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Criando métodos de pesquisa alternativa

Por:   •  16/4/2023  •  Resenha  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  86 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE -UFCG

CENTRO DE HUMANIDADES - CH

CURSO DE LICENCIATURA- CIÊNCIAS SOCIAIS

Resenha Crítica:

Freire, P. Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê-la melhor através da ação. São Paulo: Editora Brasiliense. 1981. p.34-41.

Paulo Reglus Neves Freire, (1921 -1997) foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. É considerado um dos principais pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial.

Em sua obra, Freire mostra como devemos refletir alguns problemas que enfrentamos enquanto educadores e cientistas sociais. Onde uns dos principais problemas que devemos refletir é sobre política e ideologias, quando confrontamos conhecemos uma realidade diferente da nossa, seja na área do campo rural ou urbano. Devemos atuar nesse meio e devemos saber como consiste em essa realidade, e se essa realidade é concreta.

Devemos saber que a realidade concreta é algo muito mais que fatos e dados, é todos os fatos e todos os dados e mais percepções que estejam envolvidas em uma determinada sociedade.

Não reduzimos grupos populares para pesquisa. Simplificando, só podemos conhecer a realidade da qual eles participam como sujeitos desse conhecimento, que é novo para eles a partir de seus conhecimentos anteriores (o que está acontecendo no nível de sua experiência cotidiana). Se eu quiser saber o que pensam os grupos populares e seu nível de consciência da realidade, esses grupos são mais do que apenas eventos em minha pesquisa.

Quanto mais os grupos populares concebem e praticam a pesquisa dessa forma, e quanto mais aprofundam o ato de se conhecerem em relação à realidade como sujeitos, mais superam a maior parte de seus saberes prévios ou superam aspectos ingênuos. e me educar em grupos populares. Quando volto ao campo para fazer pesquisa, não estou apenas ensinando ou sendo educado, estou fazendo pesquisa novamente. Pesquisa e ensino, no sentido aqui colocado, identificam-se em um movimento permanente e dinâmico. devemos ter coerência com as nossas opções, expressar nossa consistência em nossa prática.

Onde podemos citar um exemplo, o interesse da classe dominante, em uma  sociedade capitalista, que o Povo é o sujeito participante do seu próprio desenvolvimento. A pesquisa não tem tal perspectiva por envolver os grupos populares como sujeitos de conhecimento e a formação do trabalhador vira "treinamento da mão-de-obra". Capacitação para aumentar a rentabilidade da força de trabalho, em que a tecnologia é considerada neutra ou “sempre humanitária” em sua prática. Portanto, essa perspectiva não cabe em nenhuma discussão sobre o processo de trabalho que busque uma compreensão crítica do processo de trabalho. Os projetos educacionais existem apenas para fornecer as orientações necessárias para aumentar a eficiência da produção.

A pesquisa tem o objetivo de requer métodos dos participantes. O povo tem que participar na investigação como investigador e estudioso e não como um objeto. Certos cientistas sociais do primeiro mundo podem dizer que, enquanto as pessoas participarem das investigações ao seu redor, isso enfraquecerá ou enfraquecerá a natureza científica da pesquisa. A existência não permite que os resultados da pesquisa sejam apresentados em "forma pura". Os mesmos cientistas sociais trabalhando com não pode evitar a interferência da subjetividade na interpretação de qualquer coisa. Ela “molda” a pesquisa porque é inevitável no momento. Em última análise, sua subjetividade confunde a "forma pura" de suas descobertas.

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