TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Centralização e Descentralização Estatal no Brasil

Por:   •  9/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  96 Visualizações

Página 1 de 3

Portugal teve grandes dificuldades de manter a colônia brasileira, a autonomia da metrópole foi ameaçada com as invasões espanholas e holandesas. A expulsão dos invasores só foi concluída com ajuda da Inglaterra.

Durante a colônia, o poder da metrópole foi fraco, mostrou sua inaptidão em manter um governo centralizado, recorrendo ao auxílio privado na tentativa de proteção, desenvolvimento e expansão colonial, descentralizando, assim, a administração e a política.

Tal poder privado mostrou-se oligárquico, sendo fundado, principalmente, nas grandes propriedades de terra e de escravos como propriedade.

Outro problema encontrado foi a falta de comunicação entre as capitanias, que segundo o botânico Saint-Hilaire “Cada capitania tinha seu pequeno tesouro; elas mal se comunicavam entre si, muitas vezes ignoravam mesmo a existência umas das outras. Não havia no Brasil centro comum - era um círculo imenso cujos raios convergiam muito longe da circunferência."

Findada a invasão de Napoleão na Europa, começou o movimento constitucionalista na metrópole, que colocou o principal problema o futuro do reino. Mas a ideia difundida era que nem Portugal, nem o Brasil tinham condições de se manter.

Com medo das guerras que aconteciam nos países vizinhos, a ideia da monarquia como unificação do país foi vista como melhor solução. O único problema era como esse governo se daria, mas a solução tida como mais benéfica seria criação de uma constituição.

A maior dificuldade vista pela elite era como juntar as províncias num país onde não existia a cultura de um governo central e união política e econômica entre as regiões.

Durante o período da regência houveram vários problemas, por isso existia um clamor, quase que geral, para que o imperador assumisse. Acreditavam que só assim haveria unidade e ordem.

Um acordo foi feito entre as elites e a monarquia, a unidade e ordem passaram a ser garantidos pelo governo. A centralização foi política, com a criação do Poder Moderador e administrativa, onde toda justiça foi depositada na mão do ministro da justiça. Ambos tinham o poder de demitir seus subordinados e cabia ao ministro comandar a Guarda Nacional, principal órgão de manutenção da ordem pública.

Cabia ao governo central a maior porcentagem de funcionários e maior porcentagem de arrecadação, o que demonstram a centralização do poder.

A centralização do governo começa a ser vista como despotismo, tiveram ataques ao Poder Moderador, onde o poder pessoal de escolha do imperador estava acima do poder de escolha da Câmara.

Tiveram ataques também a centralização administrativa, a crítica era ao fato das decisões a respeito das províncias, eram tomadas pelo poder central. Começaram a dizer que o federalismo era liberdade o centralismo uma forma de despotismo.

O debate sobre a centralização passa a ser muito grande, pois questionam a falta de liberdade das provinciais, principalmente com o crescimento econômico e o desenvolvimento de certas regiões. A diversidade de interesses exigia a tão sonhada liberdade. A federação se torna a melhor solução, pois iria oferecer a liberdade, mantendo a unidade.

Na República das Oligarquias, o poder era basicamente dado aqueles que eram grande proprietários de terra, os coronéis.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4 Kb)   pdf (42.6 Kb)   docx (12 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com