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Desenvolvimento Economico

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Por:   •  16/9/2014  •  4.304 Palavras (18 Páginas)  •  292 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA POLO PROMISSÃO

SERVIÇO SOCIAL- 5° SEMESTRE

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

PROF. HELENROSE A. DA S. PEDROSO COELHO

PROMISSÃO, 29MAIO DE 2014

Introdução

Ao longo da história do sistema capitalista, pode se afirmar que, direta ou indiretamente, os intelectuais que se dedicaram ao estudo do desenvolvimento econômico procuravam explicações para a seguinte questão: por que algumas nações são tão ricas e outras são tão pobres?

O estudo do desenvolvimento econômico constitui um dos componentes essenciais para a visualização de cenários econômicos do mundo, do nosso país e da nossa região ao verificarmos indicadores e condições do local.

A desigualdade social esteve sempre presente no transcorrer da história do mundo, e essa desigualdade proporcionou conseqüências no seu desenvolvimento econômico, desde o final da Segunda Guerra Mundial até aproximadamente o começo dos anos 1970, desenvolvimento confundia-se com crescimento econômico, pois era entendido, como o processo pelo qual o sistema econômico criava e incorporava progresso técnico e ganhos de produtividade no âmbito, sobretudo, das empresas.

Tendo como suporte alguns estudiosos em questão como o indiano Amartya Sen, Luiz Carlos Bresser Pereira, Rebouças, Maia, Vizia, Martha E. Ferreira, Kobayashi, o economista Celso Furtado entre outros, realizaremos um estudo enfocando o desenvolvimento econômico e analisaremos algumas informações relevantes para o estudo em questão, dando ênfase para os países do agrupamento Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul (BRICS) e do município de Promissão estado de São Paulo. Com base em alguns conceitos, dentre eles, o PIB, o Índice de Gini, a curva de Lorenz, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal). Assim, o trabalho busca apresentar um panorama prévio sobre os indicadores de desenvolvimento econômico regional, onde se situa nossa unidade de ensino Anhanguera.

Desenvolvimento Econômico

O desenvolvimento econômico ocorre quando a renda real de um país, proveniente de atividades produtivas, aumenta no decorrer de determinado período de tempo. Um dos mais importantes economistas da atualidade Amartya Sen, aponta que o desenvolvimento está ligado a oportunidades oferecidas á população para escolhas e exercer sua cidadania. Deve ser um processo de expansão das liberdades, o sujeito é como agente de mudanças, sua abordagem é diferente e não está ligada ao crescimento do PIB, renda per capita, avanço tecnológico ou modernização social.

Desenvolvimento Econômico não é somente o crescimento da produção, mas também possui o significado de aspectos qualitativos presentes no próprio processo. Um Desenvolvimento Econômico de qualidade é aquele que visa uma distribuição igualitária e justa de seus frutos, que propicia a redução da pobreza, que eleva o poder de compra do salário do trabalhador, que traz melhores condições de trabalho e moradia, além de ampliar os benefícios sociais (Rebouças, 2010).

Na América Latina e no Brasil, os ideais de desenvolvimento ganharam importância com os estudos da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), fundada na década de 1950 por economistas da região preocupados com o atraso de suas respectivas nações. A proposta cepalina visava encontrar alternativas para colocar a América Latina novamente no caminho do desenvolvimento, o qual parecia ter se perdido ao longo da conturbada década de 1980, justamente o período em que se consolida a convergência entre as nações de competitividade internacional e incorporação de progresso técnico nas economias desenvolvidas. A América Latina encontrava-se à parte desse processo, pois a realidade mostrava as deficiências do modelo industrial latino americano, evidenciado na queda do coeficiente de inversão, no enfraquecimento das empresas mais ativas no âmbito do desenvolvimento tecnológico e nas precárias perspectivas de crescimento, que comprometeram a incorporação de progresso técnico. Para fazer frente á divida externa crescente, estimulava-se o esforço exportador, baseado no aumento da quantidade exportada de recursos naturais, na queda dos salários e na diminuição do mercado interno.

Quando se fala em renda nacional, faz-se referência ao produto total de um país relativo a bens e serviços finais. A renda nacional deve ser corrigida pelo índice de preços de bens e consumo e bens de capital. Quando o desenvolvimento atinge um índice superior ao do demográfico, a renda per capita tende a aumentar.

Os estudos e as análises comparativas entre os países da América Latina e outros países de industrialização tardia foram mecanismos utilizados para tentar compreender como outros países que se industrializaram tardiamente alcançaram o desenvolvimento econômico, enquanto a América Latina permaneceu subdesenvolvida. É a partir dessas experiências que a CEPAL propõe uma nova estratégia de desenvolvimento industrial para a América Latina, adaptada à nova realidade econômica internacional e mais compatível com as carências e as potencialidades da região. O Brasil vivenciava fortemente a estagnação econômica que levou os anos 1980 a serem conhecidos como “a década perdida”. Para Vizia (2010), há trinta anos não se imaginava a mudança geopolítica e econômica que a ascendência dos países que compõem o grupo denominado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) provocaria no cenário internacional.

Para consolidar este novo posicionamento e sua importância no cenário mundial, os países do BRIC articularam-se buscando formas de aumentar sua participação nos rumos econômicos do planeta, bem como uma maior inserção na política internacional, seja por meio de uma participação mais relevante em organismos multilaterais, seja reforçando entre si posicionamentos e parcerias comerciais e tecnológicas (Vizia, 2010).

BRIC é um acrônimo criado em novembro de 2001 pelo economista chefe do banco Goldman Sachs, Jim O’ Neill para designar os quatro principais países emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia e China. Em menos de 40 anos os países componentes do BRIC, juntos, poderão ser maiores economicamente que o G6 (Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália). O grupo possuirá mais de 40% da população mundial e juntos terão um PIB de mais de 85 trilhões

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