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O OLHAR SOBRE A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM SEU FAZER PROFISSIONAL

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Por:   •  31/10/2014  •  2.831 Palavras (12 Páginas)  •  1.029 Visualizações

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O OLHAR SOBRE A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM SEU FAZER PROFISSIONAL

Nyelle Josino Bergamo*

RESUMO

Este artigo tem por finalidade a promoção de uma reflexão sobre o exercício do assistente social, bem como suas práticas em seu campo de atuação, os olhares que este profissional atrai para si, visando como o mesmo se comporta, sabendo das dificuldades que este enfrenta ante a um Estado omisso, buscando minimizar as falécias causadas pelo sistema capitalista que resultam na questão social. Sabendo-se que não há fórmulas para esse fazer profissional, todos seus atributos e apropriações de conhecimentos, acarretam aos assistentes sociais uma necessidade constante de renovação e determinação pra que estes sejam vistos como profissionais capacitados a fazer o que lhes é proposto levantam a questão de qual postura correta a manter,diante das dificuldades vigentes para apresentação de um trabalho de excelência.

Palavras-chave: Serviço social, Atuação profissional, Campo de atuação

* Graduanda 4º periodoem Serviço Social-Faculdade Norte Capixaba-Unisam

E-mail:Nyellebergamo@hotmail.com

1- INTRODUÇÃO:

Algumas lacunas existentes no exercício profissional da Assistência Social geram perguntas que necessitam de respostas imediatas ou que ao menos nos faça refletir o porquê dessas questões se repetirem com tanta regularidade. Tem se percebido numa constante que grande parte dos profissionais do Serviço Social ao conseguir se engajar num campo de atuação, em um curto espaço de tempo se sinta perdido e/ou desmotivado. Mas porquê? Se há tanto a ser feito, se seu trabalho exige do mesmo, vivacidade e motivação, qual seria a explicação lógica para esse fenômeno que assombra essa classe? O objetivo deste é abordar alguns conflitos existentes na atuação do profissional quando o mesmo já está em inserido em seu campo de trabalho.

Mediante a aclarada necessidade de um profissional pujante, percebemos a necessidade de alertar aos profissionais e aos graduandos em Serviço Social, quanto à constatação de algumas armadilhas nas quais estes profissionais poderão vir a cair, caso não percebam a necessidade de constate vigilância em seu fazer profissional. Sendo um profissional que lida com questões tão complexas o mesmo pode vir a cometer “pequenos deslizes” e estes poderão descaracterizá-los quanto a um bom profissional. Sabendo-se que seu exercício de dedicação deve ser constante e diário, é por essa causa que levantaremos questões tão desafiadoras, afim de que haja reflexão, dos profissionais e dos futuros profissionais, para que assim estes não se percam ao longo do caminho, mantendo assim acessa a chama que os moveu ao longo do curso, e que os moverá por toda a vida, que terá suma importância na vida de outrem que sá de toda uma sociedade. “Não há realidade que não tenha nascido de um sonho.” Pequenas atitudes poderão ter grandes reflexos futuros.

2- O que é? E para que Serviço Social?

O Serviço Social carrega desde seu nascimento preconceitos relacionado com a forma que este nasceu. Em seu “berço” caritativo, passo a passo a idéia de profissão foi sendo fundamentada. A “briga” por espaço de uma profissão legitimada trouxe ao Serviço Social o Status de profissão que media e garante direitos. Em meio ao caos estabelecido em nossa sociedade, o Serviço Social trabalha com as diversas expressões da Questão Social, dela resultam as atividades na qual esse profissional, interage buscando minimizar a gama de problemas resultantes da contradição capital versus trabalho. Assim podemos dizer que o Serviço Social é uma profissão que visa “curar” pequenas feridas de um “corpo” complexo como é o de uma sociedade, para que assim esta possa estar em plena condição de “saúde”.

Essa tarefa não é nem de longe uma das mais fáceis, por isso, este profissional necessita ter competência para lidar com as crescentes dificuldades que existem nesse meio. Para tal, este conta com uma formação, a sua graduação consiste em nomes reconceituados, como: IAMAMMOTO, CARVALHO, SOUSA, NETTO, MARY RICHIMOND, YOLANDA GERRA, KARL MAX, entre outros autores que defenderam o surgimento, a prática e a legitimação, instrumentalização e o objeto de um profissional liberal e competente capaz de lidar com uma constante demanda do caos social e um Estado que não se responsabiliza do encargo de dar proteção social. Assim garantir os direitos seria uma forma de “compensar” as falésias desse Estado que se omite em favor do capital.

(...) Entretanto, tal conhecimento seria insuficiente se a ele não acrescentasse a operatividade propriamente dita, a capacidade de os homens alterarem o estado atual de tais objetos (GUERRA, 2000).

Várias conquistas se deram desde o seu surgimento, uma delas é o código de ética*, que regimenta o dever e o fazer da profissão. Em meio à subjetividade de cada profissional,à medida que o conhecimento é desenvolvido, são advindas novas habilidades, assim a capacitação e a qualificação do profissional resultam num maior aprendizado e este aprendizado resulta em aplicação social.

Esta aplicação social, por sua vez gera garantias, essas garantias geram transformações,essas transformações têm como finalidade um trabalho de excelência que visa levar ao usuário do serviço um conhecimento, uma segurança, ou seja, em suma qualquer via que resulte em mudança do seu estado inicial, dando-lhe meios para uma vivência mais digna através da garantia de direitos. O assistente social deve ser um articulador astuto, perspicaz, sensível, de percepção aguçada para encontrar solução mesmo diante dos desacordos, incoerências e desarmonias.

Exige-se um profissional qualificado, que reforce e amplie a sua consciência crítica: não só executivo, mas que pensa, analisa, pesquisa e decifra a realidade. Alimentado por uma atitude investigativa, o exercício profissional cotidiano tem ampliado as possibilidades de vislumbrar novas alternativas de trabalho nesse momento de profundas alterações na vida em sociedade. O novo perfil que se busca construir é de um profissional a finado com a análise dos processos sociais, tanto em suas dimensões macroscópicas quanto em suas manifestações quotidianas: um profissional criativo, capaz de entender o tempo presente, os homens

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