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Código De Conduta ética Do Gestor

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Por:   •  14/9/2013  •  4.793 Palavras (20 Páginas)  •  1.653 Visualizações

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Introdução

O conceito de ética, veio ao longo dos anos sofrendo transformações em seu significado pois o homem nunca é o mesmo está sempre se evoluindo, e o que tem significado pra gente hoje, amanha já pode ter outro, cada época, a cada dia que se passa nossas necessidades e pensamentos mudam .

E, na atualidade, o comportamento ético por parte das empresas é esperado e exigido pela sociedade, sendo um requisito importante para que as mesmas possam aumentar as suas chances de sucesso no curto e no longo prazo. E os gestores tem um papel importante singular de confiança nas vidas de milhões de empresários. Profissionais e firmas que assumem e executam suas responsabilidades com honestidade e integridades são cruciais para a manutenção da confiança de empresários e do pacto de confiança, fidelidade, prudência e do cuidado com o cliente. Estabelecer os mais altos padrões de ética, educação e excelência profissional. Para promover esta cultura de ética e profissionalismo, o CFA institui este código de referências e marco para gestores que se atenham a uma prática eticamente sólida.

O código de conduta profissional para gestores estabelece as responsabilidades éticas e profissionais de firmas que administram. A liderança ética começa no mais alto nível de organização; portanto, o código deve ser dotado pelos superiores do gestor, pela diretoria e por organismos de revisão semelhantes. O código define padrões éticos mínimos para a prestação de serviços aos clientes e respeito para com os colegas de trabalho. Seu intuito é de ser de natureza geral e de fácil entendimento para oferecer aos gestores uma forma prática de desenvolver as politicas e procedimentos específicos para a implementação do código. Os gestores devem respeitar todas as leis e regulamentos aplicáveis as suas atividades. O código oferece um conjunto universal de princípios e padrões relevantes para todos os gestores. Agir de forma ética com a empresa, colaboradores e clientes é um passo importante na direção da geração da confiança necessária para um relacionamento de gestão bem sucedido.

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1.1 Evolução do conceito de ética

A palavra ética se origina do termo ethos, que significa “modo de ser”, “caráter” , “ costumes” e “comportamento”. De fato, a ética é o estudo desses aspectos do ser humano: por um lado, procurando descobrir o que está por trás do nosso modo de ser e de agir; por outro, procurando estabelecer as maneiras mais convenientes de sermos e agirmos. Assim, pode-se dizer que a ética trata do que é "bom" e do que é "mau" para nós. A Ética, que muitas vezes está ligada à Moral, ao longo da história ocupou grande parte das indagações do homem, que sempre buscou encontrar a sua origem e o verdadeiro determinante das ações dos indivíduos.

A evolução do conceito de ética tem sido determinada pela mudança de hábitos, costumes sociais e padrões morais que determinam a conduta dos indivíduos perante a sociedade onde se inserem, ao longo de várias épocas históricas, mas também das leis vigentes. É nesta perspectiva que surge a ética. Importa então saber quais os critérios que determinam, ao longo da história, o padrão de conduta que as sociedades foram adotando para definir o comportamento ético.

1.2 A ética na civilização grega

O mito era o grande mestre dos gregos em todas as questões do espírito. Com ele, aprendiam moralidade e conduta; as virtudes da nobreza e o inestimável significado ou a ameaça da virtude (hybris); e ainda sobre raça, cultura e até mesmo política. (FINLEY, 1989)

A ética tinha, entre os gregos, uma relação muito estreita com a política, tendo como base a cidadania e a forma de organização social limitando-se a classificar os atos do homem como corretos ou incorretos a uma determinada situação. Sócrates racionaliza a Ética e preconiza uma concepção do bem e do mal e da areté (da virtude). Em Platão, a Ética ganha fôlego na política a partir de uma concepção metafísica e da sua doutrina da alma. Assim como Platão, Aristóteles fala do homem político, social, condenado a viver na pólis.

Atenas era o ponto de encontro da cultura grega onde nasceu uma democracia com assembleias populares e tribunais e as teorias éticas incidiam sobre a relação entre o cidadão e a polis (sociedade organizada em cidades-

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Estados), em que a conduta do indivíduo era determinada para se alcançar o bem-estar coletivo.

Apesar das diferenças das várias correntes filosóficas (pode-se falar de uma ética aristotélica, de uma ética socrática ou de uma ética platônica), pode dizer-se que todas têm um denominador comum: o homem deverá pôr os seus conhecimentos ao serviço da sociedade, de modo a que cada um dos seus membros possa ser feliz.

1.3 A ética na Idade Média

Na Idade Média o conceito de ética altera-se radicalmente. Desliga-se da natureza para se unir com a moral cristã. A ética religiosa afirma que a moralidade está na conformidade com a vontade de Deus, e o mal é rebelar-se contra essa vontade. Entre os séculos IV e XIV, a influência da Igreja impede que nas sociedades europeias a ética se afaste das normas que ela própria dita: Deus é identificado com o Bem, a Justiça e a Verdade, o modelo que todos devem procurar seguir para atingir a felicidade e a salvação. Para isso, será, no entanto necessário respeitar as regras que a Igreja considerava perfeita. Durante este período, a ética deixou de ser uma opção ou uma orientação para os indivíduos. Passa a ser imposta, confundindo-se com a religião e a moral.

A ética cristã leva em conta, na sistematização e sintetização dos deveres morais e práticos das pessoas, que as mesmas são incapazes por si próprias de reconhecer a vontade de Deus e muito menos de obedecê-la. Isso se deve ao fato de que a humanidade vive hoje em estado de afastamento de Deus, provocado inicialmente pela desobediência do primeiro casal. A ética cristã não tem ilusões utópicas acerca da "bondade inerente" de cada pessoa ou da intuição moral positiva de cada uma para decidir por si próprio o que é certo e o que é errado. Cegada pelo pecado, a humanidade caminha sem rumo moral, cada um fazendo o que bem parece aos seus olhos. As normas propostas pela ética cristã pressupõem a regeneração espiritual

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