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Genero E Musica

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Por:   •  29/5/2013  •  2.566 Palavras (11 Páginas)  •  638 Visualizações

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ntrodução

A proposta deste trabalho Interdisciplinar é compreender as questões em torno da relação entre as classes sociais e cidadania sob a ótica do gênero, abordando os perfis de comportamento masculino e feminino, suas interações sociais e o que é definido culturalmente em função do outro. Sabendo que esses perfis se constituem na visão social, cultural e histórica.

A escolha do tema se justifica a partir da necessidade de se afirmar na trajetória histórica da mulher, o que levou a produção da percepção dos conflitos, dilemas e avanços inerentes a uma “nova sociedade” em que homens e mulheres são sujeitos de direitos e se expressão de acordo com os conceitos de sua cultura.

Para tanto, o presente estudo buscou refletir sobre o papel da mulher representado, a partir da contribuição na desconstrução de uma mentalidade que reforça o ângulo feminino, ao longo da história, levando em conta as questões de gênero, que vem atribuindo papéis e definindo lugares na sociedade para mulheres e homens. Além disso, a sociedade foi vinculada a um contexto de diversidades no respeito aos direitos de cidadania das mulheres, e como elas são representadas ao longo da história brasileira.

Podemos indagar neste contexto, a partir do gênero, classe social, cidadania e da identidade da mulher brasileira representada através de letras de músicas e da sua interação social, moral e ética dentro da estrutura social, para realizar o trabalho foram utilizados levantamentos bibliográficos sobre o tema, a partir de artigos acadêmicos, de leituras de livros, sites de filosofia, ciências humanas e de músicas em seus diferentes gêneros músicas, foram centrais para o estudo, os conceitos de gênero, de Cidadania, interação social e de Classes Sociais, bem como, nas questões de pesquisa, a identidade da mulher brasileira.

1.1 Gênero e Sexo

Para compreender a questão de gênero e de sexo, não basta apenas conceituarmos o que é gênero e o que é sexo, mas faz se necessário uma distinção entre os conceitos. O “gênero” foi desenvolvido é e sempre usado em oposição a “sexo”, para apresentar o que é socialmente construído, em oposição ao que é biologicamente dado.

Em geral, o termo “sexo” é usado para distinguir as diferenças fisiológicas, psicológicas, sociais e culturais entre homens e mulheres. O termo tem sido usado, desde 1970, para teorizar a questão da diferença sexual, e pontua uma divergência ao determinismo biológico implícito no uso de termos “sexo” ou diferença sexual. Ou seja, o determinismo biológico defendido por Laraia (2000):

Ele atribui as capacidades inatas ás raças ou grupos étnicos, que se diferem entre ”superiores” e “inferiores” em relação á cultura e a genética hereditária e que ambos, o homem e os animais precisam da sobrevivência dos genes para evoluir em seu comportamento. É um processo de endoculturação, isto é, a diferença não é em função normal e sem aprendizado diferencial.

Já Vinholes (2012) defende que:

“As definições de masculino e feminino enfatizam o caráter social e histórico das concepções baseadas nos papéis designados para homens e mulheres. Através de suas relações sociais, suas representações e as práticas que vivenciam, os sujeitos vão se constituindo”. [...] (VINHOLES, apud. GIDDENS, 2012. p.1)

Sendo assim, gênero e sexo devem ser compreendidos como distintos, o gênero tem sido cada vez mais usado como referência a qualquer distinção que se queira fazer entre masculino/feminino. Ultimamente a definição de gênero, é empregada para nomear o elemento socialmente construído por intermédio das identidades entre homem e mulher, que passou a ser teorizado, através das apreciações feministas que buscavam entender as causas da opressão feminina, como diretamente oposto ao sexo, que retinha o referente biológico e determinista das relações de gênero.

Em sua famosa frase, Simone de Beauvoir (1984) diz: “Não se nasce mulher torna-se mulher”. Com esta frase desconstrói-se a lógica do determinismo biológico e dos papéis atribuídos dos homens e das mulheres, e que pode ser mudado, mas que não se refere em parte dos integrantes da identidade humana, mas sim das construções culturais e, sobretudo, discursivas.

1.2 Interações Sociais, Classe Social e Cidadania.

Anthony Giddens (2005, p.103) “diz que diversos autores sustentam que os aspectos biológicos humanos são responsáveis pelas diferenças de comportamento entre homens e mulheres”.

Sendo assim, existe dentro destas diferenças de comportamento, a interação social que é definida como um processo formado pelos padrões sociais para distinguir a estrutura social da organização social.

‘‘Pode-se definir interação social como um processo pelo qual as pessoas agem e reagem em relação aos outros. Trata-se de uma ação social recíproca’’. (GIL, Antonio Carlos.p.77)

A ação social estabelece vínculos de status, papéis, relações interpessoais e instituições sociais e, portanto, a atuação do individuo para com o outro, que faz dela uma ação humana que se torna a fonte de um processo básico, podendo avaliar nossa conduta, que é aquilo que nos define quem somos e como devemos agir em uma determinada situação, para que aconteça ou não mudanças na conduta do ser humano.

A interação social, ao longo da vida, se desenvolve em muitas outras e é a partir delas que devemos nos definir como pessoas, como grupos e principalmente como sociedade. Segundo Mead (1934), “que analisou diversos trabalhos sobre a interação e que acabou proporcionando as bases para a essência da interação, por meio dos sinais e dos sons que cada indivíduo faz em diversas circunstâncias e que o corpo é consciente desses sinais que nos fazem formar a interpretação desses símbolos”. (GIL, Antonio Carlos, 2011, p.78)

Para tudo isso, existe os Status que é a posição que o indivíduo ocupa na estrutura social e que funciona como um rótulo social, pois ele serve para enquadrar um individuo na sociedade, que se desenvolve em um papel social que pode ser dito como um conjunto de direitos e deveres, e esses papéis se fazem lidar com as tarefas do cotidiano e que podem trazer vários problemas que acabam gerando conflitos entre os papéis.

As interações interpessoais estão caracterizadas pela competição, cooperação, conflitos e trocas dos indivíduos em uma relação pessoal como os relacionamentos afetivos e é nas instituições

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