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Fichamento

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Por:   •  24/3/2015  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  197 Visualizações

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Fichamento

Resumo da Obra: Este estudo, partindo de dados coletados numa pesquisa sobre o trabalho das encarceradas no Presídio Regional de Pelotas, Rio Grande do Sul, e comparando-os com outras pesquisas realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, problematiza, com foco na relação mulher-trabalho-prisão, as estratégias do poder público em termos de políticas penitenciárias para realização das promessas de inclusão social das(os) apenadas(os).

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Estudar acerca de mulheres presas e trabalhadoras não é muito usual para os profissionais envolvidos com as questões criminais e penitenciárias, bem como não é comum que a realização desses estudos se desvinculem do mundo das mulheres e dos preconceitos que o cercam. Por conta dos pré-conceitos estipulados pela sociedade há muito tempo, as mulheres são vistas com olhos de exclusão. E não é diferente na área de pesquisa. Os pesquisadores não investem muito em pesquisas sobre a realidade das mulheres, e isso se agrava ainda mais em relação a mulheres encarceradas.

14 As semelhanças avançam no que se refere ao delito provocador de encarceramento. A predominância é tráfico de entorpecentes, delito que se tem demonstrado importante para a análise do contexto do encarceramento. A maioria das mulheres em cárcere, estão nessa situação devido a participação no tráfico de drogas. Por ainda ser vista como frágil e “indefesa” as mulheres são poucas vezes revistadas pela polícia, sendo assim, elas se envolvem no tráfico de drogas sendo chefiadas por homens.

As que são pegas pela polícia, são levadas pra prisão.

17 Sobre o trabalho realizado no espaço prisional, a pesquisa verificou que 13 das 17 entrevistadas possuiam ativiades laborais, sendo que 12 obtinham remição da pena. Durante seu tempo na prisão, as mulheres recebem cursos de formação e começam a desenvolver atividades como costura, faxina, artesanato, cozinha e etc. Tendo cumprido seu tempo de penitência, elas podem usar essa experiência na vida profissional fora da prisão.

25 Via de regra, são atividades que fazem do trabalho prisional um paralelo do trabalho destinado no papel feminino pela sociedade moderna. Em geral, as atividades insentivadas nos cursos e atividades da prisão, são ligados a área doméstica, demonstrando a visão limitada da sociedade quanto a capacidade tanto física quanto intelectual das mulheres.

23 Estar-se fora do lugar, significa produzir desordem. Segundo essa afirmação, mulheres que cometem crimes e estão em liberdade estão fora do lugar, e causam desordem na sociedade. Por outro lado, mulheres que ja estão aptas a voltar à liberdade estão voltando para seu lugar. Libertar mulheres capacitadas para o mercado de trabalho ajudará na ordem da sociedade.

28 As faxineiras voltarão a fazer faxina em casas de família (caso conseguirem esconder o estigma adquirido) Depois de passar pela prisão, as mulheres muitas vezes são vistas com maus olhos. E fica sobre elas o estigma de Ex-presidiária.

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