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Humilhação social – um problema político em psicologia

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Por:   •  27/5/2014  •  Artigo  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  337 Visualizações

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HUMILHAÇÃO SOCIAL – UM PROBLEMA POLÍTICO EM PSICOLOGIA

- O Morador Impedido:

Esse tópico do texto, traz uma perspectiva interessante de relações na sociedade, mostrando as indagações culturais e as limitações trazidas por pessoas que vem de uma cultura mais simples mais estável (cidades pequenas, roças, tribos), chegando a locais de culturas mais agitadas com uma menor relação pessoal (grandes cidades), passando a se deparar com as dificuldades nesse choque cultural, ficando presos em bairros pobres, encarcerados pelo preconceito e pela falta de oportunidades.

Dessa forma muitos se frustram com essa condição, perdendo suas identidades culturais, passando a serem objetos de uma nova cultura, que são moldados dia após dia, por esse sistema cultural, vivendo assim de forma vegetativa, perdendo suas características intrínsecas de toda uma vivencia anterior, como a paisagem natal, a convivência com os vizinhos, as festas, até mesmo sua fala é descriminada, tendo assim que se adequar à nova cultura para que possa viver sem muitas restrições.

O tópico traz uma análise muito interessante sobre a luta pela demarcação de terras indígenas, mostrando essa, como uma forma de proteção contra a oculta segregação, que acontece quando a maioria de determinada sociedade não se identifica com uma vertente desta, assim tentam os igualarem por osmose, dessa forma os indígenas se tornam presas facílimas nessa cadeia alimentar.

- O Trabalhador Impedido:

O depoimento do frentista, que é meio que a base desse tópico, mostra a decepção deste com a situação que ele enxerga São Paulo, tudo é o dinheiro, e se assusta, que até pra comer precisa de dinheiro, vindo do interior de Alagoas onde quando não tinha o que comer ia à casa do vizinho na casa da tia, ele chega a São Paulo e se depara com um choque cultural imenso onde as pessoas não estão nem ai para as outras, o que importa é o dinheiro, você não tem amigos, você tem sócios, indiferentes ou inimigos, competidores.

Demonstra em seu depoimento que fugia da exploração vivida lá, essa causada por questões naturais, como exemplo a seca, hoje em São Paulo vive uma exploração creio eu muito mais humilhante e decepcionante, que é a dos homens sobre os próprios homens. Trabalhando em Alagoas, o trabalho, era a forma de sua própria melhoria de vida, foi pra São Paulo acreditando nisso, só teve decepção, o trabalho lá virou meio de sobrevivência, tem dinheiro vive, não tem a coisa complica.

O texto traz o trabalho à vida social como um mecanismo, onde as coisas são feitas metodicamente excluindo a relação social em pequenos realizações do nosso dia a dia, como comprar pão, que antes havia todo um ritual, a conversa com o padeiro a relação de amizade dia após dia construída, tudo isso se acaba dando prevalência ao dinheiro ao tempo, chegando a um certo ditado popular “tempo é dinheiro”, então não se deve mais perder tempo com uma conversa descontraída na hora de comprar o pão o jornal, pois já que o tempo é dinheiro, este também é um meio de sobrevivência quanto mais você tem, melhor você vive, essa análise me remetendo ao filme americano “O preço do amanhã”, que aborda o tempo literalmente comandado meio de sobrevivência, quanto mais tempo você

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