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Fichamento: O Trabalho Do Assistente Social Em Tempo De Capital Fetiche

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Por:   •  22/8/2014  •  976 Palavras (4 Páginas)  •  2.737 Visualizações

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Fichamento

O Trabalho do Assistente Social em Tempo de Capital Fetiche

IAMAMOTO. M. V. Serviço Social em tempo de capital Fetiche: Capital Financeiro Trabalho e Questão Social. Ed. Cortez, 2010.

“[...] o trabalho do assistente social em tempo de capital fetiche consiste em sua tensas relações entre projeto ético-político profissional e estatuto assalariado [...] o Serviço Social é uma das especializações do trabalho, parte da divisão social e técnica do trabalho social”.(p. 415).

“O dilema condensado na inter-relação entre projeto profissional e estatuto assalariado significa, por um lado, a afirmação da relativa autonomia do assistente social na condução de suas ações profissionais, socialmente legitimada pela formação acadêmica de nível universitário e pelo aparato legal e organizativo que regulam o exercício de uma “profissão liberal” na sociedade (expresso na legislação pertinente e nos conselhos profissionais)”. (pag. 415)

“Em outros termos, conhecimentos e princípios éticos alimentam projeções profissionais historicamente determinadas, materializando a dimensão teleológica do trabalho do assistente social: a busca, por parte da categoria, de imprimir nortes ao seu trabalho, afirmando-se como sujeito profissional”. (pag. 416)

“Por outro lado o exercício da profissão realiza-se pela mediação do trabalho assalariado, que tem no Estado e nos organismos privado-empresariais ou não, os pilares de maior sustentação dos espaços ocupacionais desse profissional, perfilando o seu mercado de trabalho, componente essencial da profissionalização do serviço social.” (pag. 416).

“Verifica-se uma tensão entre projeto profissional que afirma o assistente social como um ser prático-social dotado de liberdade e teleologia capaz de realizar projeções e buscar implementá-las na vida social; e a condição de trabalhador assalariado, cuja ações são submetidas ao poder dos empregadores e determinadas por condições externas aos indivíduos singulares; às quais são socialmente forjados a subordinar-se ainda que coletivamente possam rebelar-se.” (pag. 416).

“Assim, um desafio é romper as unilateralidades presentes nas leituras do trabalho do assistente social com vieses orais fatalistas, ora messiânicos, tal como se constata no cotidiano profissional (Iamamoto, 1992ª) “(pag. 417)

“Em outros termos, o exercício profissional tem sido abordado em sua dimensão de trabalho concreto; em seu valor de uso social, como uma atividade programática e de realização que persegue finalidades e orienta-se por conhecimentos e princípios éticos, requisitando suportes materiais e conhecimentos para sua efetivação.” (pag. 418)

“As implicações do trabalho do Assistente social no circuito do valor-, de produção e distribuição do valor e de mais valias-, não são tratados, como se a “forma valor fosse mero cerimonial” na sociedade do capital fetiche.” (pag. 418).

“Com o desenvolvimento das forças produtivas do trabalho sob a égide do capital, o processo de trabalho passa a ser realizado sob a forma de cooperação de muitos trabalhadores e meios de trabalho, verificando-se, ao mesmo tempo, um parcelamento das atividades necessárias à realização de um produto, sem precedentes em épocas anteriores.” (pag.419)

“Sendo o assistente social um trabalhador assalariado, vende sua força de trabalho especializada aos empregadores, em troca de um equivalente expresso na forma monetária.” (pag.420)

“O assistente social é proprietário de sua força de trabalho especializado. Ela é produto da formação universitária que o capacita a realizar um “trabalho complexo”, nos termos de Marx (1985)”. (pag.421)

“O assistente social ingressa nas instituições empregadoras como parte de um coletivo de trabalhadores que implementa as ações institucionais, cujo resultado final é fruto de um trabalho combinado ou cooperativo, que assume perfis diferenciados nos vários espaços ocupacionais.” (pag.421).

“Na direção de expansão das margens de autonomia profissional no mercado de trabalho é fundamental o respaldo coletivo da categoria para a definição de um perfil de profissão: Valores

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