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Fichamento entre o plágio e a autoria

Por:   •  19/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  615 Palavras (3 Páginas)  •  833 Visualizações

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Fichamento

Nome: Ana Carolina Costa Andrade

Bibliografia: SILVA, Obdália Santana Ferraz. Entre o plágio e a autoria: qual o papel da universidade? Revista Brasileira de Educação. v. 13, n. 38, p. 357-414, maio/ago. 2008.

  • A análise feita no texto tem como ponto de partida uma pesquisa de campo com 20 graduandos realizada em uma universidade pública do estado da Bahia.
  • A facilidade ao acesso de informações, textos, artigos e outros, promovida pela internet e a “natureza aparentemente pública do conteúdo on-line” (cf. pg. 358) se tornam fatores potencializadores do plágio.
  • “O plágio se caracteriza com a apropriação de direitos intelectuais. (...). É considerada violação grave à propriedade intelectual e aos direitos autorais, além de agredir frontalmente a ética e ofender a moral acadêmica” (cf. pg. 358).
  • “A concepção de plágio sofreu mudanças, de acordo com o momento histórico e as condições sociais de cada época” (cf. pg. 358). “Antes do Iluminismo, o plágio tinha sua utilidade na disseminação das ideias. (...) De acordo com a estética clássica da arte enquanto imitação, esta era uma prática perfeitamente aceitável. O verdadeiro valor dessa atividade estava mais na disseminação da obra para regiões onde de outra forma ela provavelmente não teria aparecido, do que no fortalecimento da estética clássica.” (cf. pg. 359).
  • A intertextualidade estabelece uma conexão com os outros textos, polifônico, palimpsesto (cf. pg. 360), diferindo-se do plágio, que consiste na apropriação de palavras e ideias sem o devido crédito aos autores correspondentes.
  • De acordo com Garschagen (s.d.) existem três tipos de plágio: integral, parcial e conceitual (cf. pg. 361).
  • “O fato é que a praticidade, a economia e a velocidade que os textos digitais oferecem – e que deveriam estimular um pensar diferenciado, uma sede de saber, em busca de novos conhecimentos – têm contribuído para potencializar essa ação dentro da universidade, quando ao aluno é proposto construir textos como resumo, resenha, artigo, entre outros.” (cf. pg. 361).
  • “A escola distanciou-se do objetivo de formar autores, (...); isto é, sujeitos autônomos, que se responsabilizem pelo seu dizer/escrever; que possuam autoria; um “eu” que se assume como produtor de linguagem e, nesse sentido, confere voz à sua identidade.” (cf. pg. 363).
  • “A construção do autor não se dá sem a formação do leitor, (...). E, na escola, a leitura sempre figurou como tarefa obrigatória, mecânica, que estimulava o aluno à cópia de texto dos livros, (...).” (cf. pg. 363).
  • “Ademais, é relevante salientar que, para além das questões éticas do plágio, a aprendizagem resultante de um processo que não reivindica “a prática da linguagem como fio condutor do processo de ensino-aprendizagem (Geraldi, 1997, p. 192) ou é superficial ou é inexistente.” (cf. pg. 364).
  • A escola possui um papel muito importante na formação do sujeito leitor/autor, porém, não o cumpre de forma correta. A ausência de autonomia na leitura/escrita e de espaços criativos para a construção da identidade do autor e elaboração de suas produções traz como resultado os plagiadores.
  • “Faz-se necessária uma reconfiguração na forma como o graduando se torna sujeito da escrita, ou como a ela se assujeita; que ele possa assumir uma nova posição diante da escrita: a de sujeito do conhecimento, que, ao participar intensamente, expondo suas ideias, possa também valorizar a produção intelectual do outro.” (cf. pg. 365).
  • A internet, como meio repleto de hipertextos e informações, é um instrumento valioso, que se usado de maneira correta e por sujeitos capacitados e conscientes de sua autonomia como leitor/autor, não potencializará o plágio, e sim a criatividade.
  • “(...), é preciso que a universidade passe a contribuir para que do seu âmago possam emergir sujeitos autônomos, seres da linguagem, cientes do lugar múltiplo, instável e provisório que ocupam na contemporaneidade.” (cf. pg. 367).

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