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ATPS Fundamentos Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social III

Seminário: ATPS Fundamentos Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social III. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/11/2013  •  Seminário  •  1.902 Palavras (8 Páginas)  •  446 Visualizações

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ATPS Fundamentos Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social III

Atuação do Assistente Social no Mundo contemporâneo

INTRODUÇÃO:

Este trabalho tem como objetivo mostrar que o assistente social vem gradativamente ampliando seu espaço de atuação, abrangendo cada vez mais seu exercício profissional em empresas, em serviços públicos e no terceiro setor. Essa expansão do mercado de trabalho para o serviço social encontra resposta nas constantes transformações que vem sofrendo a sociedade planetária com os avanços tecnológicos, a globalização e a reestruturação produtiva, que incidem diretamente nas relações sociais, nas relações de trabalho e na economia. Tais fatores trazem consigo, a necessidade de uma profissão que atue nestas relações, as quais são inerentes ao processo de transformação, sendo o serviço social requisitado como tal.

A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL NOS DIAS DE HOJE

Desenvolvimento:

O serviço social surge da emergência da questão social do conjunto das expressões da desigualdade social, econômica como também cultural, ou seja, problemas da sociedade capitalista, da diferença entre o capital e o trabalho, advindo do século XIX.

No Brasil o Serviço Social tem seu início na primeira metade do século XX com base no assistencialismo da Igreja Católica, que promovia a ajuda aos mais necessitados e que junto ao Estado implantaram políticas de assistência, buscando diminuir os conflitos de classes

Assim, o Serviço Social busca recursos indispensáveis para o ser humano, reduzindo conflitos e adaptando o individuo ao meio e o meio ao individuo, visando o equilíbrio social.

A partir das associações formadas por moças católicas que fazem assistência ao proletariado, surge à primeira Escola de Serviço Social no Brasil, fazendo com que o Estado solicite assistentes sociais para trabalharem em instituições estatais.

O Assistente Social atua formulando e realizando propostas de enfrentamento às questões sociais, por meio de programas e políticas públicas, empresariais, de organização da sociedade civil e movimentos sociais que visam à preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.

O serviço social surge no final do século XIX, quando se consolidou o processo de industrialização conhecido como Revolução Industrial. Tal revolução facilitou a consolidação do capitalismo. Esse processo segundo Paulo Neto (2001) gerou significativos impactos na estrutura social. Portanto o serviço social surge como emergência da questão social do conjunto das expressões da desigualdade social fruto do antagonismo entre o capital e o trabalho. Durante muito tempo o serviço social esteve a serviço da burguesia.

O Serviço Social buscou se configurar como uma profissão que agisse de forma integral com o individuo social. Grandes foram às dificuldades, pois o mesmo nascera do berço da filantropia e desfazer esse vinculo levou tempo e muita luta para que a profissão se consolidasse.

Frente às transformações do mundo globalizado está inserido o assistente social para encontrar respostas sólidas as especificidades da questão social, sendo esta, segundo Neto, “O conjunto de problemas políticos, sociais, e econômicos que reclamados pela classe operária no curso da consolidação do capitalismo”.

Porém nem sempre foi assim. No passado, o Serviço Social era completamente influenciado pela doutrina social da Igreja Católica, pode-se perceber que outras correntes influenciaram o processo de profissionalização, cujas bases possuem um forte relacionamento com o monopolista absorvendo os princípios da filantropia. Ação é orientada a um fim como resposta às necessidades sociais, materiais ou espirituais essa abordagem do exercício profissional em sua dimensão de trabalho concreto, útil. A Divisão Social do Trabalho na medida em que a satisfação e as necessidades sociais se tornam mediada pelo mercado, pela produção, troca e consumo das mercadorias. Ação em prol de pessoas que necessitam de algum tipo de ajuda tende a se sentir valorizado e útil em poder amenizar o problema de alguém alheio a ele. Poder ajudar pessoas que não tiveram, talvez, a mesma sorte ou oportunidade que ele teve, pode trazer sentimentos de gratidão e satisfação, já que está doando seu tempo e seus esforços para um bem maior, ali ele pode perceber seu problema talvez não seja tão grande quanto aparentam ou que não são impossíveis de serem resolvidos.

Para muitas pessoas assistência social é sinônimo de filantropia. Filantropia é algo emotivo e pessoal, significa amor à humanidade , ao contrário do amor próprio ,quer dizer caridade. Ela é pura doação não escolhe causas, podendo essa doação ser por dinheiro ou outros bens a favor de instituições que desenvolvam atividades de grande mérito social. Em geral são pessoas, abastadas ou não, que querem por amor ao próximo, melhorar as condições daqueles que estão passando por alguma necessidade, seja ela de fundo econômico, social, etc. Muitas vezes descrentes da atuação do Estado, empresários e profissionais bem sucedidos procuram cooperar com a desejada e imprescindível transformação social, tentando até mesmo retificar atos equivocados da esfera estatal. Aqueles que geralmente assumem essas tarefas são chamados normalmente de filantropos ou filantropistas.

Na outra esfera da ajuda humanitária está o assistencialismo. O assistencialismo é a ação de pessoas, organizações governamentais e entidades sociais junto às camadas sociais mais desfavorecidas, marginalizadas e carentes, caracterizada pela ajuda momentânea, filantrópica, pontual como doações de alimentos e medicamentos, etc. Tal prática, sem nenhuma teoria, somente a ajuda, não é capaz de transformar a realidade social das comunidades mais pobres, pois atende apenas às necessidades individuais e a ajuda é feita por meio de doações. Exemplo claro disso são as ações sociais feitas em todo final de ano pelas igrejas nas comunidades carentes com as distribuições de cestas básicas e em muitos casos de roupas e materiais de higiene pessoal.

É preciso acompanhar o movimento da sociedade,

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