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Educacao Conmpara

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Por:   •  14/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.047 Palavras (5 Páginas)  •  138 Visualizações

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Capitulo I

1.0 Introdução

A Educação Comparada procura descobrir as diferenças nas forças e nas causas que produzem diferentes sistemas educativos. O maior valor está na análise das causas que determinam o desenvolvimento dos sistemas, sua comparação nas diferenças entre os diferentes sistemas e mais. Por isso, o presente trabalho vai abordar aspectos ligados com duas etapas (Interpretativa e Comparativa) da Educação Comparada também dos fenómenos que caracterizam cada uma destas etapas e os ideais dos principais teóricos.

Capitulo II

Etapas: Interpretativa e Comparativa

2.1 Etapa Interpretativa

Segundo UNISUL (2008, p.33), O período de 1900 pode ser considerado o marco da Educação Comparada. Ocorrem dois fatos que originam o nome deste período:

Organiza-se, pela primeira vez, nos alvores do Século XX, um curso universitário de Educação Comparada, na universidade da Colômbia. Este fato reforça a necessidade de abordar a Educação Comparada de maneira sistemática, sem confundir, não obstante, uma matéria ou campo de estudo, com uma verdadeira disciplina. Estas necessidades académicas afectaram, sobretudo, o aspecto formal da Educação Comparada.

2.1.1 Isaac León Kandel

Ao estudar as metodologias de estudo de sistemas educativos sob sua observação, vai preocupar não somente por temáticas pedagógicas, mas também por problemas básicos de índole histórica e política. O estudo realizado por este autor define assim pelo menos 5 áreas de estudo para caracterizar e comparar os sistemas educativos:

 Organização dos Sistemas Nacionais,

 Administração Escolar,

 Educação Fundamental;

 Preparação de Professores,

 Educação Secundária (ensino médio).

KANDEL vai evidenciar um novo enfoque: preocupando-se pelas causas que fazem dos fatos educativos, as concepções que os preparam e sustentam o foco central para encontrar as similitudes e diferenças entre países. A Educação Comparada tem como primeiro dever a comparação entre si dessas concepções, sob esta linha traçada pelo autor. Com efeito, ele reconhece linhas de desenvolvimento comum entre países diferentes, com resultados justamente diferentes, concluindo, portanto, que alguns problemas educativos são de alcance geral, mais cada país ensaiaria soluções diversas.

O que deve ficar claro nesta etapa é como o estudo em Educação Comparada não estaria presidido pela ideia de incorporar ao próprio sistema educacional experiências do estrangeiro, mas por compreender as razões profundas dessas experiências diferentes e por extrair delas doutrinas úteis a melhorar a compreensão de outros povos, assim como para criticar as próprias realizações.

Um contemporâneo de Kandel, Nicholas Hans, catedrático russo em filologia e educação, foi um dos que mais se esforçou em encontrar uma adequada interpretação dos sistemas educativos, desenvolvendo seu principal estudo na Inglaterra, mas com sua visão orientada à turbulenta Rússia da revolução. Mostrou uma tendência a utilizar a comparação como método predominante nos estudos em educação, e junto de sua ampla produção escrita, desenvolveu um intenso trabalho como professor de Educação

Comparada, iniciada no King’s College de Londres.

Os pontos essenciais de seu pensamento foram relacionados com as dimensões que geram as diferenças na organização educativa e na prática pedagógica, a saber:

 Factores naturais (raça, idioma, geográficos).

 Factores religiosos ou antigos (religiões tradicionais da Europa, das quais o autor escolhe três, a católica, a anglicana e a puritana).

 Factores seculares ou ideológicos (3. humanismo, socialismo, nacionalismo e democracia).

Como elemento-chave convém explicar as diferenças entre os sistemas educativos, Hans indica a identidade ou carácter nacional.

Há 5 factores fundamentais que constituem dita identidade educativa, em uma nação:

 Unidade de raça,

 Unidade de religião,

 Unidade de Língua,

 Território Compacto,

 Soberania Política.

2.1.2 Nicolas Hans

Explicitamente reconhece que a educação, sendo uma função de carácter nacional, vem a ser ela mesma um novo factor modelador deste; ou seja, que os sistemas educativos tiveram tempo ainda de exercer um influxo importante sobre os caracteres nacionais, e que, em qualquer caso, nunca alcançarão, a não ser que reneguem de si mesmos, desembaraçar-se de suas próprias raízes históricas. Defende que os factores que influenciam os sistemas educativos são os factores naturais (língua, raça), factores religiosos (anglicanismo, catolicismo), factores seculares (democracia, humanismo);

2.1.3

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