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Hegel - Para compreender a ciência (livro)

Por:   •  14/4/2016  •  Resenha  •  1.295 Palavras (6 Páginas)  •  1.081 Visualizações

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UEMS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

 

Julia Rodrigues Borgomoni

RESENHA DO CAPÍTULO 20 “O REAL É EDIFICADO PELA RAZÃO: GEORGE FRIEDERICH HEGEL” DO LIVRO “PARA COMPREENDER CIÊNCIA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA”.

Paranaíba

2015

Julia Rodrigues Borgomoni

RESENHA DO CAPÍTULO 20 “O REAL É EDIFICADO PELA RAZÃO: GEORGE FRIEDERICH HEGEL” DO LIVRO “PARA COMPREENDER CIÊNCIA: UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA”.

 

Resenha do livro: “Para compreender a ciência: Uma perspectiva histórica”, capítulo 22, apresentado à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS, Unidade Universitária Paranaíba – MS, como exigência parcial para a disciplina de I.M.C. e para Bacharelado do curso de Ciências Sociais.

Profº. Me. Michael Daniel Bom

                                           

                                                               Paranaíba

                                                                   2015

"Para compreender a ciência: Uma pespectiva histórica" (Capítulo 20),  Savioli, Marcia Regina & Zanotto, Maria de Lourdes Bara. - Rio de Janeiro : Garamond, 2014. - 4ª Edição.

Nascido em 1770 em Stuttgart e falecido em 1831, em Berlim, George Wilhelm Friederich Hegel, realizou seus primeiros estudos em Teologia, se formando pastor em 1793. Prosseguiu ampliando a sua formação em diversas áreas e posteriormente, virou professor e reitor da Universidade de Berlim.

Hegel foi alvo de muitas críticas e acusações por parte da corte e da igreja luterana, pois as suas ideias políticas e religiosas tinham um caráter revolucionário.

Algumas de suas principais obras são: Fenomenologia do Espírito (1807), Ciência da Lógica (1812 e 1816), Enciclopédias das Ciências Filosóficas Abreviada (1817) e Princípios da Filosofia de Direito, etc.

Seu foco primordial era os estudos sobre o “direito, à história e à política, enquanto âmbitos diversos da realização do homem em seu mundo”.

Hegel, assim como vários outros idealistas e intelectuais na Alemanha, recebeu várias influências do período da Revolução Francesa de 1789, da difusão de seus princípios: Liberdade, igualdade e fraternidade. Esses ideais franceses revolucionários, quando chegaram à Alemanha, onde foram efusivamente recebidos, onde ainda havia resquícios da velha ordem feudal e do despotismo político, permitiram aos alemães uma nova visão, colocando o país numa situação contrastante com os países em maior desenvolvimento industrial, França e Inglaterra, fazendo assim, surgir uma nova visão revolucionária por parte desses idealistas alemães, os quais fizeram surgir uma resposta àquele contexto histórico – uma doutrina filosófica – uma doutrina que visasse recuperar os ideais por eles defendidos e que procurasse superar os ideais vistos na Alemanha naquele contexto.

As principais idealizações de Hegel devem ser compreendidas tendo em vista o contexto histórico de sua época, marcado pelo empirismo Inglês, o qual defendia a supremacia da experiência sobre a razão, o qual Hegel se opôs, juntamente com o Kantismo, “no que se refere á impossibilidade de se conhecer a coisa em si (mesmo), o que para Hegel, limitaria a razão, mantendo vulneráveis as críticas empiristas.”

As idealizações de Hegel tinham um caráter revolucionário, sua filosofia, um movimento com um caráter dialético que “expressava o movimento constante e complexo a que está submetida toda a realidade”, um movimento o qual permitia a libertação do homem como sujeito autônomo, capaz de guiar seus desenvolvimentos pessoais, sob o escudo dos ideais revolucionários de 1789.

A dialética hegeliana constitui um sistema de compreensão da realidade, diante de um processo em contínuo movimento no qual o antecedente se supera e conserva no precedente, se transformando, imediatamente, em um novo antecedente, a ser novamente superado e conservado, e assim por diante, em um ciclo interminável de crescente determinação.

Sobre a compreensão da dialética hegeliana vemos a seguir:

“A compreensão da dialética hegeliana envolve a ideia de que toda a realidade é essencialmente “negativa”. A negatividade parte da natureza dos seres do mundo objetivo e do próprio homem, coloca em oposição aquilo que os seres são e suas potencialidades, sugerindo um estado de limitação, bem como a necessidade de superar tal estado em direção ao outro. A tal motivação ou luta dos seres em direção àquilo eu não são, Hegel atribui a força de um dever. Dever de perecer, de negar o estado anterior para ser substituído pelo novo, que realiza uma potencialidade presente no velho. Todas as transformações no mundo ocorrem conforme esse processo. [...]

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