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Direitos Humanos

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Por:   •  17/6/2013  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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D I R E I T O S H U M A N O S D A M U L H E R

Mulheres e o caminho na história

Desde o tempo das cavernas, a mulher é vista de forma diferenciada pelo restante da sociedade. A explicação pode vir da diferenciação biológica entre homens e mulheres. O homem, dotado de maior vigor físico, se incumbia das tarefas mais pesadas como a caça. Cabia a mulher a tarefa de cuidar dos filhos e a coleta de alimentos.

A mulher foi relegada a um segundo plano, enquanto o homem sempre era o protagonista da história.

A mulher do ponto de vista religioso:

As mulheres, desde “Eva” são representadas na história, como sendo bruxas e diabólicas, por possuírem poderes especiais, saberes médicos. Por outro lado temos a figura de “Maria”, modelo de mulher, cultuada pela Igreja com veemência, que denota pureza, amor materno e submissão.

Avanços preliminares:

Além dos diversos movimentos feministas, a partir do século XIX, alguns avanços foram obtidos. Apesar disso, as mulheres continuam lutando pela igualdade de oportunidade e pela superação da exploração capitalista, traduzidas por inúmeras jornadas de trabalho a qual são submetidas e pela violência doméstica. Enfim por esse estereótipo consolidado ao longo do tempo, que a sociedade esforça-se em manter.

Educação:

Quando entra no ambiente escolar, alunos e alunas já conhecem sua identidade social. Antes mesmo do nascimento as diferenças biológicas que os órgãos sexuais representam já se encontra consolidado socialmente nessa dicotomia, de ser homem ou de ser mulher. Na própria família a educação ocorre de forma diferenciada. Meninos com suas bolas de futebol e meninas com suas bonecas, jogos de cozinha, que reforçam o caráter passivo e materno, que acreditavam ser inato à mulher.

Apesar do surgimento de novas formas de se ver a mulher, o modelo antigo ainda prevalece muito forte na educação brasileira.

A mulher é a grande ausente nos textos escolares de história. Sua ausência faz-se patente tanto nas páginas da bíblia , como nos escassos momentos em que se fala do

social.

A história se tornou o local onde o feminismo pôde alterar a exclusiva universalidade do homem como sujeito.

A participação das mulheres nas universidades trouxe a oportunidade para se conhecer mais sobre os assuntos femininos.

Não podemos esquecer as conquistas dos séculos XVIII e XIX, onde o feminismo já pode ser encontrado como ideologia política, mas somente nos anos 70 é que ele surge como novidade nas escolas. . Elas chegam a conclusão de que, se o homem estava no poder, é porque assim eles se colocavam. Preocupadas com a opressão,e dando atenção às múltiplas formas de resistência, ao longo do tempo, para fugir da dominação masculina, das Leis do Estado e da Igreja, buscaram desatar essas amarras. Vigilância dos pais, dos irmãos, dos tios, e a imposição de velhos costumes, tudo contribuía para abafar a sexualidade familiar que, ao se rebelarem ameaçavam o equilíbrio doméstico, a segurança do grupo social e a própria ordem das instituições civis e religiosas.

“Em briga de marido e mulher, não se mete a colher”

Muitos acreditam que seja uma regra de tão costumeira que se tornou. Isso vem esconder a violência doméstica e familiar contra a mulher. Violência não é somente agressão física, é, ofensa, intimidação, humilhação, ameaças etc., tudo que desacate os direitos da mulher.

Antigas violências, entulhos históricos:

As mulheres não possuíam liberdade nem autonomia sobre os seus corpos. Eram propriedades dos homens. Eram escravizadas e se prostituíam, sendo vendidas ou trocadas, como se fossem objetos, Hoje em pleno século XXI, após tanto espaço conquistado, poderíamos imaginar que o quadro acima tenha ficado no passado, total engano.

O Brasil é campeão em violência doméstica, num ranking de 54 países. A cada 16 segundos uma mulher é agredida por

seu companheiro. 70% das mulheres assassinadas foram vítimas de seus maridos.

A principal queixa nas delegacias é a lesão corporal. 80% dos casos são enquadrados como crime doloso, onde o agressor tinha a intenção e decidiu pela agressão. Um terço dos casos é que são denunciados. Abaixo os motivos apurados para esse silêncio por parte das agredidas:

* dependência financeira do agressor

* vergonha

* se enganam: Não vai ocorrer outra vez.

* sofrem caladas

* proteção dos filhos

*ficam mudas, para não serem agredidas novamente.

Quais os fatores sociais, que estão sendo apontados como explicação para a ocorrência de toda essa violência?

a) pobreza

b) baixa escolaridade

c) bebidas alcoólicas

d) descontrole emocional, por exemplo, fim do relacionamento.

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