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Fichamento Referente ao Capítulo 4: Cultura e Humanização

Por:   •  8/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  504 Visualizações

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Fichamento referente ao Capítulo 4: Cultura e humanização

  1. Conceito antropológico de cultura

“No sentido amplo, antropológico, cultura é tudo o que o ser humano produz para construir sua existência e atendera suas necessidades e desejos” (p. 58).

“[...] o existir humano não é natural, mas cultural. E é cultural por ser simbólico, já que todo contato é intermediado pelos símbolos, isto é, pelos signos – [...] – capazes de representar o mundo.” (p.58).

“A linguagem humana substitui as coisas por símbolos, tais como as palavras, os gestos, a escrita, a pintura etc.” (p. 58).

“[...] a cultura é o conjunto de símbolos elaborados por um povo em determinado tempo e lugar, capacidade que inclui todas as formas de agir, pensar, desejar, exprimir sentimentos.” (p. 58).

“Por serem os mesmos em todos os tempos, os atos dos animais não têm historia, não se renovam, salvo as modificações que resultam da evolução das espécies e as decorrentes de alterações genéticas.” (p. 58).

“Por mais flexível que seja o comportamento desses animais, trata-se, no entanto, de uma inteligência humana, que é abstrata.” (p. 59).

“[...] o animal não domina o tempo – não faz história –, porque seu ato se esgota no momento em que ele o executa.” (p. 59).

“Ao reproduzir técnicas já usadas e ao inventar outras, novas, a atividade humana torna-se fonte de ideias.” (p. 59).

“[...] se o desafio da situação nova ultrapassa os recursos deixados pela tradição, o ser humano é capaz de, pelo pensamento, antecipar a ação futura, ou seja, inventar o instrumento.” (p.59).

“[...] a ação humana transformadora não é solitária, mas social, já que os indivíduos, ao se relacionarem para produzir sua própria existência, desenvolvem condutas sociais, a fim de atender às necessidades do grupo.” (p.59).

  1. Cultura e socialização

“O processo de socialização tem inicio pela influencia da comunidade sobre os indivíduos” (p.59).

“O mundo cultural é, dessa forma, um sistema de significados já estabelecidos por outros, de modo que, ao nascer, a criança encontra um mundo de valores dados, onde ela se situa.” (p.59).

“Por isso, a condição humana não apresenta características universais e eternas, pois variam as respostas dadas socialmente aos desafios, a fim de realizar a existência, sempre historicamente situada.” (p.60).

“[...] não há sociedade estática: em maior ou menor grau, todas mudam, em uma dinâmica que resulta no embate entre tradição e ruptura, herança e renovação.” (p.60).

“[...] se por um lado sempre há necessidade de um ponto de partida para que cada um possa se compreender – [...] –, por outro o ser humano exige a superação daquilo que ele herda, numa constante recriação da cultura.” (p.60).

  1. Sentido restrito de cultura


“Além do conceito antropológico de cultura, que abrange todas as manifestações culturais, podemos fazer um recorte para considerar um aspecto mais restrito, qual seja o da produção intelectual de um povo, expressa nas atividades filosóficas, cientificas, artísticas, literárias, religiosas, em resumo, nas suas manifestações espirituais.” (p.60).

“Na verdade, a cultura tem duas perspectivas, a do ter e a do ser.” (p.60).

“Vale lembrar que muitas vezes qualificamos de “cultos” indivíduos que apenas têm informações superficiais [...], um “verniz” que aparenta erudição, quando, na verdade, “a pessoa culta é aquela que domina os vários códigos das manifestações artísticas e sabe atribuir valores e significados mais profundos às obras de arte [...].” (p.61).

  1. Diversos tipos de cultura


“Como não vivemos um uma sociedade homogênea, qualquer produção cultural está sujeita a avaliações que dependem da posição social do grupo no qual ela surge, o que nem sempre permite isenção, dando margens a concepções preconcebidas sobre as produções de outros grupos.” (p.61).

“Outra confusão ocorre ao se identificar cultura de elite [...] como produção da classe dominante. De maneira geral, isso se deve ao pressuposto – enganoso – de que a verdadeira cultura seria a produzida pela elite.” (p.61).

  • A cultura erudita

“A cultura erudita é a produção elaborada, acadêmica, centrada no sistema educacional, sobretudo na universidade, também conhecida como cultura de elite ou alta cultura, por ser produzida por uma minoria de intelectuais das mais diversas especialidades [...].” (p.61)

“As produções de cultura erudita são as obras-primas que revolucionaram os diversos campos do saber e da ação, como as descobertas cientificas, os novos modos de pensar, as técnicas revolucionárias, as grandes obras literárias ou artísticas em geral, enfim, produtos humanos que provocam “cortes” na maneira de pesar e agir e que, por isso, se tornam clássicos.” (p.61).

  • A cultura popular

“O conceito de cultura popular é complexo, devido a razões já expostas. De maneira geral, consiste na cultura anônima produzida pelos habitantes do campo, das cidades do interior ou pela população suburbana das grandes cidades” (p.62).

“No sentido mais comum, a cultura popular é identificada ao folclore, que constitui o conjunto de lendas, contos, provérbios, práticas e concepções transmitido oralmente pela tradição.” (p.62).

  • A cultura de massa


“A cultura de massa resulta dos meios de comunicação de massa, ou mídia. São considerados meios de comunicação de massa o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo, a imprensa, as revistas de grande circulação, que atingem rapidamente um número enorme de pessoas pertencentes a todas as classes sociais e de diferente formação cultural.” (p.63).

“Essa cultura, distinta da erudita e da popular, começou a surgir após a Revolução Industrial, quando a ascensão da burguesia tornou mais complexa a vida urbana.” (p.63).

“Ao contrário da cultura popular, a cultura de massa é produzida “de cima para baixo”, impõe padrões e homogeneiza o gosto por meio do poder de difusão de seus produtos.” (p.63).

“A cultura de massa também procura se apropriar da cultura erudita e, quando o faz, pode resultar no kitsch. Este é um fenômeno típico da indústria cultural, quando se busca satisfazer determinado segmento social que possui aspirações “superiores” ao estágio cultural em que se encontra, seja econômico, seja intelectual.” (p.63-64).

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