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Novo Modelo De Sociedade

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Por:   •  2/6/2014  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  507 Visualizações

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Novo modelo de Sociedade

30 de outubro de 2013

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Há um debate que, quer queiramos ou não, terá que ser feito por todos os segmentos da sociedade, do Brasil e do mundo. O modelo atual de desenvolvimento, na forma como foi concebido e concretizado, se esgotou. Estamos vivendo alguns paradoxos que precisam, certamente, serem aprofundados. Proponho-me a debater, sem qualquer pretensão de esgotar o assunto, alguns destes temas.

O primeiro deles se identifica como a luta da Velha Economia versus a Nova Economia. A Velha Economia, do uso extensivo de mão de obra, do fazer mais do mesmo, da dilapidação do meio ambiente, da qualidade deficiente. A Nova Economia preocupada com a sustentabilidade (fazer mais com menos), com a personalização dos produtos, com profissionais que se identificam com o “saber pensar”.

Não é difícil perceber para onde caminha o futuro. Também, não é difícil fazer o diagnóstico do que é necessário para o país e o estado fazerem para se tornarem competitivos. Recentemente li um artigo no Diário Catarinense em que o presidente da FIESC – Glauco J. Côrte – dizia ser o termo mão de obra, depreciativo. Para a Nova Economia é essencial prepararmos as pessoas para o “saber pensar.” Logo, a Educação é fundamental para o processo de enquadramento na Nova Economia.

O segundo paradoxo é o da Geração de Empregos versus o Crescimento Populacional. O mundo atingiu, recentemente, a marca de 7 bilhões de habitantes. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) perto de 1 bilhão não têm emprego e vivem com menos de U$2 por dia. Nunca, na história da humanidade, houve um número de eliminação de empregos como nos dias atuais e, com um dado interessante, os eliminados não migram para outros setores da economia como aconteceu nas revoluções anteriores. Logo, permanecem desempregados.

Há dois livros que abordam o tema com profundidade. O “Fim dos Empregos”, de Jeremy Rifkin (Editora M. Books) e “Um Mundo Sem Empregos”, de Willian Bridges (Editora Makron Books). Os dois autores fazem uma abordagem fria e realista do tema e chamam atenção para os eliminadores do emprego: mecanização, robotização, informatização e virtualização. Enquanto no processamento da revolução industrial as pessoas eram transferidas da agricultura para a indústria e, posteriormente, para a área de serviços, agora isto não ocorre e, o posto de trabalho, é eliminado.

Podemos afirmar com segurança que, todas as funções que tiverem como característica a repetição, serão eliminadas. Os exemplos se espalham pelo mundo. Tudo é uma questão de custo – benefício; enquanto for mais barato manter pessoas trabalhando isto será feito. Caso contrário informatiza-se, robotiza-se, mecaniza-se ou virtualiza-se.

Não podemos nos iludir com os índices de emprego que são veiculados, mês a mês, no Brasil, que mostram um quadro tranquilo. Os empregos gerados no Brasil são empregos de baixo valor agregado. São empregos típicos da Velha Economia, pois nosso preparo educacional não nos permite atender as necessidades da Nova Economia. Para deixar bem claro este posicionamento: revistas de economia mostram as disponibilidades de vagas na área de Tecnologia de Informação (TI), que chegam a números extravagantes e que estão disponíveis sem candidatos a ocupá-las. Voltamos à Educação!

Importante o depoimento do professor e cientista político americano Francis Fukuyama à revista

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