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COMO A SOCIEDADE REAGE A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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Por:   •  14/5/2014  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  448 Visualizações

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COMO A SOCIEDADE REAGE A QUESTÃO DA VIOLENCIA CONTRA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

TOLEDO-PR

2013

COMO A SOCIEDADE REAGE A QUESTÃO DA VIOLENCIA CONTRA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Trabalho de Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Economia do Brasil, FHTM do Serviço Social I. Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Economia do Brasil, FHTM do Serviço Social I.

Orientadora: Professora Rosane Malvezzi.

TOLEDO

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 A VIOLÊNCIA E A EXCLUSÃO SOCIAL CONTRA A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA 4

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Refletir sobre a questão dos direitos das pessoas com deficiência significa hoje discutir cidadania e democracia, igualdade social e respeito às diferenças. Pensar a mesma questão no contexto brasileiro nos obriga a uma série de análises que envolvem justiça social e direitos humanos e nos levam a considerar as muitas e incontáveis imposições econômicas e sociais que fazem dessa população um radical exemplo de exclusão social em nosso país.

Na realidade, a cidadania usurpada das pessoas com deficiência se inscreve entre os nossos mais graves problemas sociais, mas não faz parte da consciência social brasileira.

Objetivo deste trabalho é mostrar que vivemos em um país que já passou por grandes avanços, sendo eles, tecnológicos, culturais, de globalização entre tantos outros, mas ainda os portadores de deficiências sofrem por não terem acesso a coisas simples, que fariam total diferença em suas vidas, como é o caso, das rampas para deficientes, elevadores em ônibus, preconceito social, discriminação na hora de procurar seu emprego. Até quando isso vai continuar assim?

2 A VIOLÊNCIA E A EXCLUSÃO SOCIAL CONTRA A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA

A concepção sobre deficiência é resultante de acontecimentos históricos, políticos, sociais e econômicos que predominaram em cada período da humanidade, e foram determinantes para identificar os lugares por onde transitaram e ainda transitam as pessoas com deficiência na sociedade.

O significado da palavra deficiência é relativa a toda alteração do corpo ou aparência física, de um órgão ou de uma função, qualquer que seja sua causa, em princípio significam perturbações a nível de órgão. Este conceito é segundo a visão de (AMARAL, 1995).

A deficiência refere-se a defeitos, perdas ou alterações, temporárias ou permanentes, que tanto podem ser de um órgão, como tecido ou outra estrutura do corpo, inclusive pode ser referente à função mental. Gerando por sua a condição de incapacidade de um individuo (AMARAL, 1995).

A incapacidade é uma condição que reflete as consequências das deficiências em termos de desempenho e atividade funcional do indivíduo, estas podem representam perturbações ao nível da própria pessoa, sendo considerado um excesso ou insuficiência no comportamento e no desempenho de uma atividade.

Conforme Pessoti (1984), e tantos outros pesquisadores evidenciam episódios excludentes que marcaram a vida das pessoas com deficiência, a partir da antiguidade aos dias atuais, em que as políticas públicas ainda se mostram insuficientes para garantir o acesso das famílias e de seus filhos com deficiência aos direitos sociais destinados a todos na sociedade.

Na antiguidade, as pessoas com deficiência eram abandonadas ou exterminadas, por não corresponderem aos ideais de homem para aquela sociedade, cujos referenciais de perfeição e beleza eram determinantes.

Segundo Cardoso (2004), em Esparta, crianças com deficiências eram consideradas sub-humanas, o que legitimava as políticas de extrema exclusão a que eram submetidas. Além de suas vidas ameaçadas, eram significativas as resistências quanto à aceitação das pessoas com deficiência na sociedade. Na Idade Média, sob a influência da Igreja, predominava a crença de que a deficiência era um fenômeno metafísico e espiritual e, assim, a deficiência era, ao mesmo tempo, uma questão divina ou demoníaca. Essa concepção, de certa forma, influenciava a forma de tratamento dispensado às pessoas com deficiência, o que lhes colocavam, segundo Cardoso (2004, p. 16), numa “mesma categoria, a dos excluídos”.

Vivemos em um país de tantas qualidades e conceitos positivos, onde há uma vasta diversidade de raça, cor, gênero, cultura, flora, fauna, e tantos outros que aqui poderiam ser mencionados, mas ainda somos um país que por “de baixo dos panos”, sofre muita discriminação e preconceitos, uma das que tem um sobre salto muito negativo, é o preconceito, a discriminação e a violência contra a pessoa portadora de deficiência.

Segundo GUGEL:

No Brasil não se produziu até o momento dados e estatísticas específicos em relação à violência praticada contra a pessoa com deficiência. Sabe-se, no entanto, que a prática sempre está associada a fatores sociais, culturais e econômicos da coletividade que vê a deficiência como algo negativo. Notícias coletadas nas promotorias de defesa de pessoas com deficiência revelam que a pessoa com deficiência intelectual está mais vulnerável à violência, se criança ou idosa.

Considera-se que a violência que mais se está exposta é contra a pessoa idosa, pelo fato de estar atrelada ao estigma da deficiência e à falta de compreensão de que as incapacidades e as desvantagens ocasionadas pela deficiência são geradas no próprio meio.

A revelação

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