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CONTROLADORIA EMPRESARIAL: GESTÃO FINANCEIRA EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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Por:   •  12/11/2014  •  5.959 Palavras (24 Páginas)  •  594 Visualizações

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CONTROLADORIA EMPRESARIAL: GESTÃO FINANCEIRA EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Daniel de Amorim Gonçalves

Marcelo Losilla

Jose Morais Monteiro

RESUMO

O atual trabalho teve por finalidade identificar a importância do controle do gestor ou empreendedor no universo das micros e pequenas empresas, assim como a utilização de instrumentos, ferramentas e ações que venha aperfeiçoar seu processo gerencial e organizacional dentro das mesmas. Apresentam-se conceitos e dados de informações retiradas de referências bibliográficas e sites especializados sobre gestão de controladoria, com bases teóricas fortes, onde se pode constatar e analisar as estrutura organizacional mais solidas em comparativo com as demais do mesmo mercado, acrescentando ao leitor maiores percepções sobre o tema abordado.

Palavra Chave: Planejamento, controle, micro e pequenas empresas

1 INTRODUÇAO

Conforme divulgado em pesquisa realizada pelo SEBRAE (2007), as micros e pequenas empresas (MPEs) brasileiras representam uma parcela importante na recente historia de recuperação e estabilidade da nossa economia, em média disponibilizam 52% dos empregos e atingem 20% do PIB do País.em contrapartida, de acordo com a pesquisa supracitada, dados mostram que no Brasil a maioria das microempresas encerra suas atividades com pouco mais de um ano de exercício social. No entanto, algumas conseguem prolongar seu ciclo de vida, desempenhando o seu papel no contexto econômico e social, de sua comunidade, como geradoras de empregos e produtos que representam a riqueza da comunidade e de uma nação.

Assim, a gestão financeira de uma micro e pequena empresa fundamentam-se em assegurar a sua liquidez, identificando e revelando as maiores dificuldades encontradas por empresários de MPE em mantê-las no mercado. Na gestão de uma micro e pequena empresa torna-se que o empresário perceba a importância de se implantar os controles financeiros básicos (contas a pagar, receber, controle de estoques, controle de receitas, despesas) e que em cima destes preceitos de implantação e acompanhamento diário de controles, as decisões passaram a ser mais racionais, objetivando a maximização de resultados.

Resultados obtidos por esses tipos de empreendimentos foram descritos no anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa, uma publicação fruto da parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico DIEESE, já em sua terceira edição (2009), que preenche o importante espaço na constituição e organização de dados específicos do segmento. No Brasil, as micros e pequenas empresas geram muitos empregos, mas que não se refletem em produtividade. Precisa-se reverter isso, aumentando a participação dos pequenos negócios no (PIB), investirem inovação, tecnologia, cadeias produtivas, encadeamento da produção, clusters, certificações e cooperativismo pode ser o melhor caminho para reverter o quadro um desafio a ser alcançado.

Na era das mudanças tecnológicas e dos processos de trabalho dinâmicos que ocorrem nas grandes empresas, os micros e pequenos empreendimentos assumem papel relevante na criação de postos de trabalho no país. Além disso, por se concentrarem nos setores do comércio e serviços, tendem a apresentar indicadores positivos imediatos com mudanças progressivas no padrão de distribuição de renda do país.

1 REVISÃO DA LITERATURA

Para fazer abordagens sobre organizações definidas como micro e pequenas empresas, foi realizada neste trabalho a pesquisa sobre a caracterização e os fatores de mortalidade das Micro e Pequenas empresas o tornam importante entender o conceito básico de empresa, na sua magnitude.

O Artigo 6º da Lei n.º 4.137, de 10/09/1962 define empresa como "... toda organização de natureza civil ou mercantil destinada à exploração por pessoa física ou jurídica de qualquer atividade com fins lucrativos".

Diversos autores têm suas próprias definições e buscam abordar as distinções que se efetivam por classificações ou mesmo para determinar as dimensões que cercam o tema. O conceito de empresa, surgido na área econômica, é de difícil aprovação do ponto de vista jurídico, uma vez que a condição da lucratividade interpretada se restringe à financeira, desconsiderando-se os lucros sociais, que, por exemplo, as ONGs conquistam no exercício das suas atividades.

O levantamento de dados secundários foi feito por meio de material publicado por Instituições como SEBRAE, IBGE, dentre outras relacionadas, através da análise de relatórios, estudos e dados estatísticos divulgados pelos mesmos além do confronto destas fontes com os conceitos encontrados na pesquisa bibliográfica.

A intenção é proporcionar uma visão geral sobre o referido tema de pesquisa, apresentando um breve estudo das dificuldades e principais problemas enfrentados pelas micro e pequenas empresas, e como influenciam na descontinuidade do negócio e as suas consequências.

2 GESTÕES FINANCEIRAS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

As pequenas empresas são definidas como aquelas que, mesmo não ocupando uma posição de domínio ou monopólio no mercado e na maior parte são dirigidas por seus próprios donos, que assumem o risco do negócio de acordo com Gonçalves e Koprowski (1995).

Na prática, existem duas definições mais utilizadas, a primeira está ligada ao número de empregados, em que a entidade limita as micro às que empregam até 09 pessoas no caso do comércio e serviços, ou até 19, no caso dos setores industrial ou de construção.

As pequenas são definidas como as que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, quando se à indústria e empresas de construção - utilizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, e a segunda toma como parâmetro a receita bruta anual, na qual a microempresa se define com o faturamento limite de R$ 360 mil por ano, e na empresa de pequeno porte de R$ 3,6 milhões por ano, critério este adotado pela Receita Federal e Bancos (SEBRAE, 2003).

As micro e pequenas empresas (MPEs) têm sido cada vez mais alvo de políticas econômicas específicas para facilitar sua sobrevivência, devido a sua grande importância para a economia brasileira.

Sob a ótica tributária, o Super Simples

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