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Etnologia Brasileira

Por:   •  26/9/2015  •  Resenha  •  772 Palavras (4 Páginas)  •  448 Visualizações

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Sociodiversidade indígena no Brasil Contemporâneo

Constituição Federal de 1988 – estabelece os direitos indígenas, pelo menos formalmente.

Uberlândia não há uma aldeia indígena.

Ponto de partida – desconstruir a categoria genérica “índio”. A noção de índio no singular acaba ocorrendo sendo construído pela sociedade (cultura não é resultado do consenso, mas sim o resultado de um processo dialético de luta e conflito entorno dos valores morais que regem a sociedade). Há no Brasil o interesse em retratar a noção de “índio” como uma origem comum.

Construção do mito das três raças/etnia (branco/índio/negros) – anula as diferenças internas com as chamadas três raças – havendo diversidade nos povos branco, indígenas e negros. [mito da democracia racial].

Índios e jesuítas são combatidos na união entre Portugal e Espanha, devido sua autonomia econômica e política.

“Descoberta” – necessidade de desconstrução, pois passa a noção de que este lugar não era conhecido pelos homens. Houve na verdade uma invasão territorial.

Civilização Manauara – bem desenvolvida ao longo do rio amazonas – visitar o museu ?

Incas – fragmentação devido a disputa de poder pelas guerras de sucessão política.

Estimativas da população quando da chegada dos portugueses – 3 milhões a 5 milhões de índios.

Genocídio – redução drástica da população em um curto espaço de tempo. Ocorre essencialmente por três frentes: guerra biológica, guerras coloniais, missões de evangelização.

Guerra biológica – independia do contato direto com europeus. O contato ocorria por meio da troca com outras tribos que tinham contato com os brancos, na aquisição de mercadorias. Há casos de sociedades inteiras que foram dizimadas pela guerra biológica.

Guerras coloniais – aliança de tribos com os colonizadores para resolver os conflitos internos. Assim, o índio não pode ser percebido como mera vítima. Anteriormente a relação de guerras entre os povos indígenas não era para dizimar, mas depois da arma de fogo este contexto altera-se.

Missões de evangelização – em um contexto no qual os colonizadores eram aventureiros ou criminosos, as missões tiveram um papel importante.

Na mitologia indígena acreditava-se que os deuses viriam pelo mar, assim com a chegada dos portugueses acreditava-se que eram deuses e, por isso, foram acolhidos por algumas tribos e as mulheres eram ofertadas.

Em um segundo momento, ao longo da colonização passa a vir famílias que pretendem se fixar, dando início a um processo de colonização mais denso, principalmente, com a vinda da família real. Vinda decorrente da pressão de Napoleão Bonaparte.

Hoje a colonização continua, com a expansão das fronteiras agrícolas, principalmente na região norte.

Crise do objeto” – possibilidade do desaparecimento de diversos povos indígenas. Havendo uma renovação teórica do objeto de estudo da antropologia – alteridade, antropologia urbana, antropologia do direito, antropologia da política. Fazendo com que a antropologia deixasse de ser uma antropologia dos índios.

Hoje a população indígena vem nos últimos anos crescendo. 890 mil índios, 235 etnias, 234 línguas. Por isso, a categoria “índio” é genérica. Diversidade sociocultural e linguística.

(Na internet tem o senso indígena de 2010) – 63% vive na área rural e 36% é uma população urbana.

A maioria das etnias são pequenas sociedades, a grande maioria de 100 a 1000. Algumas dessas sociedades estão a beira da instituição.

 

Diversidade linguísticas

No século XVI, havia no Brasil  mais de mil e duzentas línguas indígenas – colonizadores deram destaque ao Tupinambá, que deu origem a duas línguas gerais: língua geral paulista + nheengatu.

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