Contexto Empresarial

1 INTRODUÇÃO

O contexto empresarial é bem complexo, porém pode ser explicado de forma gradual onde temos modelos de gestões que influenciam de certa forma seu comportamento; esses modelos baseiam-se em teses que serão relatados ao longo desse tema, e que favorecem ao entendimento geral do mesmo.

A ênfase nos princípios gerais da administração (planejamento, organização, direção e controle) segue basicamente a linha de pensamento de Fayol, que também havia citados vários modelos válidos. E considerando que ele vivia no século XX; tais princípios foram atualizados e adaptados à nova realidade empresarial, formando um processo administrativo, cíclico e dinâmico das variáveis que foram denominados funções administrativas.

No entanto é importante ressaltar que, Fayol admite que sua obra complementou de certa forma teoria de Taylor . Fayol defendia a harmonia entre os empregados, os incentivos materiais e salariais. Para alguns Fayol é o pai da administração moderna. No entanto, os dois partem de pontos opostos dentro da hierarquia organizacional. Taylor tinha uma visão mecanicista e racionalista em relação aos empregados. Segundo ele, era possível medir o tempo de execução em cada uma dessas tarefas e, com isso determinar um padrão para todos os trabalhadores. Segundo a obra de Taylor o homem é visto como adjunto da máquina em tarefas produtivas e deve almejar unicamente a riqueza da empresa. Como o bem de todos.

Sendo iniciada por Taylor e seus seguidores ‘’a teoria da administração cientifica’’ constituiu o surgimento da primeira teoria administrativa.

Contudo; a preocupação em criar uma ciência da administração começou com a experiência concreta e imediata do trabalho de operários e com a ênfase nas tarefas.

No primeiro período de sua obra, Taylor voltou-se para a racionalização do trabalho dos operários, estendendo-se no segundo período à definição de princípios de administração aplicáveis a todas as situações da empresa. Pois a organização racional do trabalho se fundamenta na análise do trabalho operário, no estudo dos tempos e movimento das tarefas, e na especialização do trabalhador.

Lembrando que essa abordagem teórica foi constituída por mais um indivíduo. Henry Ford que foi um precursor de Taylor; aplicando os princípios da administração científica em sua fábrica criada para produzir o Modelo - T, um automóvel desenvolvido com o objetivo de se tornar o carro mais popular da época com preço acessível. A ideia de Ford era fazer uma produção em massa com uma linha de montagem para garantir a qualidade e reduzir os custos.

Assim, a administração científica ganhou espaço para sua aplicação aliada a três princípios básicos adotados por Ford, conforme destaca Chiavenato (2000).

. Princípio da intensificação – diminuir o tempo da permanência da matéria-prima e dos equipamentos com cada empregado.

. Princípio da economicidade – aumentar a velocidade de produção para que o pagamento do carro, pelo cliente, fosse feito antes do prazo de produção.

.Princípio da produtividade – por meio da linha de montagem, aumentar a produção em um mesmo período de tempo.

Sendo assim, Ford avançou não somente na administração, mas também no marketing e na capacidade de produzir um produto que atendesse a necessidade de seus clientes.

DESENVOLVIMENTO

CONCEITO DE FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Assim, é importante definir que, de uma forma geral identificam-se quatro funções administrativas: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E CONTROLE.

.Planejamento – Dentro desta função totalmente voltada para o futuro ter-se algum tipo de controle sobre o futuro. Colocam-se atividades como elaboração de provisões, fixação de objetivos, programação de metas, ornamentação e a definição de políticas e procedimentos.

.Organização – Função na qual estão as atividades de definição da estrutura: Unidades orgânicas a serem criadas, para desempenhar as diversas finalidades; a definição das responsabilidades a serem atribuídas a cada uma dessas unidades; e as relações hierárquicas e funcionais entre as mesmas.

.Direção – Função que engloba atividades como a tomada de decisão, a comunicação com os subordinados, superiores e pares; a obtenção, motivação e desenvolvimento de pessoal.

.Controle – Como organizações não operam na base de improvisação e nem ao acaso, elas precisam ser devidamente controladas. Elas requerem considerável esforço de controle e suas várias operações e atividades.

Vale lembrar que a palavra controle pode assumir vários e diferentes significados. Quando se fala em controle, pensa-se em significados como frear, regular, conferir, verificar, exercer autoridade sobre alguém, e comparar com um padrão ou critério. No fundo, todas essas conotações constituem meias verdades a respeito do que seja controle. Sob um ponto de vista mais amplo; os três significados mais comuns de controle são:

. Controle como função restritiva e coercitiva: utilizado para coibir ou restringir certos tipos de desvios indesejáveis ou de comportamentos não aceitos pela comunidade. É o chamado controle social aplicado nas organizações, e nas sociedades para inibir o individualismo e a liberdade das pessoas.

.controle como sistema automático de regulação: utilizado para manter um grau automático constante no fluxo ou no funcionamento de um sistema. É o caso d controle automático das refinarias de petróleo, ou das indústrias químicas de processamento continuo e automático. Sistema esse de controle na qual a automatização regula por si mesma qualquer desvio de desempenho. Conclui-se então que quando algo está, sob controle, significa que está dentro do normal ou da expectativa.

Controle de função administrativa: É o controle como parte do processo administrativo como o planejamento, a organização e a direção.

CONCEITOS DE PATRIMÔNIO

Como o conceito de patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica. Podemos afirmar que, sob o ponto qualitativo, patrimônio é composto pela classificação de seus elementos, enquanto sob o aspecto quantitativo o patrimônio é composto pela atribuição de valores à seus elementos.

ATIVO = BENS + DIREITOS

Passível exigível = dívidas

Abaixo, um