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Estado Liberal

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Por:   •  23/9/2014  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  371 Visualizações

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O Estado liberal sucedeu o Estado absolutista, ele pregou a desagregação de Estado e economia, que não era pra ser regulada pela elite política e sim pelo mercado. O liberalismo foi uma reação da burguesia ao Absolutismo, sua principal característica era que o individuo possuía direitos naturais, como o de se expressar, a sua propriedade e a liberdade religiosa.

O Estado era responsável por garantir o direito da propriedade privada assegurando a liberdade, para que todos pudessem desenvolver suas atividades econômicas, ou seja, o Estado não iria de fato intervir nas relações entre os indivíduos, mas iria garantir a segurança para que todos desenvolvessem as suas atividades. John Locke foi quem fixou as bases do Liberalismo Político, ele apoiava a tese de que nós seres humanos somos livres naturalmente. Na falta de governo, reinaria a liberdade. É o que caracteriza o chamado “estado da natureza”. Essa tese da liberdade natural sustenta-se no argumento de que ela não é um bem concedido pelo governo ou por uma autoridade política, ela é da nossa própria natureza, logo se passa a ser inseparável da condição humana. Locke mesmo a favor da tese da liberdade natural defendia também a presença de um governo, ele reconhecia que na ausência de um governo, a liberdade de alguns não fica protegida. Então, John defende a existência do governo, desde que ele tenha como principal finalidade a liberdade de todos. A idéia do liberalismo foi aprofundada também por Adam Smith, ele procurou mostrar que a riqueza das nações resultou da atuação do povo que, movidos apenas pelos seus próprios interesses, promoviam o crescimento econômico e também a inovação tecnológica.

“Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse".

(SMITH, Adams. 1981)

Assim como ocorreu em Locke, o pensamento de Adam vai exigir uma reinterpretação das funções do Estado e da natureza humana para ele o Estado não era a única ameaça ao mercado. Os capitalistas representavam um risco também para o próprio sistema. Smith argumentou que quando homens de negócio se juntam, normalmente acabam pensando em tramar alguma conspiração contra o público, seja para aumentar os preços, dominar o mercado, entre outros. Para Smith o dever do Estado na economia devia ser reduzido, sendo assim confiada à auto-ajustamento do mercado. O Estado, deve se restringir a facilitar a produção privada, sustentar a ordem pública e proteger a propriedade. Ele defende ainda, a concorrência entre os privados, em um mercado livre, crendo que seus interesses naturalmente se adaptariam em proveito do coletivo.

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