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As Origens Do Serviço Social E Sua História

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Por:   •  7/9/2014  •  2.050 Palavras (9 Páginas)  •  305 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo valorizar a memória coletiva e narrar os acontecimentos passados e compreender as origens do Serviço Social na Europa, Estados Unidos e no Brasil identificando a postura ideológica da profissão durante o processo de institucionalização. Identificar quais foram a influencia da igreja católica quando começou as primeiras tentativas do Serviço Social.

O Serviço Social vem interferindo nos processos relacionados com a produção social, desenvolvendo sua ação profissional em situações sociais de restrição/violação de direitos que afetam a qualidade de vida da população em geral e, sobretudo, dos setores mais empobrecidos da sociedade.

Assim, para atingir o objetivo buscando a compreensão do capitalismo, burguesia e suas conexões com o Serviço Social a partir das sociedades antigas e medievais, sobre as quais os avanços da pesquisa histórica lançaram importantes luzes e colheram significativas evidências sobre sua organização social e econômica.

AS ORIGENS DO SERVIÇO SOCIAL E SUA HISTÓRIA

A prática do Serviço Social desde a antiguidade era associada a caridade e a ajuda e tarefa reservada às confrarias no Velho Egito, com finalidade de facilitar a marcha das caravanas no deserto, porque principalmente no Egito as pessoas eram nômades, se deslocavam muito a procura de comida e água.

Já na Grécia, se falava na melhor forma de praticar a caridade com os Filósofos Platão, Aristóteles, Sêneca e Cícero que posicionavam para a necessidade de racionalizar, ou seja, que nenhum homem poderia ser indiferente a outro homem, porque a Grécia era uma sociedade que mulheres e escravos não eram considerados cidadões.

No Império Romano que começou a constituir as normas e a lei das 12 tabuas que o povo tinha que seguir e a luta de gladiadores que é o Pão e Circo, em que o imperador dava alimentação e a diversão que era eles se gradearem uns aos outros como forma de controlar, manipular o povo para que eles se contentasse e não rebelarem.

Com a chegada do Cristianismo, a assistência não era só na caridade, mas também, na justiça social e na dimensão espiritual, e surge a Igreja Católica. Com a organização da igreja Católica essas assistências eram feitas pelos Diáconos-membros da Igreja como São Paulo, São Domingos, Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Francisco, São Bernardo e São Bento, sendo destacado o grande organizador Critã o Santo tomas de Aquino, como um dos pilares da fé, justiça social aos mais humildes.

No século IV, o poder Católico tornou-se a Religião oficial do Império Romano, onde o conceito da caridade é alterado e tem como a necessidade de controle confirmar a submissão, perpetuar a servidão. A Igreja Católica se aliou a nobreza e a burguesia se distanciando da fé, da caridade e da religiosidade, se envolvendo em lutas pelo poder em disputa por terras e propriedades.

Neste momento da história, a assistência social era executada sem métodos sistemática, não possuía caráter profissional, pois eram práticas feitas por voluntários como os diáconos, as irmãs de caridade, e era uma coisa emergencial, sem continuísmo a aqueles que eram extremamente pobres. Mas, a partir do surgimento da sociedade capitalista, o Serviço Social torna-se necessário a defesa dos interesses da burguesia, recentemente chegada ao poder.

Durante séculos, o Império Romano dominou grande parte da Europa, mas a partir do século III, passou a receber inúmeras levas migratórias de diversos povos, sobretudo os de origem Germânica, os vândalos, e assim surgiram diversos reinos independentes, como base de valores e costumes dos Romanos e dos povos Germânicos.

O Feudo era a unidade de produção do mundo Medieval e onde acontecia a maior parte das relações sociais. O Senhor Feudal era o Rei e tinha a posse legal das terras, isso lhe conferia domínio sobre todos e sobre tudo. O Clero eram os Padres, Bispos que cabia cuidar da salvação espiritual de todos. Os Nobres eram os guerreiros, que zelavam pela segurança, e os servos eram homens considerados livres, mas tinham que executar trabalhos nas terras e entregar ao Senhor Feudal parte do que produziam.

Surgiu oura classe social que eram os comerciantes, que enchiam as carroças de mercadorias e iam de aldeia a aldeia vendendo e passaram a enriquecer e eram chamados de moradores do Burgo. Assim, os centros de poder se deslocavam dos Feudos para os Burgos formando Urbanos.Surge aí o Capitalismo comercial que é a compra e venda, Bancos e banqueiros para garantir e proteger as fortunas dos próprios burgueses.

No século XVII e XVIII, a Burguesia apoiou a revolução Francesa, abrindo caminho para rápida expansão do comércio.

Com a revolução Francesa, aconteceu a quebra de Bastilha, e foi também o fim da monarquia absoluta na França. O fim do antigo regime. Significou principalmente a subida da burguesia ao poder Político e também a preparação para a consolidação do Capitalismo como um modo de produção já totalmente acabado. Propôs a assistência Social como direito e dever do Estado. Portanto a Revolução Francesa foi o marco da passagem para a idade Contemporânea.

Com a revolução Industrial que teve inicio no século XVIII, constitui uma série de avanços tecnológicos, surgem às máquinas a vapor, as fabricas, e houve uma mudança de sociedade rural para sociedade urbana.

A força de trabalho é considerado uma mercadoria que os operários vendem, os compradores dessas mercadorias (mão de obra ) serão os donos das fabricas, os capitalistas. A fim de obterem maiores lucros, os grandes industriais pagavam os mais baixos salários possíveis, tornando sua taxa de lucros cada vez mais elevada. Ali, trabalhavam crianças, idosos, mulheres grávidas e com pé cimas condições de trabalho. Com isso, os trabalhadores fizeram seus primeiro movimentos de revolta em quebrar as maquinas. Depois perceberam que os responsáveis por suas misérias não eram propriamente as máquinas e começaram daí a se organizar e exigir melhores condições de trabalho, salários melhores. E assim, surgem os problemas sociais e as lutas de classes.

O Estado sobre Pressão da burguesia adotam algumas medidas que mascaravam e proporcionavam a ilusão de liberdade com a Lei dos pobres, a outra era mandar aqueles que reivindicavam para casa de correção, os faziam entender que cada um tinha que cumprir o seu papel sem questionamentos, sem problemas que era um problema de caráter.

Tentando coibir tais manifestações, a burguesia, Igreja e Estado uniram-se para impedir as reivindicações da classe proletária,

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