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Ideologia do trabalho no Brasil

Artigo: Ideologia do trabalho no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/9/2014  •  Artigo  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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O trabalhismo é um conceito que começa a ser estabelecido a partir da Revolução Industrial, quando começa a se organizar um movimento com vistas à melhoria da condição de vida dos trabalhadores.

O PDT, com o passar dos anos, o “movimento democrático trabalhista”, ligado a Internacional Socialista, que tem uma ideologia bem diferente da Comunista, segundo seu fundador, a começar pela democracia da sigla, começa a crescer e a gerar diferentes ideologias na defesa desse ideal, tendo uma variação de abordagem em relação ao tema. Nesse espectro se encontram desde as ideologias mais brandas como a democracia-cristã, passando pelo próprio trabalhismo, social-democracia, socialismo e chegando até as mais radicais como o comunismo e o anarquismo, como discussão no partido e a real viabilidade desses, experiência de Brizola durante seu exílio.

No Brasil, o “movimento trabalhista” só começa a ganhar corpo no início do século XX, na parte final da República Velha, vindo a se fazer mais presente na vida nacional por volta das décadas de 1920 e 1930. (o Partido Comunista Brasileiro – PCB foi fundado em 1922).

A ideologia trabalhista tem início na Inglaterra, com a criação de sindicatos de trabalhadores que visam lutar pela melhoria da qualidade de suas vidas, assim como a busca da regulação da atividade trabalhadora, bem como a busca pelo estabelecimento de direitos e garantias aos trabalhadores, tendo como exemplo o fim do trabalho infantil, o direito ao descanso semanal remunerado, um limite na jornada de trabalho etc.

No Brasil, a ideologia trabalhista ganha força através da ação política do Presidente Getúlio Vargas de estímulo à criação de sindicatos e o exercício de sua influência sobre eles e a classe trabalhadora, que acabará culminando com a fundação do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB em 1945.

O conceito do trabalhismo, tal como desenvolvido na Inglaterra, sofreu uma certa “abrasileiramento”, dando ensejo a uma ideologia tipicamente nacional, e tendo como um de seus principais ideólogos o sociólogo e político Alberto Pasqualini, que tinha como base os princípios do solidarismo cristão (democracia-cristã).

Definia-se o trabalhismo como expressão equivalente a de capitalismo solidarista. De acordo com essa expressão, a ideologia trabalhista reconhece o capitalismo como sistema econômico, não se opondo, portanto, à propriedade privada, mas defendendo uma intervenção do Estado na economia, de modo a corrigir os excessos do sistema capitalista, e atingir uma forma mais moderada e humana do capitalismo, dando ênfase nas políticas públicas com objetivo de melhorar a condição de vida dos trabalhadores, o que seria atingindo baseado na “conciliação de classes”.

O trabalhismo sustenta então a prevalência do trabalho sobre o capital, buscando a sua convivência harmônica, bem como a superação das diferenças de classe, sem violência, através da melhor distribuição da riqueza e da promoção da justiça social.

Tem-se então que o trabalhismo não defende o fim do capitalismo, mas sim o abrandamento de suas consequências como o faz a democracia-cristã, porém, a diferença entre as duas ideologias é que o trabalhismo é uma ideologia que dependendo da variante assumida pelo movimento trabalhista pode ser totalmente

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