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ATPS TEORIA DA CONTABILIDADE

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Por:   •  5/11/2013  •  4.519 Palavras (19 Páginas)  •  395 Visualizações

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TEORIA DA CONTABILIDADE

CURSO: CIÊNCIAS CONTABEIS

DISCIPLINA: TEORIA DA CONTABILIDADE

UNIDADE DE ENSINO: PROMISSÃO/SP (23169)

PROFESSOR: MS. JULIANA LEITE KICHNER

PARTICIPANTES:

ANTONIO DONIZETE INACIO – RA 367241

RAFAEL DA SILVA PEREIRA DE SOUZA – RA 367438

THAINARA PRISCILA BARBOSA GARUTE – RA 367487

PROMISSÃO, 19 NOVEMBRO DE 2012

A ORIGEM DA CONTABILIDADE

A história da Contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam, gastavam ou deviam, sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses.

Pelo fato do homem não saber escrever ha milhares de anos atrás, ele criou uma das formas mais primitivas de inscrição, que foi a artística para registrar seus feitos, registrando em pinturas gravadas nas paredes esses fatos, podendo se concluir que nascia dai a necessidade de controle da entidade.

As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem conseguiu fazer os seus primeiros desenhos e gravações. Os registos combinavam o figurativo com o numérico, gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes.

Com a redução da caça ou mesmo a sua desistência, o homem passou a se organizar melhor em prol da agricultura e do pastoreio, se organizando economicamente, rompendo com a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade, criando-se assim a riqueza individual.

Ao morrer, o legado deixado não era dissolvido, mas passado com a herança aos filhos ou parentes. A herança recebida denominou-se patrimônio, o termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados.

Á medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, ele se preocupava em saber o quanto render e qual a forma mais simples de aumentar suas posses, sendo tais informações de difícil memorização, requerendo registros.

Foi o pensamento do futuro que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção, etc.

É importante lembrarmos que naquele tempo não havia credito, ou seja, as compras, vendas ou trocas eram á vista. Posteriormente, empregava se ramos de arvores assinalados como prova de dívida ou quitação, somente com o desenvolvimento da escrita que facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios.

Os fatos citados evidenciam uma pequena parcela do que, com o passar dos anos, o homem descobriria sozinho como registrar seus bens e negócios usando até então a desconhecida Contabilidade.

Os primeiros sinais que evidenciam a existência da Contabilidade na antiguidade

O surgimento da Contabilidade deu-se ainda nas civilizações da Antiguidade, estudos feitos nesta área, nos mostram que o homem primitivo já se preocupava em cuidar de sua riqueza. Existem registros de primeiros sinais da existência de contas e os primeiros exemplos completos de Contabilidade a aproximadamente 4000 a.C., na civilização sumério-babilônio.

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico que aparece no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registadas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.

Os primeiros registros processaram de forma rudimentar, na memoria do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.

Alguns historiadores acreditam que foram os Fenícios os responsáveis pela evolução da Contabilidade e por se tratar de um povo mercador e de a Contabilidade estar ligada a necessidade de registro do comercio. Outros acreditam que os primeiros registros patrimoniais com indícios de técnicas contábeis que se tem conhecimento, foram encontrados entre os Sumérios-Babilônios, povos habitantes da região da antiga mesopotâmia mais especificamente entre os rios Tigre e Eufrates, assim como os Acádios.

Esses povos utilizavam peças de barros (Argila), retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas, como identificação de mercadoria, com o passar dos anos essas fichas foram sendo aperfeiçoadas e contendo mais informações das mercadorias, bem como da dívida de uma pessoa para outra. A atividade de troca e venda dos comerciantes requeria o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa.

Com o surgimento da agricultura nas planícies de inundação do baixo Nilo, o povo Egípcio deu um grande passo na evolução da Contabilidade, pois com a utilização do papiro possibilitou a elaboração de registros mais sofisticados, possibilitando também seu armazenamento em folhas de livros. Os escribas representam os primeiros contadores. Eram encarregados de registrar nas folhas de papiro, os movimentos da produção agrícola, armazenamento da produção, cobrança de impostos e taxas entre outras movimentações, era o surgimento do Livro Contábil. Os escribas eram controlados pelo fisco real, o que tornava os escriturários mais sérios e zelosos no exercício de sua profissão.

Outro avanço dos Egípcios foi na analise do patrimônio e na distribuição das despesas por centro de aplicação. Por volta de 2000 a.C., os livros e documentos comerciais eram obrigatórios, mostrando ênfase no aspecto econômico. No decorrer do tempo os Egípcios que utilizavam figuras e símbolos para registrar seu patrimônio passaram a utilizar sinais gráficos, o que diminuiu

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