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Arapesh Cap 6 Sexo E Temperamento

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Por:   •  22/11/2014  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  1.242 Visualizações

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CAP 6: O CRESCIMENTO E O NOIVADO DE UMA MENINA

Como dito no cap anterior a revindicação de um pai com o seu filho não é por tê-lo gerado, mas por tê-lo alimentado, o mesmo acontece com a mulher, não é pelo fato dela ser sua propriedade, mas pelo fato dele ter ajudado com a alimentação preservando o corpo da mulher. A poligamia em Arapesh não é um privilégio, mas um dever. O homem terá de acolher uma viúva e dos filhos dos irmãos.

Acreditam os Arapesh que os pais devem estar capacitados a controlar seus filhos a quem criam e baseados no mesmo princípio creem que o marido deve estar apto a controlar suas esposas, eles a criam e são responsáveis por elas. É sobre as meninas pequenas que são feitas as escolhas para ser futura esposa de seu filho, e por isso se tem um fascínio tão grande por essas meninas. Mas elas não são vistas como objeto sexual, isso na verdade seria admissível, o que acontece é que depois dos 9 ou 10 anos já fica quase impossível que se consiga escolher a “prometida” já que a maioria já estão escolhidas por outros.

É comum que um irmão e uma irmã se case com outros irmãos de outros clãs como forma de “troca”, mas isso não é uma regra fixa.

Casamentos entre pessoas mais próximas são mais aconselháveis.

Os arapesh não veem o casamento como algo ruim, na verdade os veem como uma oportunidade de aumentar o círculo familiar a qual seus descendentes poderão viver com uma segurança maior a qual seus país viveram.

A Margaret tentou informações sobre o incesto, ela revela que não conseguiu saber se ele é aprovado ou reprovado como em outras aldeias quais ela estudou. Mas ela conseguiu uma resposta em que um rapaz lhe contou de um caso de incesto (qual não é comum), então ela entendeu que em Arapesh o incesto não é condenado violentamente como em outras aldeias e até em nossa civilização como algo impuro etc. Mas pelo fato de que não teriam vantagem alguma em um casamento entre irmãos já que não iriam ter cunhados, pois se casando com outros ambos teriam cunhados e aumentaria a família e a renda.

Um dos principais fatos de gratidão do filho é o fato de o pai conseguir escolher uma esposa para ele quando ele era pequeno (incapaz).

Na primeira menstruação da menina, o cerimonial ocorre na maioria dos casos, na casa do marido. E existe um todo ritual, durante uma semana nem ela nem o marido comem carne, ela fica um mês sem comer carne, beber leite, água de coco etc. e aí se termina e se encerra oficialmente a infância da menina e a vida prossegue como antes com os sogros de vigilância. E após o reconhecimento expresso da comunidade fica certo que em alguns meses o casamentos estará consumado. A medida que passam os meses a vigilância vai terminando e quando ambos já estiverem maduros eles terão permissão de andar de mãos dadas e assim consumarão o casamento.

Os Arapesh não conhecem seriamente o sexo fora do casamento. O sexo é visto como algo sobrenatural que combinam o “calor” simbólico masculino e o frio (não no sentido de antipatia nem fisiológico) que é feminino. Então é um assunto perigoso que sempre se tem cuidado de falar. Até após o casamento ainda se tomam precauções.

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