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O Novo Paradigma

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Por:   •  3/3/2015  •  403 Palavras (2 Páginas)  •  109 Visualizações

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Nem sempre é fácil aceitar o novo, especialmente quando este novo é referente a conceitos anteriormente fixados como corretos, como se uma seta luminosa indicasse “ei, o caminho é esse.” O que Boaventura de Sousa Santos discorre em sua obra, então, é exatamente o aceitar desse novo e o trilhar de um novo caminho – não em detrimento do antigo, mas sim em evolução do mesmo; o lançar de um novo olhar sobre um modelo/paradigma, outro dominante, como sugere seu próprio nome.

Para descontruir o paradigma dominante e defender o novo, aqui chamado de paradigma emergente e sustentado em 4 pilares, primeiro Boaventura faz uma trajetória e explica como o paradigma dominante assim se impôs, entre o século XVI e o século XIX, e como a própria ciência, sua base (ele defende que a ciência e o que dela decorre é o modo de chegar até o conhecimento científico), foi pouco a pouco dando estofo a um novo modelo emergente.

Ele se firma em 4 pilares. O primeiro afirma que “todo conhecimento é exato e humano”. Com isso, Santos quer dizer que o antigo modelo que afirmava que apenas as ciências naturais eram a fonte de conhecimento não se sustenta mais diante do emergir das ciências humanas e da subjetividade – ou seja, tudo carrega um pouco de ambas as vertentes e são elas, juntas, que vão levar ao conhecimento.

No segundo pilar, Boaventura defende que “conhecimento é local e total”. Aqui, o autor defende a ideia que começa no primeiro pilar, afirmando que é preciso expandir o conhecimento por diversas áreas – a chamada interdisciplinaridade. É preciso haver a consonância, onde uma área completa a outra, um conhecimento leva ao outro. No terceiro pilar, “todo conhecimento científico é senso comum e vice-versa”, o autor defende que a nova ciência resgata o senso comum, outrora relegado pelas antigas correntes. E esse senso que irá permitir a interação defendida pelo segundo pilar e dar sentido a tudo.

O quarto e último pilar vem com a ideia de que todo conhecimento é autoconhecimento, chamando atenção para a valorização que a nova ciência confere a subjetividade, pensamento também rejeitado pela antiga. O autor justifica que a separação anteriormente estabelecida entre objeto e homem só prejudicava e que esse estudar e, ao mesmo tempo, se autoestudar, que ajudará o ser humano a chegar até o seu objetivo, de firmar o novo paradigma e adentrar cada vez mais nos campos do conhecimento.

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