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TEMÁTICA DAS CIENCIAS SOCIAIS

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Por:   •  17/3/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.378 Palavras (10 Páginas)  •  603 Visualizações

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TITULO: TEMÁTICA DAS CIENCIAS SOCIAIS

TUTORA À DISTÂNCIA: PROF. Ma. CLÁUDIA REGINA BENEDETTI

TUTOR PRESENCIAL: PROF. JOAQUIM JUNIOR

MACAÉ, 24 DE NOVEMBRO DE 2012.

INTRODUÇÃO

O estudo das representações sociais investiga como se formam e como funcionam os sistemas de referência que utilizamos para classificar pessoas e grupos e para interpretar os acontecimentos da realidade cotidiana. Por suas relações com a linguagem, com a ideologia, com o imaginário social e, principalmente, por seu papel na orientação de condutas e das práticas sociais, as representações sociais constituem elementos essenciais à análise dos mecanismos que interferem na eficácia do processo educativo. Há muitas formas de conceber e de abordar as representações sociais, relacionando-as ou não ao imaginário social. Elas são associadas ao imaginário quando a ênfase recai sobre o caráter simbólico da atividade representativa de sujeitos que partilham uma mesma condição ou experiência social, e é esta a perspectiva adotada pela autora no artigo, buscando seus fundamentos na Psicologia Social.

O principal objetivo dessa Ciência é permitir a compreensão, de que tudo o que acontece no mundo interfere na vida particular dos seres. Nem todos os Homens reconhecem isso e ainda muitos confundem seus dilemas pessoais com os sociais. Para explicar os de ordem pessoal, existe a Psicologia, a Psiquiatria, etc; Já os sociais são estudados pela: Sociologia, Ciência Política, Economia, Antropologia, História, etc.

Os diversos ramos, citados no parágrafo anterior, são estruturados por uma variedade imensa de pensamentos e tendências que se originam de vários autores clássicos. Portanto todo trabalho cientifico, nessa área, tem e deve sempre ter como base, a produção dos Homens nos seus diversos aspectos de vida.

Talvez a grande proporção dos problemas existentes no Mundo Moderno, tenha relação com a não conscientização, de que todos os seres humanos, entendam que suas vidas estão diretamente ligadas aos acontecimentos cotidianos da sociedade. Mas existem aqueles que possuem tal consciência, e esses são dominantes do verdadeiro significado das Ciências Sociais.

Cultura, Sociedade e Individuo.

Cultura é uma preocupação contemporânea, bem viva nos tempos atuais. É uma preocupação em entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos a sua relação presentes e suas perspectivas de futuro. – É a maneira de agir, pensar, se comportar e costumes rotineiros de um indivíduo ou grupo de indivíduos dentro da sociedade.

Sociedade – É o local onde o ser humano habita e adquire à sua personalidade própria, tais como a maneira de agir, pensar e se comportar.

Indivíduo – É a pessoa que habita uma determinada sociedade, que através do convívio em grupo, adquire a cultura da mesma.

Uma das características de muitas sociedades contemporâneas, inclusive a nossa, é a grande diversificação interna. A diferenciação básica decorre do fato de que a população se posiciona de nados diferentes no processo de produção. Basicamente há setores que são prioritários das fábricas, fazendas, bancos, empresas no geral e há aqueles que consultem os trabalhadores dessas organizações.

Quando se fala sobre classe social é freqüentemente a respeito dessa diferenciação que li esta fazendo referências. Essas classes sociais têm forma de viver diferente, enfrentam problemas diferentes na sua vida social.

A abordagem de Peter Berger e Thomas Lukmann apreende a sociedade como uma realidade ao mesmo tempo objetiva e subjetiva. A sociedade é uma produção humana e o homem é uma produção social. A sociedade é entendida como um processo dialético de exteriorização, objetivação e interiorização. Os autores explicam a sociedade como realidade subjetiva, considerando que a socialização é o processo pelo qual ocorre a interiorização da realidade.

A socialização é explorada num duplo viés, a dizer a socialização primária e a socialização secundária. Berger e Lukmann (1999, p. 175) dizem que “A socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância, e em virtude da qual torna-se membro da sociedade”. Através da socialização primária o indivíduo toma posse de um “eu” e de um “mundo” objetivo, ou seja, é integrado a uma dada realidade. O indivíduo adquire conhecimento do papel dos outros e neste processo entende o seu papel, em suma, apreende sua personalidade através de uma atitude reflexa. A consolidação dos papéis sociais é entendida como tipificações de condutas socialmente objetivadas. A socialização primária envolve o sentimento de emoção, a secundária não. A socialização primária é definitiva. A linguagem é um dos principais mecanismos de socialização primária.

Para Berger e Lukmann (1999, p. 175) “A socialização secundária é qualquer processo subseqüente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo de sua sociedade”. A socialização secundária é a interiorização de “submundos” institucionais e baseados em instituições. Estes submundos são geralmente realidades parciais, em contraste com o mundo básico adquirido na socialização primária. A socialização secundária não sobrepõe à identidade criada na socialização primária. A socialização secundária admite re-elaboração, pode ser reconstruída. A mudança social ocorre na relação entre a socialização primária e secundária. A socialização primária orienta-se para a formação da identidade social, ela é essencialmente reprodutora do mundo social. É o processo de incorporação da realidade tal qual ela é, ou seja, intenta a integração dos indivíduos nas relações sociais de produção e reprodução existentes. A socialização secundária produz as identidades. Nela ocorre a invenção de novos jogos, de novas regras e de novos modelos relacionais. A partir de um processo de diferenciação da realidade social que ocorre na socialização secundária se instalam novas formas de socialização primária.

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

A pretensão do autor na obra “A Construção social da realidade” é mostrar que a realidade do senso comum pode

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