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Fundamentos Das Ciências Sociais

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Por:   •  30/9/2013  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  249 Visualizações

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Com a valorização do câmbio comercial, o comerciante burguês foi estimulado à produção. Grande produção essa que exigia planejamento, perspicácia no raciocínio e desenvolvimento de tecnologias que pudessem atender a demanda. A disputa por engenhos mais desenvolvidos foi inevitável, pois os produtores queriam um aceleramento em grande escala, barateando assim o valor de seus produtos, em troca de prêmios em dinheiro.

Nesse cenário, a busca pelo conhecimento e ampliação de novas técnicas, agrícolas e pecuárias, levou o homem a desprender-se também do visível para apreender realidades interiores e invisíveis, só discerníveis pelo uso adequado da investigação racional. Com isso, nos séculos XVI, XVII e XVIII, os museus começaram a crescer em números por toda a Europa.

Na base do individualismo e laicidade estimulados no Renascimento, a curiosidade científica se dirige a compreensão da sociedade, que agora é vista como uma realidade própria e diferenciada, em que os homens são agentes.

A república e a monarquia são encaradas como formas de intervenção do homem na realidade e não como resultado do acaso ou do destino da humanidade. Com isso, nesses primórdiosdo pensamento sociológico, já era possível se destacar a relação oposta entre o indivíduo e a sociedade.

O movimento filosófico que sucedeu o Renascimento foi a Ilustração, que apresentava firme convicção de que a razão era sua fonte de conhecimento, criticando toda crença sem base em fundamentos racionais, assim como a busca pela plena realização do homem. Os pensadores da Ilustração acreditavam que, através da razão humana, era possível lutar contra a ignorância e a superstição. A razão também ajudaria a acabar com as tiranias e a construir um mundo melhor.

Desse pensamento surgiram às compreensões das relações políticas, jurídicas e sociais. Com o aprofundamento do estudo nessas relações, foi desenvolvida a capacidade de se criar modelos que explicavam o funcionamento da vida social naquele momento. Eram construídas teorias racionais sobre a origem da riqueza e valor das mercadorias comercializadas. A Ilustração rejeitava toda forma de controle político que pudesse intervir sobre a racionalidade natural e física; defendia o regime econômico regido por leis naturais de oferta e procura a livre concorrência do melhor preço, produto e contrato, surgindo nessa fase economistas que identificavam na terra a única fonte de riqueza, ou seja, uma semente é capaz de gerar mil, os recursos nela se reproduzem. Eram esse os fisiocratas.

Surgiram defensores da racionalidade como base de organização da vida social e do pensamento humanos, alguns como: René Descartes, Denis Diderot, Jean-Jacques Rousseau (que afirmava que a base da vida estava no interesse comum e no consentimento dos homens em renunciar às suas vontades particulares em favor da sociedade coletiva, e também era contra a ideia da evolução, buscando desvendar a origem das diferenças sociais) John Locke. Esses filósofos davam inicio a uma forma de pensar que levaria a descobertas das bases materiais das relações sociais.

Ainda nesse período, o pai da ciência econômica, Adam Smith, surge com a análise científica, que identificou o trabalho como grande fonte de produção de valor, não mais a terra. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade

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