Ativo

Ativo é considerado o conjunto de bens e direitos de uma entidade ou aplicações de recursos de uma empresa, seu estudo na contabilidade é importante, pois sua definição e avaliação vêm de múltiplos relacionamentos contábeis envolvendo receitas e despesas, além disso seu conceito ajuda nas definições de outros termos como: receitas, despesas, passivos, perdas e ganhos.

De acordo com Hendriksen e Van Breda (2007) os ativos são reservas de benefícios futuros.

O fato de um ativo ter potencial de gerar um beneficio futuro provável, não exclui da definição de ativos. A incerteza afeta a avaliação, mas só muda a natureza do item caso seja tão grande a ponto de fazer com que o beneficio futuro esperado seja nulo ou negativo.

Os benefícios econômicos devem resultar de transações ou eventos passados como os recursos empregados deve estar sob o controle da entidade.

Para o FASB (Financial Accounting Standards Board) os ativos são definidos como benefícios econômicos futuros prováveis que são obtidos e controlados por uma entidade em consequência de transações ou eventos passados.

O IASC (Internacional Accounting Standards Committe) também tem a ideia de que beneficio futuro esta relacionado com a conceituação de ativo, pois destaca que ativo é um recurso controlado pela empresa resultante de eventos passados, no qual se espera a geração de benefícios futuros.

Para Ludícibus (2009) todo ativo representa, mediata ou imediatamente, direta ou indiretamente, uma promessa futura de caixa.

Segundo Perez e Famá (2006), para a contabilidade básica, são considerados ativos os bens e os direitos de uma entidade, expresso em moedas e a disposição da administração.

Sob uma ótica econômica e financeira, os ativos são recursos controlados pela empresa e capazes de gerar benefícios futuros (entrada de caixa e redução de saídas de caixa). Assim pode ser considerado um ativo, todo ou qualquer elemento com ou sem natureza física, que seja controlado pela empresa e que ela proporcione a possibilidade de obtenção de fluxo de caixa.

Mas quando constatado que as definições superficiais do termo “ativo” não estavam contemplando as características essenciais deste, Goulart (2002) realizou uma pesquisa, onde foram diversas as colaborações dos pesquisadores e reguladores para o conceito de ativo.

Paton já abordava a questão da materialidade ou não da contraprestação.

Meigs e Johnson definen ativos como recursos econômicos possuídos

Sprouse e Moonits também abordam o tema e ao conceitua-lo, passa a ideia de benefícios futuros esperados.

Martins deixa claro que é o valor do ativo e não o agente, embora seja difícil separa-los.

Iudícibus (2009) destaca a conceituação elaborada por uma equipe de alunos da disciplina teoria da contabilidade da USP e da PUCSP que se aproxima bastante do que se aceita atualmente com a melhor caracterização de ativo: são recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata e imediatamente, fluxos de caixa. Nesse sentido as seguintes terminologias são utilizadas por pesquisadores da Contabilidade: Beneficios futuros esperados, recursos econômicos