Como é Possível Contribuir Por Meio De Assessoria,consultoria Ou Supervisão Profissional, Para A Organização Politica Dos Individuos

Relatório Final de Estagio Supervisionado III

Dando continuidade ao meu estágio agora em uma fase mais avançada onde a “papinha” já não me desce mais, procuro algo mais solido e minha supervisora de estágio captou esta minha ansiedade e me atribuiu mais atividades, sendo elas acompanhar as visitas, elaborar relatórios, atender as educandas, acompanhar as audiências no fórum, obvio com a supervisão da mesma, agora já estou em um patamar de maior impacto dentro da casa, já consigo entender a dinâmica do local bem como os trejeitos das educandas para conseguir certos benéficos, o que já não me deixo mais ser comovida. Todas são meninas que foram retiradas do convívio familiar por não serem mais controladas pelos seus pais, e já estavam em situação de rua, usuárias de drogas.

Com leitura de livros específicos consigo exercer melhor minhas atividades embasadas na legalidade e nas leis referentes a abrigo deste tipo, as educandas em questão são todas assistidas nos campos de saúde, educação assim como também nas necessidades de cada uma, algumas tem visita de seus familiares autorizado pela Juíza da Vara da Infância sendo algumas assistidas, outras não podem ter o mesmo contato devido ter sido agredida ou abusada por algum parente próximo. Teve um caso de uma adolescente que foi abrigada por te subtraído um objeto de um traficante que a jurou de morte sendo abrigada, mesmo assim esta adolescente evadiu da casa retornando ao convívio familiar por conta própria, ao fazer contato com a genitora a mesma negou a presença da menor em sua residência, mas passado alguns dias a própria genitor apresentou a menor na Vara da Infância pois a mesma voltou a cometer um delito que colocou a mesma em uma situação delicada frente ao traficante que domina o núcleo onde a família mora, todos os outros irmãos desta menor também encontram-se abrigadas em outras casas desta instituição.

Cada caso requer um atendimento diferente, na maioria das vezes são conduzidas a acompanhamento psicológico, são encaminhadas ao tratamento na rede saúde publica, ou em algum serviço no qual venham necessitar, todas são encaminhadas para acompanhamento principalmente ginecológico, já que sua vida sexual se encontra ativa, são instruídas quanto uma gravidez indesejada como também sobre doenças sexualmente transmissíveis.

Embora se desprendam esforços para que as mesmas tenham autonomia na maioria dos casos as próprias educandas se recusam a ser ajudadas, preferem permanecer em suas vidas estáticas, aguardando ansiosamente pelo desacolhimento para retomarem suas atividades que na maioria das vezes não trazem nenhum crescimento, sempre afirmo para as mesmas que se elas estão nesta instituição é devido a falha de sua família protetora sendo necessário a intervenção do poder publico para sua proteção e cuidados ,que deveriam aproveitar as oportunidades que lhe são dadas como as oficinas e os cursos os estudos oportunidade de emprego ,para que tomem as rédeas de suas vidas pois o abrigo não será para sempre sendo que na maioria das vezes não conseguem ser inserida no ceio de sua família ou em uma família substituta, devem saber remar sozinhas, ter autonomia, conseguir manter uma vida em outro rumo, ter um futuro promissor, isto é possível basta ter vontade, basta querer, nossa parte agente faz com muito carinho e atenção, e ficamos

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