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História Recente Da América Latina, Autoritarismos E Retorno à Democracia 1"

Trabalho Escolar: História Recente Da América Latina, Autoritarismos E Retorno à Democracia 1". Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/2/2015  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  636 Visualizações

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Curso: Ciências Sociais-

- “História recente da América Latina, autoritarismos e retorno à democracia 1”

“O poder não corrompe o homem; é o homem quem corrompe o poder. O homem é o grande poluidor”. Ulysses Guimarães.

“Os ideais perdidos”, outros dizem: tempos/décadas perdidas (anos 70 e 80), foi a respeito do processo ditatorial e por outro lado a esperança de um país melhor e lutas contra as ditaduras que levou vidas embora e nada parece que melhorou. Pois o presente está nas mãos de políticas neoliberais que mandam e desmandam no país e na América latina.

As transições foram demoradas e de muito sofrimento para o Chile e outros países da América Latina, o futuro exige lembranças, apesar de ruins, de um passado marcado pelo sangue e pela violência esmagadora da qual as ditaduras usarem-se.

Quando o autor coloca “crise da maturidade”, expõe a “ferida” ainda aberta de nações que não escolheram o futuro do país (como é o caso do Chile), foram apenas obrigadas a compartilhar/vivenciar de uma realidade ao qual era de censuras e medo. Nada melhor do que pensar o passado para poder refletir e agir no presente e futuro. As lutas pela democracia não aconteceram só no Chile, mas também no Brasil e Argentina, entre outros países da América Latina.

“Os sintomas são visíveis. No país, não há certeza quanto aos caminhos tomados, o desapego ante as instituições permanece e a classe política está desacreditada depois de 20 anos de administração abusiva do modelo neoliberal” (BRODSKY, 2013).

Podemos lembram sobre o processo de transição democrática no Brasil, que se inicia com as medidas tomadas no início do governo do Presidente Geisel na procura de “descumprir” o contexto autoritário, um exemplo é a reintrodução de algumas salvaguardas legais para os cidadãos, como habeas corpus.

Num contexto autoritário, a liberalização política é a expansão dos direitos e liberdade individual teve um alto custo para o governo autoritário. Trouxe como consequência, a multiplicação da participação da sociedade civil, possibilitando, dessa forma a médio e longo prazo, a reativação de movimentos sociais, e marcando o início do fim do regime autoritário na “América reprimida”.

“Quando o futuro se agita- e as pessoas se dão conta de que as coisas podem ser diferentes, como está ocorrendo agora - o passado retoma com brios e tudo o que aconteceu e que parecia ter ficado para trás exige ser levado em conta, explicado ou justificado”, sustentou o advogado, para quem a recuperação da memória se explica pela “vontade de futuro que surgiu no país” (BRODSKY, 2013).

As ditaduras militares sul-americanas foram produto de processos políticos, específicos para cada país, em que as direções democráticas e dos trabalhadores foram postas à prova na sua capacidade de exercerem seu papel diante da alternativa de revolução ou contra-revolução, e também da militarização crescente das economias centrais, sob pretexto da guerra fria, que, no entanto, superou os limites temporais desse marco político internacional, chegando até os dias de hoje

A crise do populismo e os sucessivos golpes de Estado (Brasil, 1964; Chile, 1973; Argentina, 1976) responsáveis pela fundação de Ditaduras Militares no Cone Sul teve apoio logístico militar e financeiro dos Estados Unidos que, abrindo mão dos seus escrúpulos liberais, apoiaram regimes de terror na América. O quintal dos Estados Unidos seria assim preservado da ameaça vermelha Soviética ainda que a custo do sacrifício da democracia.

“O populismo é um conceito impreciso, difícil de definir e, portanto, um instrumento de análise bastante defeituoso. Na América Latina aparece identificado a partidos, regimes políticos, líderes e práticas políticas, ou ainda a manifestações, estratégias ou sistemas políticos com características próprias e que apresentam como especificidade a referência ao povo, outra categoria tão imprecisa quanto a de populismo”. (MÄDER, [20-? p.3]).

A guerra fria acabou favorecendo a política imperialista dos Estados Unidos e da União Soviética, fornecendo uma justificativa ideológica para agressões militares a países do Terceiro Mundo, cada superpotência, através da guerra fria usava uma violência para controle de seus próprios domínios contra os que buscavam um certo grau de independência no interior dos blocos, sendo assim, apelava a ameaça da superpotência inimiga no interior dos blocos mobilizando sua própria nação e de seus aliados.

Com o fim da guerra fria, esta política econômica passou também a ser apresentada como uma peça chave do que podemos chamar de uma “utopia da globalização” financeira, vista como promessa de um caminho de convergência da riqueza oferecida aos países periféricos do sistema mundial. (MÄDER, [20-? p.1]).

Em 1970 foi um ano distinto para o Chile e para a América latina, enquanto o Brasil vivenciava o terrorismo de Estado do Governo Médici em meio ao “ouro de tolo” do falso milagre

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