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Gestao Empresarial

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Por:   •  11/10/2013  •  2.744 Palavras (11 Páginas)  •  181 Visualizações

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1. Conceito de orçamento

Orçamento é o plano financeiro estratégico de uma administração para determinado exercício. Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado.

Orçamento empresarial tem como objetivo identificar os componentes do planejamento financeiro com a utilização de um sistema orçamentário, entendido como um plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais de uma empresa através da formalização do desempenho dessas funções administrativas gerais.

Um orçamento, em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. O orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.

2. Orçamento geral

O orçamento geral é elaborado geralmente para um exercício social, mas pode ser elaborado para um período menor ou maior, de acordo com a necessidade de cada empresa. Este orçamento é composto de vários orçamentos específicos, que são agrupados e elaborados em sequência lógica, como efetivamente ocorrem os fatos empresariais na prática. No modelo simplificado apresentado neste artigo, serão utilizados os seguintes orçamentos específicos:

•grupo 1: orçamentos de vendas;

•grupo 2: orçamento de produção;

•grupo 3: orçamentos de gastos e despesas;

•grupo 4: orçamentos de compras e vendas;

•grupo 5: orçamentos de investimentos;

•grupo F: orçamentos de financiamentos.

Antes de iniciar a elaboração do orçamento propriaente dito, planejar as fases de sua elaboração também é uma atividade muito importante,

pois a utilização de premissas e critérios inadequados pode resultar em projeções bastante distorcidas e comprometer a qualidade dos resultados econômicos e financeiros projetados.

3. Orçamento Flexível

Tem como objetivo auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado. Esse tipo de orçamento avalia e controla os custos de despesas operacionais e de fabricação.

4. Pontos positivos do orçamento para a gestão.

O controle é peça fundamental para a alimentação do sistema com os resultados os gestores poderão tomar decisões alinhadas ao planejamento. Os orçamentos devem possuir uma linguagem comum, para facilitar o fluxo dos dados para que o acompanhamento por parte dos gestores seja mais compreendida nas tomadas de decisões.

Um dos pontos mais importantes do orçamento é previsão de vendas que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado uma analise dos aspectos se a empresa tem a capacidade produtiva que atenda as suas metas de venda. Analisando se a mão de obra esta qualificada para atingir a produtividade na qualidade pretendida e proposta pelos gestores. Já externamente deve se examinar a concorrência detalhada, forças, fraquezas, competitividade, acompanharem atentamente a legislação para que identifique novas oportunidades.

5. As questões tributárias para o Orçamento

É indispensável que o orçamento empresarial encare as questões tributárias como assunto de alta relevância, uma vez que uma empresa já se encontra liquidando os impostos relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-lo. A não observação de possíveis irregularidades quanto à situação fiscal da empresa pode levá-la a sofrer sérias consequências, como contratempos oriundos de autuações fiscais, ônus financeiros na obtenção de empréstimos e descrédito junto aos credores.

No âmbito da tributação, o orçamento empresarial surge como ferramenta poderosa e lícita para redução da carga tributária – o que é evidenciado na escolha cuidadosa da forma de apuração tributária: por lucro real ou presumido. Assim, mediante conhecimento legislativo e estudo cauteloso do quadro empresarial, pode-se amortecer o valor devido de tributos sem incorrer em infração fiscal. Salienta-se a importância de se fazer a escolha certa, pois como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva: no caso de decisão equivocada, esta terá efeito por todo o ano.

No lucro real, os impostos são calculados ao se apurar o lucro da empresa considerando-se todas as receitas e subtraindo-se todos os custos e despesas a ela referentes, conforme regulamento do Imposto de Renda. Faz-se necessário, para avaliar a conveniência da tributação segundo este regime, que se mantenha escrituração contábil no modelo da legislação comercial. Uma vez apurado o lucro contábil, procede-se às adições e exclusões previstas pela lei.

Aspecto relevante em se tratando do lucro real refere-se à Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Nesta forma de apuração, tais tributos se dão por regime não cumulativo, em que as alíquotas, em comparação com o lucro presumido, são mais altas: 1,65% para PIS e 7,6% para COFINS. Entretanto, para estes tributos, as empresas têm o direito de deduzir os créditos relacionados à aquisição de determinados insumos – o que não ocorre em se tratando do lucro presumido.

No lucro presumido, os impostos são calculados tendo como base uma porcentagem estabelecida sobre a receita, não importando a apuração do lucro. Uma das vantagens deste regime é a isenção da obrigatoriedade de escrituração contábil – desde que a apresentação Livro Caixa e da base utilizada para a apuração de impostos sejam mantidas.

Para a avaliação da conveniência de se optar pelo regime de lucro presumido, é essencial que se analise se a empresa

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