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Ciencias Sociais

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Por:   •  3/11/2013  •  1.930 Palavras (8 Páginas)  •  204 Visualizações

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Índice

Títulos Páginas

Sociologia no cotidiano ---------------------------------------------------------- 03

A classe operária vai ao paraíso ------------------------------------------- 04, 05

Ilha das Flores -------------------------------------------------------------------- 06

Bumbando ------------------------------------------------------------------------- 06

Pajerama --------------------------------------------------------------------------- 07

Referências ------------------------------------------------------------------------ 08

Sociologia no Cotidiano

Conforme Dias (2011), um primeiro problema que nos aparece ao definir cultura é a existência do uso popular da expressão para significar alguém com mais conteúdo de conhecimentos. O individuo só é humano por possuir cultura, em contrapartida só encontramos a cultura junto aos seres humanos.

Com isso todos os seres humanos possuem cultura, e não podemos graduá-la como melhor ou pior. Ao emitirmos um juízo de valor sobre determinada cultura estamos apresentando o ponto de vista de nossa própria cultura do que é certo ou errado, feio ou bonito, melhor ou pior. Pois é através da cultura que o homem adquire os conhecimentos necessários á sua sobrevivência física e social. Todas as sociedades rurais ou urbanas, simples ou complexas possuem cultura, cada cultura e cada sociedade têm a sua integridade própria, o seu próprio sistema de valores e seus costumes. (Dias, 2011).

Para Dias (2011), em sentido científico não podemos distinguir cultura mais avançada, atrasada, melhor ou pior. Não faz nenhum sentido dizermos, por exemplo, que a cultura do homem branco é superior a do índio. São apenas diferentes, desenvolveu-se cada uma o seu modo, uma não é melhor, nem pior em relação á outra, e nem superior ou inferior.

Portanto a cultura de uma determinada sociedade pode diferir profundamente de outra a que é sagrado para uma pode ser repugnante ou repulso para outra, como mostra bem o exemplo abaixo, que apresenta costumes de uma cultura indiana e que para os membros da cultura ocidental parecerão horrível e sem nenhum significado. (Dias, 2011).

Com base na leitura da obra indicada “A construção social da realidade” que trata do conhecimento que rege a conduta da vida cotidiana; para esclarecer esse conhecimento, o método usado é a análise fenomenológica. Essa realidade social da vida cotidiana é dividida entre um indivíduo e outro, num sistema de relação face a face Essa situação é a única que consegue reproduzir os sintomas e as situações que ocorrem no momento da interação entre os indivíduos. Como o outro é plenamente real, não se podem esconder as interpretações, os gestos e as “caretas”, principalmente no momento da conversa. Para essa interação é preciso de um sistema de sinais, na vida cotidiana o sistema de sinal mais importante é a linguagem, e sua compreensão é essencial para entender a realidade. A linguagem simbólica é capaz de transcender a realidade, por isso é um de seus componentes essenciais. O universo simbólico é um nível de legitimação, esses processos simbólicos mostram realidades diferentes das que compõe a experiência da vida cotidiana, eles são produtos sociais e tem uma história.

Tudo que é feito pelo homem está sujeito a tornar-se hábito, este fornece a direção e a especialização da atividade humana. Esse processo de formação do hábito precede a institucionalização; esta ocorre sempre que existe uma tipificação recíproca de ações habituais entre tipos de atores (uma tipificação é uma instituição). A instituição, sendo um fato social, é coercitiva, coletiva e exterior ao homem. Então quando se desvia da ordem da instituição, afasta-se da realidade.

A classe operária vai ao paraíso

As relações que os seres humanos estabelecem entre si e com a natureza, de caráter econômico, político, cultural, produzem modo de ser e de viver e definem a cada momento, o que será considerado imprescindível ao bem viver. Um conjunto de bens e serviços produzidos por toda a sociedade, que poderão ser usufruídas, materializados nos objetos de consumo, nos produtos, bens matérias ou simbólicos, e nos serviços encontra-se o trabalho humano realizado sob determinadas relações e condições. (Dias, 2011).

Conforme visto no filme indicado “A Classe Operária Vai ao Paraíso”, que mostra a história de um operário que é consumido pelo capitalismo e tem no seu trabalho toda a sua vida. Ele é um operário modelo, ultrapassando todas as cotas estipuladas pela empresa e assim não sendo muito bem visto pelos companheiros de trabalho.

Porém um acidente de trabalho acontece e o operário acaba perdendo um dedo, e a partir disso ele começa a encarar o trabalho de forma diferente, vendo nele próprio um escravo dessa exploração e começa a confrontar seus superiores. Com isso o operário toma o lado do movimento dos estudantes e contestam as cotas (metas) de produção que gera tanta competitividade, e hostilidade entre os trabalhadores da fabrica.

E após uma greve ele é demitido, o que leva a sua mulher a abandoná-lo. Pois ela discordava da visão comunista dos estudantes e mostrava sua preferência pelo capitalismo ao falar que um dia teria um casaco de visons.

O operário então se revolta e percebe o quão controlado era pelo trabalho e pelo consumo, na maior parte de objetos sem valor real, os sindicalistas então lhe dão a noticia que um acordo foi feito e que ele foi readmitido e o operário volta a se integrar na fabrica. (Petri, 1971)

Com isso (Dias, 2011) dizia que as relações existentes entre os homens sem sociedade podem ser analisadas a partir das relações de trabalho e consumo, mas ficam muitas vezes obscurecidas pela frequente afirmação de que todos são igualmente livres tanto para trabalhar e escolher um tipo de trabalho como para consumir. Porém consumir, não é um ato neutro, significa participar de um cenário de disputas por aquilo que a sociedade produz, e pelos modos de usá-lo. Tornando-se um momento em que os conflitos, originados pela desigual participação na estrutura produtiva, ganham continuidade por meio da distribuição e apropriação de bens e serviços.

Contudo

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