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Colonialismo de forma simples

Por:   •  3/9/2017  •  Abstract  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  325 Visualizações

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Quando falamos em colonialismo lembramos de imediato, provavelmente, do

"descobrimento" do Brasil por volta de 1500. Essa prática se caracteriza pela

imposição de uma cultura sobre outra através do poder militar, da linguagem e/ou

das artes. Como veremos em diante, o colonialismo já era comum séculos antes da

chegada dos portugueses ao nosso país. A diferença é que se dava nome a essa

prática de acordo com os propósitos e ideias vigentes no período.

O período helenístico (IV – II a.C.) pode ser caracterizado como um tipo de

colonialismo, pois é nesse momento em que a cultura e o pensamento gregos se

desenvolvem para além da Grécia, e esta, com seu poder bélico, domina parte do

território Ocidental. Os motivos apontados por muitos historiadores para tal

acontecimento é o crescimento da população, a falta de espaço e a escassez de

comida devido às colheitas ruins, o que acabou gerando muita fome e falta de

oportunidade.

Com sua imposição sobre os outros territórios, a Grécia possuía um grande

destaque no cenário mundial, sendo o domínio de sua cultura e do idioma grego

comparados, por muitos, como a influência da cultura estadunidense e da língua

inglesa sobre vários países na atualidade.

É com o colonialismo europeu que temos uma ideia maior e mais bruta dessa

prática. Os motivos que levaram a esse colonialismo foram vários, sendo o principal

deles a expansão marítima europeia, onde se tem Portugal como pioneiro. Essa

expansão tinha por algumas finalidades a busca por terras e a ampliação do

comércio de especiarias, que era bastante lucrativo naquela época.

Em 1492, quando Cristóvão Colombo "descobre" a América e, alguns anos depois,

Pedro Álvares Cabral, o Brasil, há um choque cultural com as tribos indígenas que

aqui viviam, abrindo uma oportunidade de os europeus imporem sua cultura sobre

aquela que eles consideravam inferior (uma clara visão etnocêntrica). Tal imposição

dizimou inúmeras tribos, as quais não possuíam um poder bélico tão grande quanto

o dos europeus.

Com os territórios americanos sob controle, os europeus trataram de explorar e

desenvolver os recursos naturais que aqui tinham, como o ouro, pau-brasil, açúcar,

pecuária, etc. Para essa exploração era usada a mão de obra escrava. Estes

escravos eram trazidos da África onde eram trocados como simples objetos. Eles

chegavam através de navios negreiros, que tinham condições precárias e as longas

viagens faziam com que muitos já chegassem mortos.

Ainda na fase colonial, temos a imposição da religião europeia sobre os índios

através das missões jesuíticas, que tinha finalidade de torná-los civilizados e

evangelizados de acordo com a doutrina cristã que dominava o continente europeu.

Essas missões eram organizadas e administradas por padres jesuítas, que

ensinavam o cristianismo europeu através de representações, como teatro, dança,

etc.

Dessa forma, não só a cultura indígena foi sendo substituída pela europeia, como

também a dos escravos trazidos da África. Estes, para não se afastar totalmente de

suas crenças, relacionavam suas figuras religiosas com as figuras do catolicismo. A

esta prática damos o nome de sincretismo religioso.

Com a escravidão negra chegando ao fim no século XIX, temos o início, ainda neste

século, de uma fase que pode ser considerada um tipo de colonialismo por suas

práticas

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