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Auguste Comte

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Por:   •  29/8/2014  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  446 Visualizações

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Auguste Comte

O Positivismo – Na visão de Auguste Comte

Auguste Comte (1798-1857), nascido em Montpellier, França, tornou-se discípulo de Saint-Simon, de quem sofreu enorme influência. Sua principal característica foi a devoção aos estudos e à filosofia positivista. A definição de Auguste Comte quanto à sociologia é de que ela deve ser vista como uma ciência da sociedade, denominando-a, inicialmente de “física social”.

Baseando-se na definição de que a sociologia é de que ela deve ser vista como uma ciência da sociedade, bem como apoiando-se no conselho dos pensadores iluminista do século XVIII, que afirmavam que podemos entender as leis da sociedade humana aplicando-se os instrumentos da ciência, Auguste Comte insere uma nova teoria da sociedade, denominada “postiva”.

A “teoria positiva” partia do principio de que os homens deveriam aceitar a ordem existente, não devendo contestá-la. Assim, também, ao ser humano cabe “revelar” o mundo não existindo a possibilidade de “muda-lo”. O objetivo da sociologia, portanto, é definir o que a sociedade é e não dizer o que ela deveria ser.

O positivismo está alicerçado na prática da coleta de dados sobre determinada sociedade, cuja análise será feita através da constatação e confirmação desses dados. É composto pela experimentação, pelo pragmatismo e pelo empirismo. Não basta, portanto, a apresentação de idéias vagas, sem consistência, e, principalmente, sem fundamentação.

Para Auguste Comte as leis estabelecidas pela ciência deverão ser aceitas, não podendo haver nenhum tipo de contestação quanto ao que elas afirmam ou impõem. A crença de que o fato existe é primordial.

A verdade cientifica trata dos fenômenos ou fatos dominantes ou constantes, não tendo como atingir as causas, limitando-se apenas a constatar a “ordem que reina no mundo”. A revolução do intelecto e da consciência do homem só serão possíveis se este voltar-se para o passado, portando, a ciência deve revelar uma ordem e permitir a ação do homem, no caso contrário, sua existência de nada valeria.

As leis da natureza são sólidas, verdadeiras. Trata-se do mundo inteligível, motivo pelo qual Auguste Comte diz que o homem não deveria estar preocupado com as questões futuras, nem prender-se a detalhes. Para Auguste Comte havia uma hierarquia na natureza, podendo compor-se de fenômenos simples ou complexos, sendo de natureza orgânica ou inorgânica, inerente aos seres vivos e ao homem.

Sua visão era de que o mundo poderia ser interpretado partindo-se do princípio de que havia um condicionamento que era feito pelo inferior ao superior, porém não havia como determina-lo, ou seja, os fenômenos da vida ou fenômenos sócias eram condicionados, porém não determinados pelos fenômenos químicos e físicos.

A sociologia, segundo Comte, deve exercer uma espécie de magistratura espiritual, pois todas as ciências se voltam para ela, por representar o nível mais alto de complexidade, de nobreza e de fragilidade. A humanidade é o único referencial para se obter as informações necessárias quanto aos conhecimentos e métodos existentes.

Portanto, a Sociologia é a ciência do entendimento, pois para se entender o espírito humanos será necessário

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