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As Racionalizações e desencantamento do Mundo

Por:   •  10/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  211 Visualizações

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TRABALHO 1 – RESUMO SUCINTO

Max Weber: Racionalizações e desencantamento do Mundo (22/01/21)

ALUNO: Nathalia Bernardes

Entre os grandes pensadores da SociologiaMax Weber é considerado um dos autores mais influentes, tentando compreender as mudanças sociais que se desenvolviam por meio de estudos com base em observações empíricas, e identificando pontos centrais sobre os quais construiu conceitos-chave que serviram como base do restante de suas teorias.

Em primeiro plano, vamos dar significado a importantes conceitos que integram a aula, como:

  • Pensamento: O pensamento é a Invenção de imagens, ideias e reflexões. É a forma como o indivíduo expressa seu ponto de vista, de forma objetiva e pessoal, não focando em dizer apenas o que é a verdade, mas sim, suas intuições e inspirações. Ele é capaz de causar mudanças em como vemos as coisas, diferentemente do conhecimento.
  • Conhecimento: Orientação de como devemos ver e fazer as coisas, bagagem aprendida durante a vida.

Ou seja, diferindo-se do conhecimento, o pensamento não é algo que se possa ensinar.

Max Weber foi um grande pensador que se dedicou a vários temas em varias épocas, as quais seus trabalhos possuem enorme abrangência de assuntos e voltam-se para áreas do pensamento político, do Direito, da História e da Economia. Mesmo sendo muito abundante o seus conhecimentos sobre determinados assuntos, vamos nos concentrar na modernidade, mais precisamente nos estudos que Weber realizou relacionando a questão de “Religião X Modernidade”.

A modernidade não eliminou a religião, uma vez que ela se faz bastante presente no mundo até os dias atuais. No entanto, ela criou estruturas e gerou historicamente realidades, comportamentos, valores, referências e modos de vida que são de certa forma, contra religiosos, pois não possuem compromisso com valores morais impostos religiosamente. Exemplos dessa conduta são o capitalismo, o mercado de consumo, o Estado (que é separado da religião), ciência, que por sua vez, é algo desvinculado de crenças e ligado a uma realidade palpável. A partir disso, não é atoa que ainda, nos dias de hoje, nos deparamos com conflitos entre visões religiosas no mundo e modos de vida não religiosos, em que de um lado temos o tradicionalismo da religião e do outro temos o ceticismo moderno.

Cultura para Weber: campo de ação consciente, em que trata como se enxerga o mundo por meio dos sentidos, e é possível devido a capacidade do ser humano de dar sentido ao mundo. Esse modo de vida é diverso, e, muitas vezes conflituoso, pois os sentidos são diversificados e podem variar conforme características sociais como classe, tradições, renda, localidade, etc. É impossível compreender e harmonizar a totalidade da cultura, uma vez ela será sempre múltipla. A partir disso, os seres humanos, para Weber, sempre vão travar entre si disputas por valores e concepções de mundo, refletindo assim, a diferença de interesses dos mesmos.

Sendo assim, as religiões são uma fonte fundamental de dar sentido e significado a existência, no entanto, não cabe a ela organizar a vida racional e significativa do sujeito. Existem outras forças como a filosofia e a ciência, por exemplo.

  • Racionalizações do mundo social

Quando Weber trata da modernidade, ele fala que é um modo de vida cultural e que a característica principal é um processo muito amplo, diversificado em racionalizações. Isso significa, em termos muito sintéticos, que a modernidade apresenta na sua amplitude, cursos de ações históricas que estruturam instituições e modos de conduta que tem um poder de objetivação de universalização, no sentido de valer como regra em qualquer lugar que elas se aplicam. Exemplo: capitalismo e ciência moderna, essas duas forças tem origem histórica, mas se definem forças tão grandes de racionalização e objetivação que elas ganham o que Weber chama de autonomia, e logo, universais. A preocupação de Weber estava em tentar apreender os processos pelos quais o pensamento racional, ou a racionalidade, impactou as instituições modernas, como o Estado e os governos, e, ainda, o âmbito cultural, social e individual do sujeito moderno.

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