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Memorial Serviço Social

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Por:   •  17/11/2014  •  1.422 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO A DISTANCIA CONECTADO

CURSO SERVIÇO SOCIAL

Nome

MEMORIAL DA TRAJETORIA DO SERVIÇO SOCIAL

Esplanada

2014/2

NOME

MEMORIAL DA TRAJETORIA DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social – Noturno.

Disciplina: Gestão Social; Serviço Social e Terceiro Setor; Oficna de Formação Social; Pesquisa Social

Professora: Maria Angela Santini; Paulo Sergio Aragão; Rodrigo Eduardo Zambon

Esplanada

2014

SUMARIO

1.0 INTRODUÇÃO___________________________________________03

2.0 TRAJETÓRIA INSTITUCIONAL DO SERVIÇO SOCIAL___________04

3.0 CONSIDERAÇÃO FINAL____________________________________06

4.0 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA______________________________07

1.0 INTRODUÇÃO

O Serviço Social tem sua raízes inseridas na luta das relações contraditória de trabalho x capital de trabalhador x burgueses. Iniciou-se como estratégia política do Estado para controlar os trabalhadores através do assistencialismo, sendo institucionalizado para mediar às ações do Estado e das Instituições privadas, se reorganizando e reconceituando ao longo da sua trajetória, ganhando grandes dimensões em sua prática, como direito do cidadão e dever do Estado.

Assim, como a sociedade, as instituições, sejam elas, públicas ou privadas possuem uma contraditória conjuntura, exigindo dos seus profissionais do Serviço Social uma perspectiva que demanda garantia de acesso aos direitos dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que reduza os custos da força de trabalho utilizada para garantia desses direitos. Porém nas ultimas década, o Serviço Social, deu um salto qualitativo com a elaboração do Código de Ética do Assistente Social, possibilitando com isso uma intervenção do profissional de forma sistemática para consolidação dos direitos da população.

2.0 A TRAJETÓRIA INSTITUCIONAL DO SERVIÇO SOCIAL

O Serviço Social iniciou-se a partir do desenvolvimento do capitalismo, no período da Revolução Industrial, como estratégia do Estado para suprir a necessidade da classe trabalhadora com ranços assistencialista, paternalista, clientelista e da filantropia. As diferenças impostas pelo capital dividiam a sociedade entre oprimida e opressora, ficando a primeira com os proletariados e a outra com os burgueses, hoje, o Serviço Social não permite mais vínculo com caridade, graças ao entendimento da relação capital x trabalho no interior da sociedade capitalista.

Em consonância com o contexto histórico do período da Revolução Industrial, o Serviço Social é tido como profissão interligada à operacionalização das políticas sociais, articulada entre o setor público e setor privado, nesse processo ocorrem a legitimação e a institucionalização do Serviço Social e a criação de algumas instituições, a citar: Legião Brasileira de Assistência (LBA), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Social da Industria (SESI), Fundação Leão e a Previdência Social, porém, nas décadas de 1970 e 1980 o Serviço Social tem-se a necessidade de uma revisão curricular e formação profissional, denominado Movimento de Reconceituação, passando então, a ter uma nova perspectiva marxista, antes entendida, erroneamente, que era pautada no cientificismo e no formalismo, afastando o Serviço Social do espaço institucional por entender-lo como instrumento de dominação.

O Serviço Social busca, então, o fortalecimento da prática institucional, configurando-se como uma profissão mediadora entre o Estado e a sociedade civil, que segundo Silva (2006) repercutiu na dimensão político-organizativa, dimensão acadêmica e dimensão interventiva. A partir desse fortalecimento possibilitou a criação de várias instituições, a saber: Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social (ABESS), Associação Nacional de Assistentes Sociais (ANAS), Conselho Federal de Assistência Social (CFAS), hoje, conhecido como Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), sendo que as duas últimas instituições passam a ser responsável pela normatização e fiscalização do exercício profissional no território nacional, o Centro de Documentação e Pesquisa em Políticas Sociais e Serviço Social (CEDEPSS), culminando em um encontro para a discussão sobre o currículo mínimo do Serviço Social, o aprofundamento da questão social e o desenvolvimento do núcleo de fundamentação do trabalho profissional e a inter-relação com as demais disciplinas.

As instituições refletem um espaço contraditório, assim, como a sociedade, exigindo do Assistente Social, através do Serviço Social, uma prática alinhada à conjuntura que se apresenta naquele dado contexto social, cultural e econômico, na perspectiva da garantia de acesso ao direito, da autonomia e o empoderamento da demanda, sendo a expressão da vitória da classe operaria na luta pelo reconhecimento da sua cidadania, o direito do

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