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Memorial Do Processo De Institucionalização Do Serviço Social

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Por:   •  15/4/2014  •  1.936 Palavras (8 Páginas)  •  553 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

curso serviço social

JULYELLEN MARQUES GONTIJO DE OLIVEIRA

MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

MONTES CLAROS

Montes Claros

2013

JULYELLEN MARQUES GONTIJO DE OLIVEIRA

MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor e Pesquisa Social.

Professores: Maria Angela Santini

Paulo Sergio Aragão

Rodrigo Eduardo Zambon

Montes Claros

2013

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO...............................................................................04

2- DESENVOLVIMENTO....................................................................05

3- CONCLUSÃO................................................................................09

4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................10

1- INTRODUÇÃO

O serviço social surge como profissão ligada á ideologia dominante à doutrina social da Igreja Católica e como resposta

ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista para o controle da classe trabalhadora e a legitimação dos setores dominantes e do Estado.

Este trabalho refere-se á analise da trajetória que o Serviço Social desenvolve como profissão no Brasil, no sentido de reconstruir os compromissos, tendências e vínculos estabelecidos com as classes sociais que explicam as marcas e desafios que a profissão enfrenta atualmente.

Analisando a partir de que momento e contexto começam a surgir posturas que podem ser identificadas como posições divergentes daquelas que expressam o pensamento oficial do Serviço Social.

O significado social da profissão deve ser analisado em contexto com o processo de produção e reprodução das relações sociais. Desta forma, também, a institucionalização do Serviço Social como profissão se explica no contexto contraditório de um conjunto de processos sociais em choque nas relações entre as classes sociais antagônicas na consolidação do sistema econômico capitalista.

È nesse contexto que emerge o Serviço Social enquanto profissão legitimada na sociedade, para intervir nas seqüelas da "questão social", que fundamentalmente se vincula ao conflito entre o Capital e o Trabalho, decorrente das expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo

o seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado.

2- DESENVOLVIMENTO

O nascimento da profissão esta enraizada na questão social. Deu-se inicio na década de 30, na

emergência da questão social, como especialização do trabalho do Assistente Social, sob a influência da igreja católica européia de duplo sentido, manter sua atuação caritativa ao próximo e também garantir e ampliar espaço na organização do Estado. Segundo Behring e Bochetti (2007): Não existe precisão de período especifico do reconhecimento das políticas sociais. Sua relação relaciona-se à confluência dos movimentos de ascensão do capitalismo com a Revolução Industrial, das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal. Sua origem comumente esta relacionada aos movimentos de massa social-democrata e ao estabelecimento dos Estados nações na Europa Ocidental do final do século XIX. E sua generalização ocorreu na passagem co-capitalismo concorrencial para o monopolista, sobretudo, pós Segunda Guerra Mundial (1945).

Com a quebra da bolsa de valores o investimento se voltou para o mercado interno, na década de 30 houve um grande desenvolvimento industrial e pouco desenvolvimento agrícola, deslocamento dos investimentos no campo para as cidades. Como consequência houve êxodo rural, pois os centros industriais estavam nas grandes cidades, aumento da imigração, chegada das maquinas no país. Foi nesta época que surgiram os grandes problemas sociais, com o crescimento das cidades e com a falta de mão-de-obra qualificada. A questão social esta voltada para as desigualdades sociais do capitalismo, é produto do sistema de produção. O Estado começa a priorizar o sistema capitalista, para ele se consolidar no país. Para Spozatti (2007): No caso brasileiro é possível

afirmar, salvo exceções, que até 1930 a consciência possível em nosso país não apreendia a pobreza enquanto expressão da questão social. Quando esta se insinuava como questão para o Estado, era de imediato enquadrado como “caso de policia” e tratada no interior de seus aparelhos repressivos. Os problemas sociais eram mascarados e ocultados sobre forma de fatos esporádicos e excepcionais. A pobreza era tratada com disfunção pessoal dos indivíduos.

Pode-se afirmar que os modelos de sociedade que existiram e precederam, a sociedade capitalista e burguesa de nossos tempos esta dividida em dois campos, o proletariado e à burguesia, diferenciados socialmente pelas suas funções, a classe proletária destinada a carregar o fardo do trabalho físico e penoso, já a classe burguesa a usufruir os frutos do trabalho da outra classe, já que são detentores das propriedades, da autoridade e dos produtos de cultura.

Na década de 30 começam as primeiras manifestações da questão social, que exige um posicionamento do estado, primeiro pela nova ordem produtiva e segundo pelos trabalhadores. O serviço social surge como uma tecnificação da profissão. Propiciou a legislação social (legitimou) privilégios só para quem fazia parte desse sistema. Assistencialismo paternalista como forma de controlar a sociedade. Com o agravamento da questão social o Estado se vê obrigado a intervir não apenas na regulamentação no mercado de trabalho, mas também no controle de uma política assistencial de atendimento a pobreza. Surge na década de 40 o Conselho Nacional de Serviços Sociais, a LBA, o Senai e o

Sesc. Nesse momento o Serviço

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