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Acesso A População Ao Serviço Público

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Por:   •  15/3/2014  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  400 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

4 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Esse trabalho traz como propósito de fazer uma análise sobre o difícil acesso da comunidade do bairro Ouro Verde em Itabela – Bahia, em relação ao atendimento nos PSF – Programa de Saúde da Família para se conseguir agendar exames/consultas, onde o principal propósito desse programa é de reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua. O atendimento é prestado na unidade básica de saúde ou no domicílio, pelos profissionais (médicos, enfermeiros, dentistas, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde) que compõem as equipes de Saúde da Família. Assim, esses profissionais e a população acompanhada criam vínculos de co-responsabilidade, o que facilita a identificação e o atendimento ao problema de saúde da comunidade.

Todavia, a situação encontrada hoje nesses postos, causa uma inquietude na população, esse órgão vem enfrentando questões junto à população de difícil ingresso no que toca, aos agendamentos de exames/consultas.

2 DESENVOLVIMENTO

A posse do poder sempre esteve em poucas mãos, e lançou ao longo da história uma população com necessidades de sobrevivência, organizando a pobreza, com baixos salários, mercado de trabalho informal e situações de subordinação, alienação e exploração, como bem coloca Ammann: “Grande parte da população não tem acesso dos bens mais fundamentais da vida – por desonestidade, inércia ou incompetência de seus dirigentes”.

Diante dessa colocação, é que a comunidade do bairro Ouro Verde em Itabela, que fica no extremo sul da Bahia enfrenta sérios problemas.

Este bairro está localizado a margem da BR 101 apresenta uma clientela diversificada, com faixa etária de 00 a 60 anos, oriundos da zona urbana e rural; alguns vivem apenas com renda mensal de programas de governo federal como Bolsa Família, outros são empregados das mais diversas atividades econômicas, principalmente os que lidam com a agricultura,

As características da família deste bairro são de:

• Isolamento social;

• Dificuldades socioeconômicas (desemprego, moradia precária, baixo salário, preocupações econômicas, falta de emprego da mãe, etc.);

• Pouca formação para exercer a maternidade/paternidade;

• Tensão na vida cotidiana insatisfação do casal;

• Falta de diversão e lazer na família;

• Falta de crença sólida morais e/ou religiosas;

• Falta de coesão familiar;

A importância de relatar o exposto, é que diante de todos esses problemas sociais, a comunidade ainda enfrenta uma séria dificuldade de agendar exames/consultas, no PSF – Programa de Saúde da Família do bairro, a incerteza de conseguir agendar um exame/consulta torna-se uma rotina incerta no dia-a-dia desse povo.

Embora, muitas vezes, os exames são marcados para trinta dias depois da consulta, sendo que, normalmente os exames são de extrema urgência e nem sempre as pessoas podem pagar pelo mesmo.

A comunidade conta ainda com situações de enfrentamento como: marcar uma Tomografia, por exemplo, são duas vagas por mês, e esse exame é realizado em outra cidade vizinha (Porto Seguro ou Teixeira de Freitas/BA).

Urologista tem uma vaga por município por mês; agendar uma Endoscopia, e quando consegue é para a cidade de Porto Segura que fica a 80 km da cidade de origem do paciente, levando as pessoas a deslocarem-se de sua cidade em jejum para realizar o exame que tão difícil foi para conseguir, ainda tendo que arcar com as despesas de passagem e alimentação, pois, nem sempre há ambulância disponível para fazer o transporte, normalmente o veiculo encontra-se avariado.

Outro fator que deve ser refletido é a questão do difícil acesso ao dentista, dentre os quais as consultas são marcadas até para 30 a 40 dias, o paciente permanece na expectativa por todo esse período, e ao chegar ao PSF, na data apontada, depara com diversas circunstâncias, tais como: aparelho de compressor quebrado a mais de 20 dias, sem qualquer previsão de conserto.

Outra questão afrontada pela população é a ausência do dentista no seu posto de trabalho. Diante dessa situação de enfretamento, o paciente terá uma remarcação para mais incansáveis e longos períodos de espera.

Com conseqüência disso, os desconfortos causados são inúmeros, pois o poder aquisitivo da população é baixo, e os mesmos reivindicam para a obrigação que têm que ter a administração pública, pois a mesma deve zelar, e garantir os interesses de todos que devem tem acesso a saúde.

Isso aumenta a problemática que a população enfrenta, pois são pessoas pobres e estas têm menores oportunidades de acessar bens e serviços públicos.

Desse modo, se faz necessário o acesso à participação da comunidade nas decisões, uma vez que, nem sempre acontece, para que assim, a cena dramática não venha a se repetir quando a população procurar por atendimento/agendamento, pois, o objetivo desses PSFs é de desafogar os hospitais e atender até 80% da população dos problemas de saúde da sociedade.

O atendimento dos PSFs – Programa de Saúde da Família é, portanto um serviço essencial deve ser prestado de maneira adequada, segura, eficiente e contínua; O artigo 6º da Constituição Federal de 1988 se refere de maneira bastante específica aos direitos sociais por excelência, como o direito a saúde, ao trabalho, ao lazer

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