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Fichamento De Skocpol

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Por:   •  28/10/2014  •  2.396 Palavras (10 Páginas)  •  265 Visualizações

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Discente: Géssica Ziliotto Bellei

Número de matrícula: 1111740011

Curso/Período/Fase: Licenciatura em Ciências Sociais/Matutino/4ª

Universidade Federal da Fronteira Sul

SKOCPOL, Theda. El estado regressa al primer plano: estratégias de análisis en la invetigación social. Zona Abierta n. 50, jan-mar 1989, p. 71-122.

Resumo

Nas ultimas décadas um aumento do interesse pelo Estado nas ciências sociais comparativas vem tomando espaço, seja como um objeto de investigação ou como algo para se recorrer para explicar as consequências do Estado numa qualidade de ator de uma instituição que vem ocupando um lugar destacado nas diversas tendências técnicas procedentes das disciplinas importantes. Investigadores da América Latina, África e Ásia vem examinando o papel do Estado na configuração do desenvolvimento econômico nacional e na negociação com grandes companhias multinacionais.

Palavras-chave

Estado, desenvolvimento político, Grã Bretanha, Estados Unidos, organizações multinacionais.

Tese ou argumento central

A melhor maneira de alcançar uma convergência implícita estratégias de análise e raciocínio complementar é explorar as questões abordadas em uma série de estudos

considerados comparativos e históricos como fatores importantes e têm explorado como os estados influenciam processos políticos e sociais através de suas políticas e as suas relações com grupos sociais. (p. 3).

Polêmica

Otto Hintze pensa em estados como organizações que controlam o território nos fazendo esquecer as características essenciais comum a todos os sistemas políticos, a considerar as várias maneiras em que estruturas e ações do Estado são condicionados por contextos transnacionais historicamente mudado. (p. 11).

Stepan realiza a sua pesquisa sobre as elites estatais na América Latina para estabelecer regimes "inclusivo" corporativo ou "exclusivo". (p. 13).

Em sua obra Revolução, Ellen Kay Trimberger se concentra em uma série

casos históricos da Restauração Meiji no Japão, a revolução de Ataturk na Turquia

A revolução de Nasser no Egito e no golpe no Peru, em 1968, em que burocratas dinamicamente autônomos, que incluíram militares Estado assumiu e reorganizada.

Hugh Heclo oferece políticas sociais modernas no complexo-Bretanha e Swedenun relato histórico comparativa do desenvolvimento do seguro desemprego de longa duração e assistência política para os idosos nessas duas nações.

No trabalho de Skocpol em colaboração com Kenneth Finegold sobre as origens da política Nova fazendo negócio também sugere que em um "Estado fraco" pode

constituir contribuições estaduais autônomas para que o desenvolvimento da política interna possa ocorrer.

Charles Tilly e seus colegas investigaram as mudanças na forma de protesto coletivo, tanto violento e não violento. (p. 33).

Resumo ampliado do texto

Na última década, uma onda de interesse tem ocorrido pelo "Estado" em ciências sociais comparativos, seja como uma pesquisa ou como algo que é usado para explicar as consequências de interesse , o Estado como um ator ou instituição tem ocupado um lugar de destaque em uma extraordinária profusão de estudos de pesquisadores de diversas tendências técnicas de todas as disciplinas relevantes. A gama de assuntos estudados tem sido extensa. Os pesquisadores da América Latina, África e Ásia têm examinado o papel dos estados na definição de desenvolvimento econômico nacional e negociação com grandes empresas multinacionais. (p. 1).

Das teorias centradas com a sociedade e o renovado interesse pelo Estado

Das teorias centradas na sociedade junto com o renovado interesse pelo Estado não se pode negar que esta surgindo um notável campo intelectual, pois nas teorias e investigações das ciências sociais raras vezes se fala em Estado, com algumas exceções as formas de explicar a politica e as atividades governamentais pluralistas e estruturais que são predominantes nas ciências políticas e na sociologia dos Estados Unidos nas décadas de 50 e 60. Nestas perspectivas o Estado era considerado como um conceito antigo, associado a tediosos estudos jurídico-funcionalistas de princípios constitucionais em âmbito nacional.

O “governo” era considerado como um terreno em que os grupos de interesse de caráter econômico e os movimentos sociais normativos continham e se aliavam entre si para configurar as decisões sobre as politicas publicas. O próprio governo era levado muito a sério como um ator independente, e nas investigações comparativas, as variações das organizações governamentais se julgavam menos significativas que as funções gerais compartilhadas por todos os sistemas políticos das sociedades.

Nos clássicos pluralistas da política de New Haven, Richard Lee levantou a questão em prol da revolução urbana e isso foi amplamente documentado, porem não foram fundamentadas em nenhuma analise global, a referida questão centrava o Estado sobre as possibilidades de se criarem categorias para que os prefeitos utilizassem uma nova forma de recursos federais.

Os neomarxistas vem debatendo interpretações alternativas sobre as funções socioeconômicas desempenhadas pelo Estado capitalista, onde para alguns o Estado é um instrumento de dominação de classe; para outros um objetivo garantido das relações de produção e de acumulação econômica, e enfim para outros é um campo de lutas das politicas de classes.

Hebert Spencer e Karl Marx são teóricos fundadores muito opostos politicamente, mas coincidem no que diz respeito ao capitalismo industrial, onde o mesmo estava vencendo o militarismo e as rivalidades territoriais dos Estados. Para os dois a realidade socioeconômica em que se vivia a Grã Bretanha no século XIX previa o futuro de todos os países e do mundo em seu conjunto.

Renascimento de uma perspectiva europeia constitucional?

Conforme Skocpol Weber afirmava que os Estados são associações obrigatórias que reivindicam o controle dos territórios e das pessoas que nele habitam. Para Weber o que constitui o Estado são as organizações administrativas, jurídicas, arrecadação de impostos

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