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Contexto Empresarial

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Por:   •  30/9/2013  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  174 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta algumas reflexões referentes ao contexto empresarial buscando esclarecer o conceito de funções administrativas levando em consideração as ideias de alguns teóricos que tratam deste assunto, entre eles, Fayol que afirma que o planejamento, a organização, a direção e o controle são os princípios gerais da administração.

Assim, esta produção aborda as principais mudanças ocorridas ao longo do tempo no que tange aos fundamentos da administração buscando também elucidar o conceito de patrimônio empresarial sob a luz dos seguintes teóricos: Padoveze, Iudícibus e Muller.

Além disso, este trabalho expõe discussões acerca do capital social e do capital de terceiros e seus conceitos dentro da própria contabilidade, procurando enfatizar suas funções na sociedade visando a importância do conhecimento e da análise das estruturas de mercado, suas demandas, ofertas e equilíbrio.

Partindo deste princípio, a presente produção enfatiza os princípios gerais da administração demonstrando a importância da contabilidade social como ferramenta de informação para a responsabilidade social.

2 DESENVOLVIMENTO

É inegável que o entendimento dos princípios essenciais da administração é a peça fundamental para o administrador gerir seus empreendimentos com sucesso. Daí a importância de se fazer um estudo levando em consideração as funções administrativas.

Ao analisarmos o sentido etimológico da palavra administração, ou do verbo administrar, veremos que o significado é muito abrangente.

Administração – do latim Administratione – s.f.1. ação de administrar; 2.Gestão de negócios públicos ou particulares; 3. Governo, regência; 4. Conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim, ordenar a estrutura e funcionamento de uma organização (empresa, órgão público etc); 5. Prática desses princípios, normas e funções. Administrar – do latim Administrare – v.v.d. 1. gerir (negócios públicos ou particulares); 2. reger com autoridade suprema, governar, dirigir; 3. dirigir qualquer instituição; 4. conferir, ministrar (sacramento); 5. dar a tomar, ministrar (medicamento); 6. manter sob controle um grupo, uma situação ert, afim de obter melhor resultado. (FERREIRA, 1999).

Percebemos que este leque de variáveis vem corroborar com a ideia de que a abrangência não está voltada apenas para o termo, mas também para a ação. Ou seja, todos, de certa forma somos administradores. Não se pode negar, por exemplo, que uma dona de casa é por excelência uma gestora do lar. Nesse sentido, as definições de Ferreira (1999) comungam com o pensamento de Peter Drucker (1992, p.21):

[...] o administrador tem uma função empresarial que é movimentar recursos do passado para o futuro, numa função de minimizar riscos e de maximizar oportunidades. Ele deve fazer com que as pessoas trabalhem em conjunto, unindo habilidades e conhecimentos de cada um para um fim comum. Cabe ao Administrador, a tarefa de tornar produtivos, as qualidades positivas, irrelevantes e mesmo as deficiências que, em última análise é a própria finalidade da Organização.

Um dos primeiros estudiosos a analisar a natureza da atividade empresarial foi Henri Fayol. O fayolismo é bastante difundido, por esse motivo procuramos enfatizar as considerações sobre as funções administrativas, sob a ótica de Fayol. Segundo ele, os princípios gerais da administração são: Planejamento, Organização, Direção e Controle.

Planejamento – Esta é a função que leva o administrador a formular os objetivos e a definir os planos para alcançá-los.

Organização – Através desta função, o administrador estabelece as tarefas a serem realizadas, dividindo o trabalho, designando as atividades e agrupando estas atividades em órgãos ou cargos levando em consideração que as atribuições das pessoas são feitas em resposta as seguintes perguntas: quem, como, onde e quando deve ser feito.

Direção – Esta é a função primordial, pois dirigir ou coordenar é tarefa de quem lidera. Designar as pessoas, coordenar os esforços, motivar e orientar são peças primordiais desta função.

Controle – Nesta função o administrador faz a comparação das metas estabelecidas através do acompanhamento do desempenho. Nela, cabe ao gerente definir padrões, monitorar e avaliar o desempenho, além de ser o responsável pela ação corretiva.

Sabemos que as principais mudanças ocorridas ao longo do tempo dizem respeito ao uso da tecnologia da informação e da comunicação. Vivemos em um mundo dinâmico e competitivo em que cada vez mais as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar uma empresa sofrem novos delineamentos em função das citadas mudanças.

Portanto, no contexto empresarial os desafios e as expectativas também sofrem profundas mudanças que exigem cada vez mais do administrador uma postura criativa e inovadora quando se almeja uma gestão eficiente e eficaz.

Quando se fala em eficiência da gestão não se pode esquecer o patrimônio empresarial, pois diferentemente do que muitos pensam sobre o termo patrimônio, ele abrange um amplo sentido. Na maioria das vezes este termo é atrelado apenas a bens tangíveis. Na gestão empresarial, o patrimônio organizacional é tudo aquilo que a instituição possui: seus bens, seus direitos e também as suas obrigações.

Portanto, para entendermos melhor a estrutura patrimonial de uma empresa, precisamos primeiro entender o que é patrimônio.

Para Padoveze (1996, p.29) patrimônio é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém ou de uma empresa. Sob a luz do pensamento de Muller (2007, p. 11) podemos afirmar que:

[...] assim como qualquer pessoa física, uma pessoa jurídica também tem seus bens, direitos e obrigações. A contabilidade, em síntese, equaciona esses três fatores de modo a demonstrar a posição do patrimônio e das finanças da empresa.

Para Iudícibus (2004), a expressão patrimonial origina-se do patrimônio da pessoa, ou seja, a riqueza líquida do individuo, o que realmente é de sua propriedade, depois de abater todas as suas dívidas.

Mediante os conceitos acima citados podemos notar que o patrimônio é composto de bens, direitos, obrigações que podem pertencer a uma pessoa física ou jurídica. Percebemos então, a importância da contabilidade na estrutura patrimonial, pois para controlar o patrimônio é importante e necessário que as técnicas e os procedimentos

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