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Hobbes

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Por:   •  19/10/2014  •  Tese  •  3.838 Palavras (16 Páginas)  •  176 Visualizações

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Hobbes

Leviatã I cap. XIII, XIV, XV,

Leviatã II cap. XVII, XVIII, XXI, XXIX.

Hobbes: Tutor de Carlos II.

Puritanismo, corrente forte que tenciona com o catolicismo.

Desenvolvimento industrial e capitalismo (Inglaterra)

Polo de tensão na Inglaterra: Monarquia x ‘República’/parlamentarismo/burguesia nascente.

Burgueses puritanos contra monarcas católicos.

*Cristopher Hill...*

Nascido em 1588, na Inglaterra dos Tudor, Thomas Hobbes foi influenciado pela reforma anglicana que ocorrera cinco décadas antes. A cisão com a Igreja Católica fez com que a Espanha interviesse nos assuntos ingleses enviando a Invencível Armada (“Grande y Felicíssima Armada”) fato que mais tarde seria relatado por Hobbes em sua autobiografia e terá grandes influências sobre sua obra. O século XVII foi de grande importância para a Inglaterra pois marca o começo do expansionismo colonialista ultramarino inglês, com a fundação de Jamestown, a primeira colônia inglesa nas Américas, em 1607. É também no século XVII que são lançadas as bases do capitalismo industrial na Inglaterra com a Revolução Gloriosa já na década de 80 do século XVII. É durante esse período que a Marinha Inglesa irá se consolidar como a maior e mais bem equipada marinha do globo, só perdendo a posição para os EUA no pós-2ª Guerra Mundial. A poderosa marinha irá contribuir para o acúmulo de capitais que irá financiar o expansionismo colonial, e mais tarde, industrial inglês.

O século XVII na Europa continental é o marco do absolutismo monárquico, tendo seu expoente máximo o Luis XIV, o Rei Sol que ficou famoso pela frase “L’État c’est moi” (O Estado sou eu). O Barroco também marcou o período e tinha influência da Contra-reforma (representado na Inglaterra pela revolução anglicana). A filosofia do barroco se baseava no dualismo existente entre o hedonismo e o medo do pecado ou fervor religioso – enquanto que a busca pelo essencialmente humano já havia começado no Renascimento; havia o receio do divino sobrenatural que poderia punir o terreno e transitório.

Quando Hobbes tinha 30 anos e já havia visitado a Europa continental pela primeira vez, uma revolta na Boêmia daria início à Guerra dos Trinta Anos, fato que irá reforçar para Hobbes a sua própria visão pessimista acerca da natureza humana destrutiva. Apenas 12 anos após o início da guerra no continente europeu, disputas políticas entre o Parlamento e o Rei inglês dão início a uma guerra civil na Inglaterra que perdurará por 10 anos.

1ª Guerra Civil (1642 – 1645)

Em julho de 1642, as forças parlamentares com apoio dos centros urbanos ingleses - e liderados por Oliver Cromwell que elabora o New Model Army (Novo Modelo de Exército) -derrotam o monarca inglês que possuía apoio das áreas rurais do país. O rei então é preso mas foge e fica escondido por 2 anos.

2ª Guerra Civil (1647-1648)

Prometendo benefícios e terra aos escoceses, Carlos I consegue formar um exército escocês que invade a Inglaterra pelo norte, no entanto, mais uma vez é derrotado pelas forças parlamentares. Pela aliança feita com os escoceses Carlos I é condenado traidor e executado no palácio de Whitehall em 1649.

3ª Guerra Civil (1650-1651)

Carlos II se vendo insultado com a morte to pai, sai do exílio na França, forma um exército que consegue entrar bastante dentro do território inglês mas ainda assim perde para as forças parlamentares e é obrigado a fugir de volta à França.

Conseqüências

Vitorioso em praticamente todas as batalhas, Oliver Cromwell instala a Comunidade da Inglaterra (Commonwealth of England) em 1649 que mais tarde converte em O Protetorado ou Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda (Commonwealth of England, Scotland and Ireland) até 1660. Durante esse período Oliver Cromwell governou com mão de ferro e muitas vezes esse período é chamado de “Ditadura de Cromwell”. Oliver morre em 1659 e seu filho, Ricardo Cromwell assume como Lorde Protetor. Ricardo convoca um novo Parlamento, mas este o derruba e chama Carlos II para assumir o poder em 1660, contanto que o novo monarca respeitasse as vontades do Parlamento.

O HOMEM É MAU POR NATUREZA.

O Leviatã (1651)

Neste espaço resumimos a obra de Thomas Hobbes, o Leviatã, com o fim de facilitar a leitura e compreensão de tão relevante livro. Aceitamos sugestões e críticas para que este seja alterado e agradecemos o acesso a nosso trabalho. Boa leitura!

Augusto Sticca, Didier Röhe, Manuel Socorro e Mariana Rabel

Capítulo 13:

Porque é importante essa frase?

Os homens são iguais nas faculdades do corpo e do espírito. O seu estado de natureza é um estado de guerra de todos contra todos.

Se dois homens, portanto, desejam a mesma coisa e esta não pode ser gozada pelos dois ao mesmo tempo, eles se esforçam para subjugar um ao outro. Uma atitude sensata, então, é a antecipação, ou seja, um homem subjuga o outro antes de ser subjugado. Esse ato deve ser executado de tal maneira que não haja a possibilidade de reação da parte de quem foi prejudicado, pois, se este possuir chance para a reação, certamente agirá de maneira muito pior com quem tentou mutilá-lo; destarte, quem se contenta somente com a sua própria defesa não dura muito tempo.

“Os homens não tiram prazer algum da companhia uns dos outros (...)”

São três as fontes de discórdia entre os homens:

1. Competição: buscar controlar os outros, lucros, conquistas.

2. Desconfiança: gera o desejo de segurança, de defesa de posses.

3. Glória: reputação, sensação de superioridade que desqualifiquem outras pessoas.

No estado de natureza dos homens, não existem as noções do que é justo ou injusto assim como não há a noção de propriedade (diferença do que é “meu”

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