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Exploração Do Trabalho

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Por:   •  17/5/2013  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  299 Visualizações

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A exploração do trabalho e a globalização

A globalização trouxe para muitos países várias consequências, dentre as quais as injustiças sociais, a exploração do trabalho e a ganância por dinheiro. Junto com o avanço tecnológico, diminuiu a importância da matéria-prima e da mão de obra, ampliando as desigualdades sociais, trazendo como resultados o desemprego, a pobreza e a exploração do trabalho.

Assim como na teoria Marxista, no mundo de hoje com toda sua evolução continuamos vivendo a exploração do trabalho - A propriedade dos meios de produção continua nas mãos de uma pequena minoria da sociedade (os capitalistas) e os trabalhadores, para sobreviver vendem a sua força de trabalho aos capitalistas.

Com o processo de globalização vários países passaram a abrir sua economia para as grandes corporações multinacionais que onde se instalam oferecem trabalho para a população com salários muito pequenos, trabalho este semelhante ao trabalho escravo, muitas horas de trabalho com pagamentos míseros de centavos por peças confeccionadas, essa mesma peça vai para o mercado e é vendida por preços altos. Pudemos ver isso no filme “ A Corporação” que mostrou a Nike como grande exploradora de mão de obra barata.

Estes trabalhadores ao se depararem com as grandes empresas oferecendo trabalho agradecem a Deus pela dádiva pois devido a pobreza aceitam vender sua força de trabalho para não morrerem de fome. Essas pessoas se sujeitam a ter um trabalho precário para ter o sustento de suas famílias. Este trabalho tem pouca ou nenhuma estabilidade, não é como o propósito do trabalho, que é fornecer ao homem condições dignas de sustento próprio e da sua família e garantir a sua cidadania.

A precarização do trabalho pode se apresentar sob várias formas, dentre elas o trabalho em condições próximas à escravidão, no caso dos imigrantes que vendem sua força de trabalho acreditando num futuro melhor para suas famílias. Esses trabalhadores se sujeitam a trabalhar por salários baixíssimos e condições desumanas, devido ao fato de serem, na maioria das vezes, imigrantes ilegais.

A globalização, no entanto, não perde tempo com problemas regionais, pois, da mesma maneira que é capaz de ampliar seus mercados, tecnologias, culturas, valores, com a queda das fronteiras nacionais, mundializa também as crises encontrando trabalhadores empregando suas forças de trabalho em condições análogas a escravos fora de seus países de origem, e, em países bastante desenvolvidos.

Assim, no processo de globalização econômica dos países mais atrasados o homem passa ser apreciado não na sua humanidade, mas como “coisa”, seus valores não tem significado algum para quem só que explorar sua força de trabalho.

Com o crescimento econômico os países menos desenvolvidos social e economicamente passassem a utilizar a sua força de trabalho como barganha para atração de investimentos externos, não se importando nem um pouco com o ser humano.

Contudo, observamos que, por maior que tenha sido a mudança observada com a globalização, há algo que o capitalismo não conseguiu inventar ainda: como criar riqueza econômica, criar excedente e, em particular, criar lucro a partir do nada. Não conseguiu e jamais conseguirá produzir riqueza e também sua própria

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