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O método geral do positivismo de Auguste Comte

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Por:   •  27/5/2013  •  Artigo  •  389 Palavras (2 Páginas)  •  899 Visualizações

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Como as ciências naturais influiriam na formação do pensamento positivista?

Como Augusto Comte era matemático pensou um método geral para o positivismo

O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, subordinando a imaginação à observação (ou seja: mantém-se a imaginação), mas há outras características igualmente importantes. Na obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Duas características são hoje reconhecidas por todos: a visão de conjunto, ou o holismo ("orgânico"), e o relativo (embora haja uma curiosa e extremamente difundida versão que afirma que o Positivismo nega tanto a visão de conjunto quanto o relativismo). Mas, além disso, o "simpático" implica afirmar que as concepções e ações humanas são modificadas pelos afetos das pessoas (individuais e coletivos); mais do que isso, em diversas obras Augusto Comte indicou como a subjetividade é um traço característico e fundamental do ser humano, que deve ser respeitado e desenvolvido.

Por isso que pode se dizer que essa forma de pensamento influenciou na metodologia de analise do positivismo.

A idéia-chave do Positivismo comtiano é a Lei dos Três Estados, de acordo com a qual o homem passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias:

Teológico: o ser humano explica a realidade apelando para entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos" e "para onde vamos"; além disso, busca-se o absoluto;

Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o éter", "o povo" etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos" e "para onde vamos" e procurando o absoluto;

Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", com as leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de coexistência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas o relativo.

Como eram vistas as sociedades nao-europeias com os quais os europeus entraram em contato?

As sociedades não-européias eram vistas como inferiores pelos europeus, devido ao seu etnocentrismo. Consideravam o mundo a partir dos valores europeus, assim toda cultura, raça e religião diferentes daquela existente na Europa era tida como inferior. Utilizavam adjetivos como “selvagens", " povos bestializados", ao se referirem aos povos dos outros continentes.

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