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Ciencias Sociais

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Por:   •  26/3/2014  •  2.934 Palavras (12 Páginas)  •  269 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No seu Tratado de Sociologia do Conhecimento intitulado “A Construção Social da Realidade”, Peter Berger e Thomas Luckmann desenvolvem uma análise dos “processos de legitimação pelos universos simbólicos” que toma por base a intersubjetividade e a biografia individual. Abordam o problema da transmissão a uma nova geração das “objetivações da ordem institucional”, assim tornada histórica. Quer dizer, a legitimação é uma questão de tradição teórica, incluindo as explicações e justificações.

O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento de minha situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairro elegante. Este conhecimento está claro, é partilhado tanto por aqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se acham em situação mais privilegiada. A participação no acervo social do conhecimento permite assim a “localização” deles de maneira apropriada. Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre. Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckmann, 2006, Pags. 62 e 63)

Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.

O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo.

Por exemplo, O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.

Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificador.

O processo tipificador é o mediador entre ideias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as ideias de como as coisas são concretamente falando.

Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e o homem é um produto social.

Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser.

Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum. A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.

SOCIEDADE E REALIDADE

O organismo humano ainda está se desenvolvendo e já começa a ter contato com o ambiente. Mesmo na barriga da mãe o sujeito já vai tendo contato com um ambiente na qual entrará.Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar. O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles.Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo. Um exemplo da plasticidade do homem é o concernente a sexualidade. O período em que o organismo do homem se desenvolve é também o período durante o qual humano se desenvolve, esses são aspectos sociais que determinam o humano dono do eu. Por exemplo, o que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade(adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição. a sociedade é um produto humano, a realidade é uma realidade objetiva e homem é um produto social. Ao mesmo tempo o mundo institucional exige legitimação, isto é, modos pelos quais pode ser explicado que o homem é um produto social. Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos a opção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assinou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser.

Obviamente a socialização primaria é mais importante para individuo, pois ela é a base da socialização secundaria que se concentra na primaria. Cada individuo nasce em uma estrutura social e dentro dela se encontra outros significados que são impostos. As crianças das classes baixas, por exemplo, absorvem uma perspectiva de classes social baixas respeito do mundo social.Socialização é mais que aprendizagem cognitiva, mas há situações de emoção. A interiorização só se realiza na medida da identificação, a criança assume os papeis e atitude se interiorizamos como seus. A socialização primaria cria na cabeça da criança uma abstração progressiva dos papeis e atitudes dos outros, especificamente os papeis e atitudes em geral. Na socialização primaria é onde se constrói o primeiro mundo do indivíduo. A socialização primaria implica nas sequencias de aprendizagem definidas ao nível social. A interiorização secundaria é a interiorização de submundos institucionais ou baseados em instituições. O caráter dessa socialização depende do estatuto do corpo de conhecimentos em questão de nível simbólico. Na socialização secundaria as limitações biológicas são menos importantes nas sequencias de aprendizagem, enquanto a socialização primaria de identificação a secundaria dispersa.

INTERIORIZAÇÃO

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