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Adam Smith

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Por:   •  4/5/2014  •  Seminário  •  3.875 Palavras (16 Páginas)  •  253 Visualizações

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Adam Smith

Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, 5 de junho de 1723 — Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um filósofo e economista escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII.1

É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente)2 pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse".

Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores.

Ele analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da atuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.

As doutrinas de Adam Smith exerceram uma rápida e intensa influência na burguesia (comerciantes, industriais e financistas), pois queriam acabar com os direitos feudais e com o mercantilismo.

Thomas Malthus

Thomas Malthus nasceu em Rookery, na Inglaterra em 1766. Era o penúltimo dos sete filhos de Daniel e Henrietta Malthus. Seu pai, importante proprietário de terras, era culto, rico e amigo do filósofo escocês David Hume e do suíço Jean-Jacques Rousseau. Thomas Malthus pôde, assim, ter uma boa educação, além de manter contato com intelectuais influentes da época. Ele se formou em matemática na Universidade de Cambridge e tornou-se pastor anglicano em 1797, atuando na paróquia de Albury. Dois anos depois, iniciou uma longa viagem de estudos pela Europa. E em 1805 foi nomeado professor de História e de Economia Política em uma Faculdade da Companhia das Índias, em Haileybury, na Inglaterra. Foi lá que iniciou suas pesquisas sobre crescimento populacional.

Malthus foi um economista brilhante e pode-se dizer que, antes de Karl Marx e John Keynes, foram suas ideias as que exerceram um maior impacto na vida social de seu tempo.

Malthus viveu na época da Revolução Francesa, quando prosperavam ideias otimistas do aperfeiçoamento humano e alardeava-se o respeito às liberdades individuais. A Inglaterra – e o mundo em geral -- vivia a Revolução Industrial, o que provocou um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Essa população encontrava nas cidades uma situação sanitária muito melhor, o que provocou redução da taxa de mortalidade e aumento populacional constante.

A visão de Malthus sobre a vida social de seu tempo era bem pessimista: para ele, a humanidade sempre iria se defrontar com a escassez de alimentos. É nesse contexto, em 1798, que ele publica um artigo que teria um impacto tremendo no cenário mundial. Em "Um ensaio sobre o princípio da população", ele defendia a tese de que a população cresce em progressão geométrica enquanto a produção de alimentos cresce em progressão aritmética, um descompasso que provoca a fome e estimula a disputa entre os homens.

Em seu ensaio sobre a população, Malthus destacava que o crescimento das populações é limitado pelos recursos alimentares disponíveis. Seus argumentos podem ser resumidos de forma simples:

1) a humanidade tem uma tendência natural para aumentar;

2) a produção de alimentos não consegue acompanhar esse crescimento;

3) mas tende a haver um equilíbrio entre esses polos, porque o número de pessoas é restringido pelas limitações naturais, como morte, fome, doenças, ou por ações humanas, como a guerra.

Segundo o economista, essas restrições eram uma parte necessária da existência humana e recaíam normalmente sobre os membros mais fracos de uma sociedade - os mais pobres e os mais doentes.

No período imediatamente anterior à publicação do ensaio de Malthus, a Inglaterra passou por uma aguda crise alimentar, que iria se repetir alguns anos depois. As edições seguintes do ensaio, anos depois, transcorreram durante as guerras napoleônicas, período em que a Inglaterra se viu novamente às voltas com a ameaça de escassez de grãos. Malthus defendia na época um maior equilíbrio entre produção industrial e produção agrícola, e era contrário àqueles que consideravam o vigor industrial e as exportações inglesas garantia suficiente de uma oferta estável de alimentos.

Com base em sua teoria, Malthus concluiu que inevitavelmente a fome seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade.

“Pode-se seguramente declarar [...] que a população, quando não controlada, dobra a cada 25 anos, ou aumenta numa razão geométrica. [...] Mas o alimento, para suportar o aumento de um número tão grande, de nenhum modo será obtido com a mesma facilidade. [...] Pode-se com justeza declarar [...] que, considerando-se na média o presente estado da terra, os meios de subsistência, sob as condições mais favoráveis da indústria humana, possivelmente não poderiam crescer mais rapidamente do que numa média aritmética.” (Thomas Malthus)

O impacto das ideias de Malthus decorreu, em grande parte, de uma combinação de argumentos que procuravam conciliar as ideias das ciências da natureza com a moral anglicana. Assim, Malthus recorreu ao uso de fenômenos naturais, como a tendência a procriar da raça humana e a falta de capacidade de resposta da agricultura, para demonstrar que existe uma pressão natural sobre os meios de vida. Paralelamente, concluiu que argumentos morais podem atuar como “obstáculos preventivos”, ou seja, realçou o papel da conduta individual

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