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Imaginação Sociológica

Por:   •  6/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  719 Palavras (3 Páginas)  •  111 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Professora: Claudia Vicentini

Aluna: Isabela Kassia de Oliveira

Disciplina: teorias sociológicas

Exercício de observação

    Em uma manha sábado minha mãe me pediu para ir comprar ração para o meu cachorro Bob, os cachorros são um dos animais domésticos mais presentes na vida dos seres humanos, porem nem sempre foi assim, os cachorros tiveram um ancestral em comum com os lobos e se aproximaram dos seres humanos para se beneficiar dos restos de comida deixado por eles e em contra partida ofereciam proteção, hoje já não é esse mutualismo que mantem a relação entre o dono e o seu animal, o fato de ter um animal em casa está mais relacionado com necessidades afetivas do que com necessidade de proteção, aqui no Brasil animais como o cachorro ganharam tanto espaço que existem ONGs voltadas para proteção destes e quem os maltratar está sujeito a sofrer penalidades. Porem nem todos os lugares do mundo agem dessa forma, países como a China consomem carne de cachorro com a mesma naturalidade que consumimos carne de vaca, habito este totalmente repugnante para os indianos.

    Peguei o dinheiro e imediatamente me pus a refletir sobre a importância daquele símbolo econômico que na nossa sociedade representa status e segrega as pessoas de maneira tão cruel, sua presença ou sua ausência é fator determinante de um modo de vida luxuoso ou de necessidades, hoje ele está presente em praticamente todas as transações de trocas de mercadoria, mesmo que assuma outra configuração como o cartão de crédito, a estrutura é a mesma, quando não existia esse instrumento de troca, a maneira encontrada para se fazer trocas era o escambo, pratica que nas sociedades modernas praticamente está em desuso, salvo alguns casos em que as pessoas trocam alguns bens materiais por outros, como por exemplo, uma casa por um carro e mesmo assim o elemento dinheiro entra nesse enredo para equalizar a balança de valor entre um bem e outro. Junto com o status proporcionado com o dinheiro a também infortúnios e malgrados associados a subtração do patrimônio e até mesmo da vida por outras pessoas que tem interesse em possuir a riqueza de outro.

    No caminho até o pet shop comecei observar as vestimentas das pessoas e também a minha, assim como eu, a maioria usava uma roupa com o tecido jeans na parte inferior do corpo, mesmo sendo um tecido grosso para o nosso clima, o jeans tem ampla aceitação, a indústria conseguiu transforma-lo em uma vestimenta de inquestionável versatilidade, sendo usado desde ocasiões informais como no meu caso, a situações que exigem mais formalidade como em um ambiente de trabalho. O simples fato de que eu e todas as pessoas que vejo na rua usarem roupas já traz um contexto histórico imenso, sendo uma pratica tão naturalizada nas sociedades modernas que a sua ausência em ambientes públicos é considerado crime, o uso da roupa ao longo dos anos se desassociou da finalidade para o qual foi criado, na era paleolítica nossos ancestrais criaram vestimentas para se protegerem do frio, com o passar do tempo ela ganhou a função de esconder o corpo, e hoje esse habito quase universal ganhou dimensões que transcendem uma finalidade tão objetiva, através das roupas podemos identificar a qual grupo da sociedade aquele um individuo pertence, as vestimentas contêm traços específicos de estratos sociais geográficos, econômicos e culturais. Uma pessoa da alta classe normalmente é facilmente identificada pela sua “segunda pele” comprada em lojas de grife, o mesmo se aplica a um determinado estilo que é associado ao rock, ou a burca que é usada por mulheres mulçumanas.

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