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DESENVOLVIMENTO DA NOVA CONFORMIDADE FAMILIAR NA SOCIEDADE MODERNA

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Por:   •  12/5/2014  •  Artigo  •  1.964 Palavras (8 Páginas)  •  363 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

O SURGIMENTO DOS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES DENTRO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Carpina

2011

O SURGIMENTO DOS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES DENTRO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Portfólio- Atividade Interdisciplinar Individual].

Prof. Lisneia Aparecida Rampazzo

Sergio de Goes Barboza

Marcia Bastos de Almeida

Adarly Rosana Moreira Goes

Carpina

2011

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO 4

2- O SURGIMENTO DOS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES DENTRO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. 5

3- CONCLUSÃO 9

BIBLIOGRAFIA 10

1- Introdução

Este artigo tem por objetivo refletir sobre o surgimento das novas configurações familiares e em especial, as famílias monoparetais chefiadas por mulheres. Tendo como ponto de partida as mudanças econômicas e sociais que afetam a estrutura familiar e o crescimento da família contemporânea.

Irei expor a causa das mudanças e transformações sofridas em sua estrutura, e o processo de construção e desenvolvimento no aspecto socioeconômico e cultural, dentro da sociedade capitalista nos últimos tempos.

Essas transformações tem sido significantes e com isso tem fortalecendo o surgimento de diversos tipos de arranjos familiares, que por sua vez tem crescido de maneira desenfreada. Esses novos estilos de famílias tem quebrado os costumes tradicionais, mais tudo isso tem desencadeado consequências, troca de papeis entre homens e mulheres, as mudanças que tem refletido no lado afetivo e emocional na formação familiar.

E por fim irei mostra que a família manoparental chefiada pela mulher tem seu lado positivo, um desses pontos é a independência feminina e o seu espaço no mercado de trabalho . Mais por outro lado como tudo tem uma reação as dificuldades são enumeras e nos leva a acreditar que harmonia no âmbito familiar tem sido conquistada com muita dificuldade, uma vez que a mulher tem que assumir os dois papeis, como mãe e como profissional.

Mediante estes novos contextos familiares, mesmo com todas as dificuldades irei analisar o que temos de positivo e negativo, afinal a família é primordial seja como for.

2- O SURGIMENTO DOS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES DENTRO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA.

A família é considerada um dos principais agentes da socialização e responsável pela reprodução de valores e padrões socioeconômico e cultural. Tem um papel primordial na formação de cada individuo, e tem por missão a construção subjetiva, através da qual cada sujeito elabora seu significado particular a partir de sua própria convivência no âmbito familiar.

Maria do Carmo B. de Carvalho, diz que, nesse papel, ela garante a proteção, o cuidado e o desenvolvimento dos seus: funciona ou deveria funcionar, como filtro redistributivo de bens e serviços.

O modelo de família considerado “ideal”, ainda transmitido e predominante em nossa cultura é o da família nuclear, mas é notável que esta não seja a única forma de organização familiar existentes nos dias de hoje.

E isto é fato, temos como exemplo a família contemporânea, que por sua vez tem passado por varias mudanças e em diversas dimensões, no seu estilo de vida, na troca de papeis entre homens e mulheres, no contexto socioeconômico, cultural e afetivo. Portanto com todo esse processo de transformações, a perda de validade de valores e modelos da tradição e a incerteza a respeito das novas propostas que se apresentam, desafiam a família a conviver com certa diversidade e com um leque de possibilidades que valorizam a criatividade numa dinâmica do tipo tentativa de acerto ou erro.

Mudanças essas que nos tem sido imposta por esta sociedade capitalista de uma adaptação radical, pregando o materialismo e o consumismo, convidando-nos a descartar o papel da família que no meu ponto de vista é imprescindível, onde sabemos que existem determinados bens que só podem ser adquiridos no âmbito familiar, no seu espaço privado, de cuidados, de intimidade, de proteção, de socialização, e já mais estão disponíveis no comercio ou na via publica.

Muito se tem discutido sobre a crise da família, mas esquecemos de que toda evolução permanente de qualquer fenômeno social implica transformação constante. Isso leva a diminuir o significado do passado, e passamos então a tudo observar, analisar e julgar exclusivamente sob a visão e compreensão atual ou contemporânea. (1994,61)... A chamada ‘crise’ da família está sempre inscrita num contexto amplo de transformações sociais. (1994, p.62).

Nas últimas décadas, vive-se a sexualidade sem a fecundidade, a sexualidade sem o amor, a fecundidade sem a sexualidade (MELINA, 1996), traduzindo-se, na prática, a ruptura com o matrimônio concebido no entrelaçamento de amor, sexualidade e fecundidade. Estes três elementos se distanciam, cada um percorrendo um itinerário próprio, distinto dos outros.

Como isso o que se observa não é exatamente o enfraquecimento da instituição familiar e sim

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