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FUNDAMENTOS HISTORICOS METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  11/10/2013  •  4.398 Palavras (18 Páginas)  •  673 Visualizações

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Unidade de Ensino: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Curso: SERVIÇO SOCIAL

Disciplina: FUNDAMENTOS HISTORICOS, METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL

Nomes:

Nome do tutor à distância:

Hortolândia, 30 de setembro de 2.013.

Sumario

Sumario................................................................................................................................. 02

TEMPOS Modernos (Modern Times), EUA, 1936. Direção: Charles Chaplin.......................... 03

Serviço Social e Assistência Social no Brasil. .......................................................................... 05

O que significa mudar?.....................................................................................................06

Quais as consequências do desemprego enquanto questão social?....................................... 07

Por que o conhecimento especializado é importante?............................................................ 08

O que é ajudar?..................................................................................................................... 08

Por que ajudar?..................................................................................................................... 09

Como ajudar?.........................................................................................................................09

A Introdução do Serviço Social no Brasil............................................................................... 09

Reconceituação do Serviço Social........................................................................................ 10

Dados estatísticos das ocorrências registradas nas delegacias de Hortolândia no ano de 2013................................................................................................................................ 11

Bibliografia....................................................................................................................... 13

TEMPOS Modernos (Modern Times), EUA, 1936. Direção: Charles Chaplin.

O filme Tempos Modernos se passa nos primeiros anos da década de 30 e focaliza a vida urbana, destacando o mundo do trabalho, fazendo uma crítica à vida industrial do capitalismo americano daquela época.

O filme Tempos Modernos é o retrato claro da vida cotidiana do proletariado.

Podemos observar já na cena inicial do filme a imagem de um rebanho de ovelhas, que na sequência são substituídos por operários entrando na fábrica, retratando uma realidade de submissão do ser humano.

Naquela época já existia cinema sonoro, entretanto o filme Tempos Modernos é um filme mudo, demonstrando assim o forte poder do capitalismo, pois só o capitalismo podia ter voz.

O capitalismo foi reportado no filme como forma de opressão social que fazia uso do Estado, o qual deveria ser o protetor da sociedade, mas que, no entanto, não exercia este papel.

O filme baseia-se no trabalho simples e fragmentado do operário, que dá condições apenas de trabalho, com uma carga horária elevada dos trabalhadores que começava as 6 horas da manhã e retornava para seus lares ao entardecer.

Eram totalmente precárias as condições de trabalhos no ambiente fabril, não oferecia sequer tempo para formação e treinamento, permitia apenas operário de massa, pessoas simples, pobres e em sua maioria sem formação educacional. Os operários eram totalmente subordinados.

A produção era controlada o tempo inteiro pelos supervisores, no filme esse fato se evidencia pela presença quase que constante do Presidente da empresa. Uma cena que mostra isso claramente é quando o alarme é acionado para que ocorra um revezamento.

Neste instante Carlitos deixa a linha de produção e se dirige ao banheiro, no momento que está só para fumar e pode relaxar do exaustivo esforço repetitivo, eis que surge a imagem do Presidente na tela, ordenando que volte imediatamente ao trabalho.

Os trabalhadores eram desumanizados, explorados com base na produção, nos movimentos repetitivos, automatizados e alienados de apertar parafusos e puxar alavancas.

Para os burgueses o fato de um trabalhador exercer a mesma atividade interruptamente fazia com que aumentasse sua produção na linha de montagem, pouco importava o conhecimento, a saúde, a limitação física e psicológica, o que importava era obter cada vez mais rendimentos.

Fato esse que Carlitos aparece na cena apertando os botões dos uniformes dos colegas, durante um surto sai apertando os botões da saia da secretária da indústria e do vestido de uma senhora que passava em frente à fábrica, da mesma forma com que apertava os parafusos no seu posto de trabalho.

Seu trabalho era tão mecânico que o trabalhador torna uma simples máquina, incapaz de diferenciar e de pensar. Essa ligação era tão intensa com a máquina que o trabalhador passou a fazer parte de sua engrenagem, cena essa retratada no momento em que o operário é engolido pela máquina.

O capitalismo sempre dava fortes sinais de domínio, um exemplo clássico foi à tentativa, embora frustrada, da máquina ¨Bellons¨ a qual foi anunciada com se fosse “a solução dos problemas”. Acreditaram que seria um artefato prático para alimentar os empregados enquanto os mesmos trabalhavam. Por consequência dessa tentativa o operário quase foi eletrocutado. A intenção era que com a máquina sobrava mais tempo para a produção, gerando assim mais capital.

O ritmo de produção era frequentemente acelerado pela imposição do chefe esta aceleração, fazia com que os operários trabalhassem de forma mecânica. A velocidade da produção era tanta

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