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Educação Especial

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Por:   •  28/5/2014  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  202 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A Educação de alunos com necessidades educacionais especiais que ultimamente tem se voltado para à Educação Especial Inclusiva tem muitos obstáculos a serem superados, o presente trabalho apresenta uma breve discussão sobre o processo de implantação da Educação Inclusiva, os prós e os contras desse processo.

O argumento aqui apresentado é de que a Educação Inclusiva precisa de suporte para implementar essa proposta tão importante, pois a educação é um direito de todos, sem exceção, conforme orienta a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferencia Mundial Sobre Educação Especial, UNESCO) que defende uma sociedade igualitária, independente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam apresentar.

Para

atender esses alunos especiais o professor deve primeiramente entender as manifestações clínicas da deficiência mental, deve estar preparado para poder recebê-los. A escola tem que se adaptar desenvolvendo habilidades diferenciadas para cada caso, evitando a padronização.

2 EDUCAÇÃO ESPECIAL

Segundo Scotti (1999, p.20), “a educação deve ser, por principio liberal, democrática e não doutrinária. Dentro dessa concepção o educando é, acima de tudo, digno de respeito e do direito à educação de melhor qualidade”.

A Constituição Federal prevê: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (art. 205)

Segundo estas citações a educação especial segue os mesmos princípios da educação geral, ou seja, a principal preocupação é a preparação para a vida em sociedade, promovendo o desenvolvimento do potencial das pessoas com deficiência, formando cidadãos conscientes e participativos.

3 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Segundo Sassaki (1997), a inclusão é “um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade” (p.41)

A Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispões sobre o apoio às pessoas

com deficiência e a sua integração social, e estabelece em seu art. 2º, Alínea I sobre a área da educação, que resumidamente estabelece o seguinte:

- Os estudantes portadores de deficiência devem ser atendidos em salas comuns;

- Haverá habilitação e reabilitação de profissionais da educação;

- A educação especial deve ser obrigatória e gratuita;

- Todos os portadores de deficiência terão direito aos benefícios conferidos aos demais alunos.

A educação inclusiva deve oferecer aos portadores de deficiência as mesmas condições e oportunidades oferecidas aos demais alunos, respeitando as suas diversidades, para tanto deverá adaptar a sua proposta curricular, obter serviço de apoio integrado por professores e técnicos qualificados, propiciar à ampliação de acesso, perceber que as crianças podem aprender juntas mesmo tendo objetivos e processos diferentes.

3.1 O DESAFIO

A escola enfrenta um grande desafio, o de ensinar com qualidade todos os alunos respeitando todo tipo de diversidade, esse desafio não é tarefa fácil, haja vistas que o sistema de promover uma educação inclusiva não está tendo muito sucesso, pois o acesso a uma sala comum aos portadores de necessidades especiais ainda continua mínimo.

Como promover na pratica essa inclusão, como fazer essa socialização, como avaliar o rendimento desses alunos, são questões ainda mal resolvidas. Professores do ensino regular estão recebendo alunos portadores

de necessidades especiais em classes comuns sem o devido preparo, pois, teoricamente a inclusão muda a lógica do processo de ensino, a organização das aulas precisa mudar em virtude dessa inclusão.

Segundo Bueno (1999), não basta que uma proposta se torne Lei para que seja imediatamente aplicada, o maior obstáculo é o despreparo do professor.

A própria LDB reconhece a importância deste aspecto para a inclusão ao estabelecer, em seu artigo 59, que:

“Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

...

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para .................................atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados .................................para a integração desses educandos nas classes comuns;”

Os professores precisam estar sensibilizados com o processo de inclusão, precisam de criatividade e de espírito crítico para poderem atuar nesse campo onde há muita exclusão. A exclusão não é só na escola, mas na sociedade como um todo, por isso o processo deve ir além da educação, ou seja, o processo deve ser de uma sociedade

...

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